Greve dos motoristas. Reunião entre sindicatos e Pedro Nuno Santos já começou

14-10-2019
marcar artigo

Pedro Pardal Henriques e Francisco São Bento, líderes do Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas chegaram pontualmente às instalações do Ministério das Infraestruturas. Mas não quiseram prestar declarações aos jornalistas que se encontram no local. Deverão falar no final do encontro.

Pedro Nuno Santos chegou ao ministério dez minutos depois dos dirigentes do sindicato.

Os dirigentes tinham pedido uma reunião com o Governo para apresentarem algumas soluções neste braço de ferro com os patrões.

Nesta reunião não se encontram no entanto os representantes dos patrões, que se reúnem com o Executivo esta tarde no mesmo local.

Como avançou em entrevista ao Expresso este sábado, Pedro Pardal Henriques vai apresentar várias propostas ao gabinete de Pedro Nuno Santos, entre elas a de um contrato coletivo de trabalho com duração de seis anos e com aumentos graduais de 50 euros. A ideia, garante Pardal Henriques, é chegar a um consenso para evitar a greve.

À Lusa, o vice-presidente dos Sindicatos dos Motoristas de Matérias Perigosas afirmou entretanto que sem a presença da ANTRAM na reunião desta manhã de segunda-feira “pouco se adiantará”.

O Expresso sabe que o Governo tem feito grande pressão junto de motoristas e patrões para chegarem a um consenso e evitar a greve do dia 12 que irá novamente causar transtornos aos portugueses, muitos deles em período de gozo de férias.

André Almeida, que representa a ANTRAM, disse também ao Expresso este sábado que a entrevista dada por Pardal Henriques na RTP, na última quarta-feira, veio revelar que os sindicatos não pretendem chegar a acordo nenhum.

Em comunicado enviado às redações este sábado, em reação desta vez à entrevista de Pardal Henriques ao Expresso, a ANTRAM afirma que "percebendo que existe um sentimento generalizado da população portuguesa contra esta greve por a mesma reclamar em 2019 aumentos para 2021 e 2022, o Sindicato veio, de forma ardilosa e disfarçada, tentar enganar a ANTRAM e os portugueses". Acrescenta que

os trabalhadores não aceitam levantar o pré-aviso de greve, "mantendo esta chantagem e pressão inaceitáveis, com a qual a associação não está disponível para negociar".

"É pois uma tentativa frustrada de tentar lavar a cara perante a população portuguesa quando na verdade o que este sindicato quer – como aliás sempre quis – é ir para a greve sem olhar aos portugueses e ao país", concluem os patrões.

Notícia atualizada às 11h50

Pedro Pardal Henriques e Francisco São Bento, líderes do Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas chegaram pontualmente às instalações do Ministério das Infraestruturas. Mas não quiseram prestar declarações aos jornalistas que se encontram no local. Deverão falar no final do encontro.

Pedro Nuno Santos chegou ao ministério dez minutos depois dos dirigentes do sindicato.

Os dirigentes tinham pedido uma reunião com o Governo para apresentarem algumas soluções neste braço de ferro com os patrões.

Nesta reunião não se encontram no entanto os representantes dos patrões, que se reúnem com o Executivo esta tarde no mesmo local.

Como avançou em entrevista ao Expresso este sábado, Pedro Pardal Henriques vai apresentar várias propostas ao gabinete de Pedro Nuno Santos, entre elas a de um contrato coletivo de trabalho com duração de seis anos e com aumentos graduais de 50 euros. A ideia, garante Pardal Henriques, é chegar a um consenso para evitar a greve.

À Lusa, o vice-presidente dos Sindicatos dos Motoristas de Matérias Perigosas afirmou entretanto que sem a presença da ANTRAM na reunião desta manhã de segunda-feira “pouco se adiantará”.

O Expresso sabe que o Governo tem feito grande pressão junto de motoristas e patrões para chegarem a um consenso e evitar a greve do dia 12 que irá novamente causar transtornos aos portugueses, muitos deles em período de gozo de férias.

André Almeida, que representa a ANTRAM, disse também ao Expresso este sábado que a entrevista dada por Pardal Henriques na RTP, na última quarta-feira, veio revelar que os sindicatos não pretendem chegar a acordo nenhum.

Em comunicado enviado às redações este sábado, em reação desta vez à entrevista de Pardal Henriques ao Expresso, a ANTRAM afirma que "percebendo que existe um sentimento generalizado da população portuguesa contra esta greve por a mesma reclamar em 2019 aumentos para 2021 e 2022, o Sindicato veio, de forma ardilosa e disfarçada, tentar enganar a ANTRAM e os portugueses". Acrescenta que

os trabalhadores não aceitam levantar o pré-aviso de greve, "mantendo esta chantagem e pressão inaceitáveis, com a qual a associação não está disponível para negociar".

"É pois uma tentativa frustrada de tentar lavar a cara perante a população portuguesa quando na verdade o que este sindicato quer – como aliás sempre quis – é ir para a greve sem olhar aos portugueses e ao país", concluem os patrões.

Notícia atualizada às 11h50

marcar artigo