Secretário de Estado à Renascença. Salários e pensões "são intocáveis"

13-04-2016
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O Governo não vai cortar nos rendimentos dos portugueses se for preciso um “Plano B” para cumprir as metas orçamentais, garante o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares em entrevista ao “Terça à Noite” da Renascença.

Pedro Nuno Santos garante que “neste momento” Portugal não precisa de medidas adicionais às inscritas no Orçamento, mas o executivo já definiu as linhas vermelhas se for necessário um “Plano B”.

“Nós não adoptaremos nenhuma solução que passe por cortar salários, cortar pensões, aumentar impostos sobre os rendimentos, aumentar o IVA sobre bens essenciais. Há um conjunto de matérias que para nós são intocáveis. Estas que acabei de dizer. As matérias que estão inscritas nos acordos com PCP, Bloco e Verdes são para nós sagradas.”

Nesta entrevista à Renascença, Pedro Nuno Santos falou também do episódio, em Dezembro de 2011, quando que defendeu que “os alemães que se ponham finos ou não pagamos a dívida”.

O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares garante que já não defende essa tese depois do que aconteceu na Grécia.

“Não apelei exactamente ao não pagamento, mas à utilização da dívida como instrumento negocial. Se há coisa que nós aprendemos nos últimos anos com a experiência europeia é que uma estratégia de confrontação não é uma estratégia correcta e é sinal de inteligência todos nós conseguirmos aprender com a História. A única experiência de estratégia de confronto em matéria de reestruturação da dívida fracassou [na Grécia]. Esse não é, obviamente, o caminho deste Governo nem o caminho que eu partilho.”

O responsável no Parlamento pelas negociações com os partidos de esquerda diz que a entrada do Bloco de Esquerda e do PCP para o Governo “não está em cima da mesa”.

Pedro Nuno Santos diz que a actual solução governativa é “cansativa”, porque exige negociação constante, mas congratula-se por, ao fim de 40 anos, a esquerda ter chegado a consensos.

“É cansativo, é desgastante, mas é entusiasmante sentirmos que ao fim de mais de quatro décadas de democracia, finalmente, a esquerda consegue trabalhar em conjunto.”

O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares diz que ainda não conseguiu sentar os quatro partidos à mesma mesa e que isso não acontecerá tão cedo. Tem que ser o PS a fazer de “pivot”, conclui Pedro Nuno Santos em entrevista ao programa “Terça à Noite” da Renascença.

O Governo não vai cortar nos rendimentos dos portugueses se for preciso um “Plano B” para cumprir as metas orçamentais, garante o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares em entrevista ao “Terça à Noite” da Renascença.

Pedro Nuno Santos garante que “neste momento” Portugal não precisa de medidas adicionais às inscritas no Orçamento, mas o executivo já definiu as linhas vermelhas se for necessário um “Plano B”.

“Nós não adoptaremos nenhuma solução que passe por cortar salários, cortar pensões, aumentar impostos sobre os rendimentos, aumentar o IVA sobre bens essenciais. Há um conjunto de matérias que para nós são intocáveis. Estas que acabei de dizer. As matérias que estão inscritas nos acordos com PCP, Bloco e Verdes são para nós sagradas.”

Nesta entrevista à Renascença, Pedro Nuno Santos falou também do episódio, em Dezembro de 2011, quando que defendeu que “os alemães que se ponham finos ou não pagamos a dívida”.

O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares garante que já não defende essa tese depois do que aconteceu na Grécia.

“Não apelei exactamente ao não pagamento, mas à utilização da dívida como instrumento negocial. Se há coisa que nós aprendemos nos últimos anos com a experiência europeia é que uma estratégia de confrontação não é uma estratégia correcta e é sinal de inteligência todos nós conseguirmos aprender com a História. A única experiência de estratégia de confronto em matéria de reestruturação da dívida fracassou [na Grécia]. Esse não é, obviamente, o caminho deste Governo nem o caminho que eu partilho.”

O responsável no Parlamento pelas negociações com os partidos de esquerda diz que a entrada do Bloco de Esquerda e do PCP para o Governo “não está em cima da mesa”.

Pedro Nuno Santos diz que a actual solução governativa é “cansativa”, porque exige negociação constante, mas congratula-se por, ao fim de 40 anos, a esquerda ter chegado a consensos.

“É cansativo, é desgastante, mas é entusiasmante sentirmos que ao fim de mais de quatro décadas de democracia, finalmente, a esquerda consegue trabalhar em conjunto.”

O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares diz que ainda não conseguiu sentar os quatro partidos à mesma mesa e que isso não acontecerá tão cedo. Tem que ser o PS a fazer de “pivot”, conclui Pedro Nuno Santos em entrevista ao programa “Terça à Noite” da Renascença.

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