Pedro Nuno Santos promete avanços sustentáveis

14-10-2019
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O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares assegurou hoje a inclusão de avanços no Orçamento do Estado para 2018, mas avisou que têm de ser sustentáveis, considerando que o Governo e os partidos parceiros ganharam confiança uns nos outros.Em declarações aos jornalistas depois de ter assistido a um painel da rentrée do BE, em Lisboa, Pedro Nuno Santos admitiu que o Governo português "gostaria de fazer muito mais do que aquilo" que fará no Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), mas a verdade é que têm restrições."Não percamos de vista: há avanços que nós queremos incluir neste orçamento, não queremos que esses avanços ponham em causa o programa que está a ser implementado em Portugal e isso é não incumprirmos as restrições orçamentais que nós enfrentamos", enfatizou o secretário de Estado responsável pelas negociações do OE2018 com os partidos que parlamentarmente apoiam o Governo socialista.Por isso, Pedro Nuno Santos explica que "esse avanço" em termos orçamentais tem que ser feito com sustentabilidade e com responsabilidade, não adiantando valores em termos, por exemplo, do alívio fiscal.O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares - que se sentou ao lado da coordenadora do BE, Catarina Martins, a assistir ao painel - considera que a relação entre o Governo socialista e PCP, BE e PEV "só é mais fácil hoje do que era em 2015" porque hoje as partes envolvidas sabem "trabalhar em conjunto"."Ganhámos confiança uns nos outros, temos dois anos de trabalho em conjunto e só por isso é mais fácil porque a negociação é sempre exigente, é sempre dura", admitiu.No entanto, na opinião de Pedro Nuno Santos, "ficou claro já nas primeiras reuniões para o orçamento" que há vontade de todos em conseguir "construir um bom orçamento, de o aprovar"."O BE, o PCP, o PEV são três partidos exigentes na sua relação com o PS, exigentes, reivindicativos, duros na negociação, mas esse é um trabalho que fazemos desde o início e que temos feito com sucesso", referiu.O governante destacou o trabalho que está a ser feito "em conjunto" e que é "muito importante no país", onde "finalmente as pessoas têm a esperança e até a certeza de que é possível viver melhor"."O BE é um partido não só muito importante na democracia, mas também muito importante desta maioria que nós hoje temos em Portugal e eu tinha gosto em estar aqui presente e assistir a um dos painéis com um debate muito importante", justificou.O Fórum Socialismo não é uma novidade para Pedro Nuno Santos, que em 2012, bem antes das funções governativas e então como deputado do PS, foi orador na abertura daquela iniciativa bloquista.Na altura em que Portugal estava sob intervenção externa, o socialista defendeu que o país deveria negociar a reestruturação da dívida com a 'troika', afirmando então que toda a gente, mesmo na direita, o defendia, mas não usava a palavra renegociação.Já como secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, esta não foi a primeira vez que esteve presente nas 'rentrées' políticas dos partidos de esquerda que apoiam parlamentarmente o Governo socialista tendo estado, por exemplo, o ano passado na 40.ª Festa do Avante!, onde afirmou que se encontrava a passear "com muito prazer" e elogiou o "exigente" PCP, "grande partido da democracia portuguesa".

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O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares assegurou hoje a inclusão de avanços no Orçamento do Estado para 2018, mas avisou que têm de ser sustentáveis, considerando que o Governo e os partidos parceiros ganharam confiança uns nos outros.Em declarações aos jornalistas depois de ter assistido a um painel da rentrée do BE, em Lisboa, Pedro Nuno Santos admitiu que o Governo português "gostaria de fazer muito mais do que aquilo" que fará no Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), mas a verdade é que têm restrições."Não percamos de vista: há avanços que nós queremos incluir neste orçamento, não queremos que esses avanços ponham em causa o programa que está a ser implementado em Portugal e isso é não incumprirmos as restrições orçamentais que nós enfrentamos", enfatizou o secretário de Estado responsável pelas negociações do OE2018 com os partidos que parlamentarmente apoiam o Governo socialista.Por isso, Pedro Nuno Santos explica que "esse avanço" em termos orçamentais tem que ser feito com sustentabilidade e com responsabilidade, não adiantando valores em termos, por exemplo, do alívio fiscal.O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares - que se sentou ao lado da coordenadora do BE, Catarina Martins, a assistir ao painel - considera que a relação entre o Governo socialista e PCP, BE e PEV "só é mais fácil hoje do que era em 2015" porque hoje as partes envolvidas sabem "trabalhar em conjunto"."Ganhámos confiança uns nos outros, temos dois anos de trabalho em conjunto e só por isso é mais fácil porque a negociação é sempre exigente, é sempre dura", admitiu.No entanto, na opinião de Pedro Nuno Santos, "ficou claro já nas primeiras reuniões para o orçamento" que há vontade de todos em conseguir "construir um bom orçamento, de o aprovar"."O BE, o PCP, o PEV são três partidos exigentes na sua relação com o PS, exigentes, reivindicativos, duros na negociação, mas esse é um trabalho que fazemos desde o início e que temos feito com sucesso", referiu.O governante destacou o trabalho que está a ser feito "em conjunto" e que é "muito importante no país", onde "finalmente as pessoas têm a esperança e até a certeza de que é possível viver melhor"."O BE é um partido não só muito importante na democracia, mas também muito importante desta maioria que nós hoje temos em Portugal e eu tinha gosto em estar aqui presente e assistir a um dos painéis com um debate muito importante", justificou.O Fórum Socialismo não é uma novidade para Pedro Nuno Santos, que em 2012, bem antes das funções governativas e então como deputado do PS, foi orador na abertura daquela iniciativa bloquista.Na altura em que Portugal estava sob intervenção externa, o socialista defendeu que o país deveria negociar a reestruturação da dívida com a 'troika', afirmando então que toda a gente, mesmo na direita, o defendia, mas não usava a palavra renegociação.Já como secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, esta não foi a primeira vez que esteve presente nas 'rentrées' políticas dos partidos de esquerda que apoiam parlamentarmente o Governo socialista tendo estado, por exemplo, o ano passado na 40.ª Festa do Avante!, onde afirmou que se encontrava a passear "com muito prazer" e elogiou o "exigente" PCP, "grande partido da democracia portuguesa".

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