Greve dos enfermeiros não pode servir para promover setor privado, diz ministra

11-12-2018
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A ministra da Saúde tomou nota da oferta, mas diz que a greve dos enfermeiros não pode servir para promover o setor privado. É assim que Marta Temido responde à disponibilidade manifestada pelos hospitais privados para fazerem as cirurgias que têm sido adiados por causa da greve dos enfermeiros.

“Este tipo de movimento, que tem por objetivo a defesa de reivindicações dos trabalhadores, não pode dar azo a algo relativamente ao qual certamente todos temos algumas reservas que é a questão de reforçar o setor privado, que tem o seu espaço próprio, em detrimento de uma fragilidade aparente, criada, do serviço público”, afirmou a ministra, esta terça-feira, aos jornalistas.

São já mais de cinco mil as cirurgias adiadas desde o dia 22 de novembro, em Lisboa, Porto, Coimbra e Setúbal.

“Há várias áreas que nos preocupam. A da cirurgia vascular é uma área que nos preocupa bastante, a área da pediatria pelo seu impacto naquilo que é a nossa natural sensibilidade também nos preocupa, a área dos doentes daquilo que designamos como urgências de feridas – os doentes com fraturas da área da ortopedia”, começa por enumerar.

“Eu diria que não é possível fazer uma lista de prioridades daquilo que nos preocupa, porque nos preocupam todos os doentes que estão no Serviço Nacional de Saúde e que estão a ser afetados por esta greve”, conclui.

Ministra pede a Ordens que contenham "excesso verbal"

À margem da sessão de encerramento das comemorações dos 20 anos da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), Marta Temido pediu às ordens profissionais para conterem algum "excesso verbal" sobre a greve dos enfermeiros.

"Às vezes, na forma como as pessoas se exprimem, há um excesso verbal que pode transparecer uma sensação de insegurança que poderá não ser real e que muitas vezes se destina até a causar uma sensação de efeito que certamente não é aquele que as pessoas pretendem, porque ultrapassa aquilo que é o objetivo de uma greve", afirmou.

A ministra da Saúde tomou nota da oferta, mas diz que a greve dos enfermeiros não pode servir para promover o setor privado. É assim que Marta Temido responde à disponibilidade manifestada pelos hospitais privados para fazerem as cirurgias que têm sido adiados por causa da greve dos enfermeiros.

“Este tipo de movimento, que tem por objetivo a defesa de reivindicações dos trabalhadores, não pode dar azo a algo relativamente ao qual certamente todos temos algumas reservas que é a questão de reforçar o setor privado, que tem o seu espaço próprio, em detrimento de uma fragilidade aparente, criada, do serviço público”, afirmou a ministra, esta terça-feira, aos jornalistas.

São já mais de cinco mil as cirurgias adiadas desde o dia 22 de novembro, em Lisboa, Porto, Coimbra e Setúbal.

“Há várias áreas que nos preocupam. A da cirurgia vascular é uma área que nos preocupa bastante, a área da pediatria pelo seu impacto naquilo que é a nossa natural sensibilidade também nos preocupa, a área dos doentes daquilo que designamos como urgências de feridas – os doentes com fraturas da área da ortopedia”, começa por enumerar.

“Eu diria que não é possível fazer uma lista de prioridades daquilo que nos preocupa, porque nos preocupam todos os doentes que estão no Serviço Nacional de Saúde e que estão a ser afetados por esta greve”, conclui.

Ministra pede a Ordens que contenham "excesso verbal"

À margem da sessão de encerramento das comemorações dos 20 anos da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), Marta Temido pediu às ordens profissionais para conterem algum "excesso verbal" sobre a greve dos enfermeiros.

"Às vezes, na forma como as pessoas se exprimem, há um excesso verbal que pode transparecer uma sensação de insegurança que poderá não ser real e que muitas vezes se destina até a causar uma sensação de efeito que certamente não é aquele que as pessoas pretendem, porque ultrapassa aquilo que é o objetivo de uma greve", afirmou.

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