Posição de Portugal face à Rússia pode evoluir, diz secretária de Estado

02-04-2018
marcar artigo

Cronologia interativa: O que sabemos sobre o caso Skripal

A posição de Portugal no que diz respeito à crise diplomática com a Rússia não está fechada, e pode evoluir, disse esta quarta-feira, no Parlamento, a secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias.

Falando na comissão parlamentar dos Assuntos Europeus, a secretária de Estado diz que a posição do Governo, que optou por não expulsar diplomatas russos, mas por chamar para consultas o embaixador português em Moscovo, pode agravar caso sejam tomadas decisões conjuntas na reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, a 16 de abril, e do Conselho Europeu, em junho.

Ana Paula Zacarias defendeu a posição do Governo, negando que Portugal tenha ficado isolado ao não expulsar diplomatas, como já fizeram mais de 25 países, e apontou os exemplos do Luxemburgo, Malta, Eslováquia e Bulgária, que também se limitaram a chamar os seus embaixadores para consultas.

Portugal tem dito que prefere que sejam tomadas medidas concertadas a nível das instituições europeias e recusa a ideia de que a sua posição represente uma falta de solidariedade com Londres.

A secretária de Estado lembrou ainda que Portugal tem apenas três diplomatas em Moscovo, e que caso a Rússia respondesse com a expulsão desses, o país perderia as antenas que tem naquele país. “E depois como é que obtemos a informação de que tanto precisamos?”, perguntou, em declarações reproduzidas pelo jornal “Público”.

Cronologia interativa: O que sabemos sobre o caso Skripal

A posição de Portugal no que diz respeito à crise diplomática com a Rússia não está fechada, e pode evoluir, disse esta quarta-feira, no Parlamento, a secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias.

Falando na comissão parlamentar dos Assuntos Europeus, a secretária de Estado diz que a posição do Governo, que optou por não expulsar diplomatas russos, mas por chamar para consultas o embaixador português em Moscovo, pode agravar caso sejam tomadas decisões conjuntas na reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, a 16 de abril, e do Conselho Europeu, em junho.

Ana Paula Zacarias defendeu a posição do Governo, negando que Portugal tenha ficado isolado ao não expulsar diplomatas, como já fizeram mais de 25 países, e apontou os exemplos do Luxemburgo, Malta, Eslováquia e Bulgária, que também se limitaram a chamar os seus embaixadores para consultas.

Portugal tem dito que prefere que sejam tomadas medidas concertadas a nível das instituições europeias e recusa a ideia de que a sua posição represente uma falta de solidariedade com Londres.

A secretária de Estado lembrou ainda que Portugal tem apenas três diplomatas em Moscovo, e que caso a Rússia respondesse com a expulsão desses, o país perderia as antenas que tem naquele país. “E depois como é que obtemos a informação de que tanto precisamos?”, perguntou, em declarações reproduzidas pelo jornal “Público”.

marcar artigo