Transportes. O princípio do fim dos velhos cacilheiros começa esta sexta-feira

19-02-2019
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O concurso público para a aquisição e manutenção de 10 catamarãs é lançado esta sexta-feira, no Terminal Fluvial do Cais do Sodré, mas as novas embarcações só começarão a navegar no Tejo no final de 2021.

"São 10 navios iguais que andarão ao dobro da velocidade a que andam hoje os cacilheiros, têm a mesma dimensão, num investimento que tem duas parcelas. Ao todo são 90 milhões de euros, dos quais 57 milhões são para a aquisição dos navios e 33 para assegurar a sua manutenção até 2035", adianta o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, citado pela Rádio Renascença.

O ministro refere que não há, atualmente, barcos disponíveis no mercado, nem para alugar, e garante que as novas embarcações vão permtir à Transtejo reduzir para cerca de metade as emissões de dióxido de carbono na sua operação.

O plano desenhado para esta operação, prevê a chegada do primeiro catamarã no fim de 2020 ou já em 2021, ano em que já está programada a vinda de mais três navios. Os restantes deverão entrar no Tejo ao ritmo de dois por ano.

As empresas interessadas em concorrer devem apresentar-se até ao final de março, prevendo-se que a adjudicação final seja feita entre setembro e outubro de forma a garantir a assinatura do contrato até ao fim do ano, adianta o "Público".

A renovação da frota da empresa publica implica um esforço de financeiro de 90 milhões de euros, divididos entre a aquisição das embarcações (57 milhões) e a manutenção (33 milhões), mais IVA. Mas o Estado conta, também, com um encaixe de 1,95 milhões de euros com a venda das embarcações que vão ser substituídas, incluindo os cacilheiros que fazem a ligação Cacilhas - Cais do Sodré e têm uma idade média de 38 anos, refere o jornal.

A renovação da frota vai beneficiar as ligações entre Lisboa, Seixal e Montijo, além de Cacilhas.

As operações da Transtejo e Soflusa, que faz a ligação ao Barreiro, têm sido afetadas por avarias nas embarcações e algumas supressões de serviço nos últimos anos, ressentindo-se da falta de investimento.

Os novos catamarãs que vão chegar ao Tejo para fazer a travessia entre as duas margens na próxima década terão capacidade para 400 a 500 passageiros, trabalham a gás natural e vão ter uma velocidade máxima de 20 nós, precisa o "Público".

A Transtejo/Soflusa foi a empresa de transportes públicos com maior crescimento de passageiros (5,7%) no ano passado, registando um movimento de 17,7 milhões de pessoas.

O concurso público para a aquisição e manutenção de 10 catamarãs é lançado esta sexta-feira, no Terminal Fluvial do Cais do Sodré, mas as novas embarcações só começarão a navegar no Tejo no final de 2021.

"São 10 navios iguais que andarão ao dobro da velocidade a que andam hoje os cacilheiros, têm a mesma dimensão, num investimento que tem duas parcelas. Ao todo são 90 milhões de euros, dos quais 57 milhões são para a aquisição dos navios e 33 para assegurar a sua manutenção até 2035", adianta o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, citado pela Rádio Renascença.

O ministro refere que não há, atualmente, barcos disponíveis no mercado, nem para alugar, e garante que as novas embarcações vão permtir à Transtejo reduzir para cerca de metade as emissões de dióxido de carbono na sua operação.

O plano desenhado para esta operação, prevê a chegada do primeiro catamarã no fim de 2020 ou já em 2021, ano em que já está programada a vinda de mais três navios. Os restantes deverão entrar no Tejo ao ritmo de dois por ano.

As empresas interessadas em concorrer devem apresentar-se até ao final de março, prevendo-se que a adjudicação final seja feita entre setembro e outubro de forma a garantir a assinatura do contrato até ao fim do ano, adianta o "Público".

A renovação da frota da empresa publica implica um esforço de financeiro de 90 milhões de euros, divididos entre a aquisição das embarcações (57 milhões) e a manutenção (33 milhões), mais IVA. Mas o Estado conta, também, com um encaixe de 1,95 milhões de euros com a venda das embarcações que vão ser substituídas, incluindo os cacilheiros que fazem a ligação Cacilhas - Cais do Sodré e têm uma idade média de 38 anos, refere o jornal.

A renovação da frota vai beneficiar as ligações entre Lisboa, Seixal e Montijo, além de Cacilhas.

As operações da Transtejo e Soflusa, que faz a ligação ao Barreiro, têm sido afetadas por avarias nas embarcações e algumas supressões de serviço nos últimos anos, ressentindo-se da falta de investimento.

Os novos catamarãs que vão chegar ao Tejo para fazer a travessia entre as duas margens na próxima década terão capacidade para 400 a 500 passageiros, trabalham a gás natural e vão ter uma velocidade máxima de 20 nós, precisa o "Público".

A Transtejo/Soflusa foi a empresa de transportes públicos com maior crescimento de passageiros (5,7%) no ano passado, registando um movimento de 17,7 milhões de pessoas.

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