Marques Mendes: "António Costa precisava de compensar falta de maioria absoluta com um Governo forte"

21-10-2019
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O antigo presidente do Partido Social-Democrata (PSD) Luís Marques Mendes considera que o novo Governo de António Costa tem aspetos negativos que superam os positivos em quantidade e qualidade. O comentador da estação de Paço d’Arcos defende que “António Costa precisava de compensar falta de maioria absoluta com um Governo forte” e de combate, mas que este só se faz “com políticos e com energia renovável”.

Na avaliação ao XXII Governo Constitucional português, Marques Mendes considerou positivo o facto de existir um “governo quase paritário”, em que existem tantos homens como mulheres, dando o exemplo de Ana Mendes Godinho como “uma surpresa competente”, de Ana Abrunhosa como “uma boa novidade que domina a área” e de Alexandra Leitão como sendo “uma aposta consistente” e que “vai ter ministério forte e vai ter as áreas das autarquias locais e descentralização”.

Pedro Nuno Santos e Matos Fernandes, na opinião do comentador da SIC, “saem reforçados” nos seus poderes, sendo ainda “dois dos melhores ministros” de Costa, uma vez que têm um grande peso político com as pastas da Infraestruturas e Habitação, que passam a agregar os portos, e do Ambiente e da Ação Climática, onde continua a agregar mobilidade e energia.

Nos pontos negativos, Luís Marques Mendes destaque o facto de ser um “governo velho”, sendo uma “continuação do anterior com apenas duas caras novas”. Com a existência de “ministro a mais” existe uma “menor coesão e eficácia” governamental.

O comentador destaca também a permanência dos ministros da saúde, educação e ciência como um ponto negativo por serem “ministros desgastados” que geraram críticas durante o anterior governo. A “desconsideração de Mário Centeno” é um ponto negativo, uma vez que “não é bonito para quem o apresentou como um trunfo do governo”, mas Marques Mendes defende que “quem vai continuar a mandar no Governo é Mário Centeno”. A existência de “pastas duplicadas e amputadas” e da existência de “mais PS e menos sociedade civil” também foram pontos negativos, do ponto de vista de Marques Mendes.

Luís Marques Mendes abordou ainda a situação que o CDS vive atualmente. O antigo presidente do PSD sustentou que o partido ainda liderado por Assunção Cristas vive um momento difícil e que tem “um caminho estreito a percorrer” e que os problemas ideológicos são dos mais sérios que o partido enfrenta.

“O CDS tem muitos quadros e bons quadros mas tem falta de povo”, comentou Marques Mendes. Ainda assim, já existem nomes apontados para seguir a liderança do partido, como Francisco Rodrigues dos Santos, Filipe Lobo d’Ávila e João Almeida.

O antigo presidente do Partido Social-Democrata (PSD) Luís Marques Mendes considera que o novo Governo de António Costa tem aspetos negativos que superam os positivos em quantidade e qualidade. O comentador da estação de Paço d’Arcos defende que “António Costa precisava de compensar falta de maioria absoluta com um Governo forte” e de combate, mas que este só se faz “com políticos e com energia renovável”.

Na avaliação ao XXII Governo Constitucional português, Marques Mendes considerou positivo o facto de existir um “governo quase paritário”, em que existem tantos homens como mulheres, dando o exemplo de Ana Mendes Godinho como “uma surpresa competente”, de Ana Abrunhosa como “uma boa novidade que domina a área” e de Alexandra Leitão como sendo “uma aposta consistente” e que “vai ter ministério forte e vai ter as áreas das autarquias locais e descentralização”.

Pedro Nuno Santos e Matos Fernandes, na opinião do comentador da SIC, “saem reforçados” nos seus poderes, sendo ainda “dois dos melhores ministros” de Costa, uma vez que têm um grande peso político com as pastas da Infraestruturas e Habitação, que passam a agregar os portos, e do Ambiente e da Ação Climática, onde continua a agregar mobilidade e energia.

Nos pontos negativos, Luís Marques Mendes destaque o facto de ser um “governo velho”, sendo uma “continuação do anterior com apenas duas caras novas”. Com a existência de “ministro a mais” existe uma “menor coesão e eficácia” governamental.

O comentador destaca também a permanência dos ministros da saúde, educação e ciência como um ponto negativo por serem “ministros desgastados” que geraram críticas durante o anterior governo. A “desconsideração de Mário Centeno” é um ponto negativo, uma vez que “não é bonito para quem o apresentou como um trunfo do governo”, mas Marques Mendes defende que “quem vai continuar a mandar no Governo é Mário Centeno”. A existência de “pastas duplicadas e amputadas” e da existência de “mais PS e menos sociedade civil” também foram pontos negativos, do ponto de vista de Marques Mendes.

Luís Marques Mendes abordou ainda a situação que o CDS vive atualmente. O antigo presidente do PSD sustentou que o partido ainda liderado por Assunção Cristas vive um momento difícil e que tem “um caminho estreito a percorrer” e que os problemas ideológicos são dos mais sérios que o partido enfrenta.

“O CDS tem muitos quadros e bons quadros mas tem falta de povo”, comentou Marques Mendes. Ainda assim, já existem nomes apontados para seguir a liderança do partido, como Francisco Rodrigues dos Santos, Filipe Lobo d’Ávila e João Almeida.

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