Margarida Marques foi convidada a sair do Governo em maio

01-08-2017
marcar artigo

Margarida Marques foi informada em maio pelo ministro dos Negócios Estrangeiros que o primeiro-ministro queria que saísse do Governo, apurou o Expresso. O momento para a saída não ficou logo acertado pois nessa altura António Costa ainda não sabia qual a melhor oportunidade para mexer no Governo. O pretexto veio a acontecer esta semana com as demissões de três secretários de Estado pelo facto de terem sido constituídos arguidos no caso das viagens da Galp.

A saída da secretária de Estado dos Assuntos Europeus, que se concretizou ontem, estará ligada a mal-estar entre alguns membros do corpo diplomático. E não partiu da iniciativa da própria, como Margarida Marques disse a vários órgãos de comunicação social. À edição semanal do Expresso, que está hoje nas bancas, afirmou que havia sido chamada pelo ministro Augusto Santos Silva. “Foi-me transmitido que por decisão do primeiro-ministro eu iria sair”, disse. “Não pedi explicações” porque “estas coisas acontecem na vida política”. O seu lugar foi ocupado por Ana Paula Zacarias, diplomata de carreira e com boa imagem no meio diplomático, o que permite serenar os ânimos internos.

O Público noticia este sábado que a gota de água para António Costa a afastar terá sido a má condução do processo de candidatura de Portugal à Agência do Medicamento, por esta ter considerado à partida que não valia a pena ponderar a cidade do Porto por razões técnicas. A carta de António Costa a Rui Moreira a comunicar que a cidade escolhida era Lisboa tem a data de 8 de junho e foi enviada já depois de ter sido comunicado a Margarida Marques que iria sair do Governo na primeira oportunidade.

Depois dessa carta, o autarca do Porto e políticos de vários quadrantes queixaram-se da exclusão da cidade. Costa acabou por reabrir o processo e trocou a candidatura de Lisboa a acolher a sede da Agência Europeia do Medicamento pela do Porto.

Margarida Marques foi informada em maio pelo ministro dos Negócios Estrangeiros que o primeiro-ministro queria que saísse do Governo, apurou o Expresso. O momento para a saída não ficou logo acertado pois nessa altura António Costa ainda não sabia qual a melhor oportunidade para mexer no Governo. O pretexto veio a acontecer esta semana com as demissões de três secretários de Estado pelo facto de terem sido constituídos arguidos no caso das viagens da Galp.

A saída da secretária de Estado dos Assuntos Europeus, que se concretizou ontem, estará ligada a mal-estar entre alguns membros do corpo diplomático. E não partiu da iniciativa da própria, como Margarida Marques disse a vários órgãos de comunicação social. À edição semanal do Expresso, que está hoje nas bancas, afirmou que havia sido chamada pelo ministro Augusto Santos Silva. “Foi-me transmitido que por decisão do primeiro-ministro eu iria sair”, disse. “Não pedi explicações” porque “estas coisas acontecem na vida política”. O seu lugar foi ocupado por Ana Paula Zacarias, diplomata de carreira e com boa imagem no meio diplomático, o que permite serenar os ânimos internos.

O Público noticia este sábado que a gota de água para António Costa a afastar terá sido a má condução do processo de candidatura de Portugal à Agência do Medicamento, por esta ter considerado à partida que não valia a pena ponderar a cidade do Porto por razões técnicas. A carta de António Costa a Rui Moreira a comunicar que a cidade escolhida era Lisboa tem a data de 8 de junho e foi enviada já depois de ter sido comunicado a Margarida Marques que iria sair do Governo na primeira oportunidade.

Depois dessa carta, o autarca do Porto e políticos de vários quadrantes queixaram-se da exclusão da cidade. Costa acabou por reabrir o processo e trocou a candidatura de Lisboa a acolher a sede da Agência Europeia do Medicamento pela do Porto.

marcar artigo