Programa Algarve Cultural para dinamizar época baixa

10-08-2016
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O Governo apresentou o programa Algarve Cultural, com um orçamento de 1,5 milhões de euros, que conta com mais de 600 espetáculos para dinamizar a região durante a época baixa.

Entre outubro deste ano e maio de 2017, os 16 concelhos do Algarve vão poder contar com 626 espetáculos, entre teatro, música, literatura ou gastronomia, num programa com um investimento de 1,5 milhões de euros por parte da Turismo de Portugal, com mais de 90% do orçamento destinado à programação.

Um festival em torno do contrabando em Alcoutim, uma festa de anos do “tavirense” Álvaro de Campos, jazz nas adegas de vinho de Silves, o regresso do Festival Internacional de Música do Algarve ou uma iniciativa que alia arte contemporânea com gastronomia de autor são algumas das 48 propostas aceites para a 1.ª edição do programa.

“Interessa-nos o desencadear de ações, de projetos e programas que depois se possam multiplicar”, sublinhou o ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, que falava aos jornalistas à margem da apresentação do programa, que decorreu hoje ao final da tarde, no centro de Ciência Vivia de Lagos.

Apesar de esta iniciativa ter um orçamento mais reduzido do que aquele que foi destinado ao programa Allgarve (chegou a ter 5 milhões de euros), o ministro enfatizou que o programa se mede “pela participação e pela construção de um tecido, de uma atividade comum entre autarquias, criadores locais e o Estado” e não pelo dinheiro com que arranca.

De acordo com a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, o programa surgiu como uma resposta “à necessidade de o Algarve ter vida nos meses de outubro a maio” – algo que era apontado como uma falha pelos operadores internacionais.

O desafio foi lançado em junho aos agentes culturais locais e às 16 autarquias da região, sendo que, no espaço de dois meses, foram selecionadas 48 propostas.

Para Ana Mendes Godinho, a iniciativa pretende transformar-se num “motivo complementar para que as pessoas optem” pela região na época baixa, considerando ser necessário mostrar um outro Algarve que não o mar e o sol: “há muito mais para fazer”.

O programa divide-se em diferentes áreas de atuação, nomeadamente literatura, memória, património material e imaterial, música, teatro, gastronomia e paisagem.

Em Alcoutim, vai-se realizar o Festival do Contrabando (março de 2017), em São Brás de Alportel há uma “viagem” até ao início do século XX (maio de 2017), em Tavira haverá em outubro a Festa de Anos de Álvaro de Campos (heterónimo de Fernando de Pessoa, que “nasceu” em Tavira) e em Silves vai-se aliar o jazz às provas de vinho.

No programa, está também previsto o regresso do Festival Internacional de Música do Algarve (FIMA), entre março e maio, que vai decorrer em sete concelhos do distrito de Faro.

Entre outras propostas, a iniciativa conta ainda com vários concertos, mostra de cinema e um festival de teatro.

O Governo apresentou o programa Algarve Cultural, com um orçamento de 1,5 milhões de euros, que conta com mais de 600 espetáculos para dinamizar a região durante a época baixa.

Entre outubro deste ano e maio de 2017, os 16 concelhos do Algarve vão poder contar com 626 espetáculos, entre teatro, música, literatura ou gastronomia, num programa com um investimento de 1,5 milhões de euros por parte da Turismo de Portugal, com mais de 90% do orçamento destinado à programação.

Um festival em torno do contrabando em Alcoutim, uma festa de anos do “tavirense” Álvaro de Campos, jazz nas adegas de vinho de Silves, o regresso do Festival Internacional de Música do Algarve ou uma iniciativa que alia arte contemporânea com gastronomia de autor são algumas das 48 propostas aceites para a 1.ª edição do programa.

“Interessa-nos o desencadear de ações, de projetos e programas que depois se possam multiplicar”, sublinhou o ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, que falava aos jornalistas à margem da apresentação do programa, que decorreu hoje ao final da tarde, no centro de Ciência Vivia de Lagos.

Apesar de esta iniciativa ter um orçamento mais reduzido do que aquele que foi destinado ao programa Allgarve (chegou a ter 5 milhões de euros), o ministro enfatizou que o programa se mede “pela participação e pela construção de um tecido, de uma atividade comum entre autarquias, criadores locais e o Estado” e não pelo dinheiro com que arranca.

De acordo com a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, o programa surgiu como uma resposta “à necessidade de o Algarve ter vida nos meses de outubro a maio” – algo que era apontado como uma falha pelos operadores internacionais.

O desafio foi lançado em junho aos agentes culturais locais e às 16 autarquias da região, sendo que, no espaço de dois meses, foram selecionadas 48 propostas.

Para Ana Mendes Godinho, a iniciativa pretende transformar-se num “motivo complementar para que as pessoas optem” pela região na época baixa, considerando ser necessário mostrar um outro Algarve que não o mar e o sol: “há muito mais para fazer”.

O programa divide-se em diferentes áreas de atuação, nomeadamente literatura, memória, património material e imaterial, música, teatro, gastronomia e paisagem.

Em Alcoutim, vai-se realizar o Festival do Contrabando (março de 2017), em São Brás de Alportel há uma “viagem” até ao início do século XX (maio de 2017), em Tavira haverá em outubro a Festa de Anos de Álvaro de Campos (heterónimo de Fernando de Pessoa, que “nasceu” em Tavira) e em Silves vai-se aliar o jazz às provas de vinho.

No programa, está também previsto o regresso do Festival Internacional de Música do Algarve (FIMA), entre março e maio, que vai decorrer em sete concelhos do distrito de Faro.

Entre outras propostas, a iniciativa conta ainda com vários concertos, mostra de cinema e um festival de teatro.

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