Banco de Portugal veta taxa pelo uso do Multibanco

23-05-2019
marcar artigo

Depois de alguns bancos terem defendido a cobrança de taxas pelas operações feitas nas caixas de Multibanco, o Banco de Portugal (BdP) mostra-se contra esta medida. De acordo com o Correio da Manhã (conteúdo pago), a instituição liderada por Carlos Costa não concorda com o pagamento de operações realizadas nestas caixas automáticas.

Esta hipótese foi colocada em cima da mesa esta semana durante uma conferência onde estiveram reunidos os presidentes-executivos de vários bancos com atividade em território nacional. Para os banqueiros, “não é justo” que não sejam cobradas taxas nestas operações.

“Estamos na união bancária ou em Portugal? (…) A minha opinião não é se deve ser pago ou não deve ser pago. Deve ser que na união bancária haja as mesmas regras“, defendeu Miguel Maya, presidente-executivo do BCP. Contudo, disse: “Não nos passa pela cabeça que seremos capazes de mudar as regras nesta matéria“.

Em vários países da Europa, as operações feitas nas caixas automáticas têm custos associados. “Se há prestação de serviço, deve haver comissão”, disse Paulo Macedo, CEO da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Pedro Castro e Almeida, presidente-executivo do Santander, explicou que a inexistência de comissões “tem custos” para os bancos.

Mas, em Portugal, a cobrança dessas comissões é proibida e, da parte do Governo, a legislação não será alterada, tal como garantiu o secretário de Estado da Defesa do Consumidor, João Torres, à TSF. “Não estou à espera que a Associação Portuguesa de Bancos solicite qualquer alteração à lei”, disse. Mas o facto é que a associação

Depois de alguns bancos terem defendido a cobrança de taxas pelas operações feitas nas caixas de Multibanco, o Banco de Portugal (BdP) mostra-se contra esta medida. De acordo com o Correio da Manhã (conteúdo pago), a instituição liderada por Carlos Costa não concorda com o pagamento de operações realizadas nestas caixas automáticas.

Esta hipótese foi colocada em cima da mesa esta semana durante uma conferência onde estiveram reunidos os presidentes-executivos de vários bancos com atividade em território nacional. Para os banqueiros, “não é justo” que não sejam cobradas taxas nestas operações.

“Estamos na união bancária ou em Portugal? (…) A minha opinião não é se deve ser pago ou não deve ser pago. Deve ser que na união bancária haja as mesmas regras“, defendeu Miguel Maya, presidente-executivo do BCP. Contudo, disse: “Não nos passa pela cabeça que seremos capazes de mudar as regras nesta matéria“.

Em vários países da Europa, as operações feitas nas caixas automáticas têm custos associados. “Se há prestação de serviço, deve haver comissão”, disse Paulo Macedo, CEO da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Pedro Castro e Almeida, presidente-executivo do Santander, explicou que a inexistência de comissões “tem custos” para os bancos.

Mas, em Portugal, a cobrança dessas comissões é proibida e, da parte do Governo, a legislação não será alterada, tal como garantiu o secretário de Estado da Defesa do Consumidor, João Torres, à TSF. “Não estou à espera que a Associação Portuguesa de Bancos solicite qualquer alteração à lei”, disse. Mas o facto é que a associação

marcar artigo