Portugal lança plano de €1 milhão para evitar 'fuga' de turistas ingleses para a Turquia

13-07-2018
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O Governo aprovou esta semana um plano especial de combate à sazonalidade que envolve investimentos de €1 milhão e visa "antecipar os efeitos do Brexit na atividade turística do Algarve e da Madeira". A campanha vai decorrer no período considerado de época baixa, de outubro a março.

Segundo a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, trata-se de "um plano agressivo", que tem por objetivo acelerar em Portugal a reposição de fluxos turísticos face aos "destinos concorrentes que estão a recuperar". O maior concorrente é a Turquia, mas também a Tunísia ou o Egito. Estes destinos, que há alguns anos sofreram turbulências e atentados, voltaram este ano em força ao mercado, atraindo em massa os turistas ingleses pelos seus preços baratos.

O plano pomocional agora aprovado tem como foco o Algarve e a Madeira, por serem "os destinos nacionais que mais se podem ressentir com o ressurgimento dos destinos concorrentes, e onde o mercado britânico tem mais peso", explica ao Expresso a secretária de Estado do Turismo.

Repôr a "capacidade perdida" com as falências da Monarch, Air Berlin e Niki

O plano agora aprovado para o Algarve e a Madeira também tem como meta repôr "a capacidade aérea perdida com as falências da Monarch, Air Berlin e Niki, que tiveram um impacto relevante na redução da capacidade aérea destas duas regiões".

Basicamente, vai envolver "ações concretas junto de operadores turísticos, companhias aéreas e agências de viagens online para a época baixa no Algarve e na Madeira", adianta Ana Mendes Godinho. Ao todo, estão contempladas ações de promoção e marketing a desenvolver com 53 entidades.

O investimento de €1 milhão do Turismo de Portugal será distribuído em duas partes iguais de €500 mil para a Madeira e para o Algarve, prefazendo 70% do orçamento global desta iniciativa, e sendo o restante assumido pelas próprias regiões.

Sazonalidade baixou de 38,5% em 2015 para 36,5% em 2017

Os mercados identificados como "estratégicos" para avançar esta promoção especial na época baixa foram, no caso do Algarve, o Reino Unido, a Alemanha, Holanda, Escandinávia, Irlanda, Espanha, Bélgica, Luxemburgo e França. No caso da Madeira, os mercados-alvo definos são o Reino Unido, Alemanha, França, Holanda, Escandinávia, Polónia, Suíça, EUA, Brasil e Rússia.

Combater a sazonalidade no turismo é um dos principais objetivos do plano, apesar desta tendência ter vindo a melhorar. O índice de sazonalidade em Portugal, que em 2015 era de 38,7%, baixou para 36,5% em 2017. E reduzir o índice de sazonalidade no para 33,5% é uma das metas avançadas na Estratégia Turismo para 2027.

O foco é também combater os efeitos do Brexit. Os ingleses continuam a ser o principal mercado turístico em Portugal, assumindo um peso de 20,9% no total de dormidas. Os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), reportados a abril, dão conta de um recuo de 8,9% nas dormidas dos turistas britânicos, "mantendo a tendência dos últimos meses".

No acumulado de 2018, de janeiro a abril, a queda de turistas britânicos em Portugal atingiu 7%, na comparação com o período homólogo do ano passado, segundo o INE.

O Governo aprovou esta semana um plano especial de combate à sazonalidade que envolve investimentos de €1 milhão e visa "antecipar os efeitos do Brexit na atividade turística do Algarve e da Madeira". A campanha vai decorrer no período considerado de época baixa, de outubro a março.

Segundo a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, trata-se de "um plano agressivo", que tem por objetivo acelerar em Portugal a reposição de fluxos turísticos face aos "destinos concorrentes que estão a recuperar". O maior concorrente é a Turquia, mas também a Tunísia ou o Egito. Estes destinos, que há alguns anos sofreram turbulências e atentados, voltaram este ano em força ao mercado, atraindo em massa os turistas ingleses pelos seus preços baratos.

O plano pomocional agora aprovado tem como foco o Algarve e a Madeira, por serem "os destinos nacionais que mais se podem ressentir com o ressurgimento dos destinos concorrentes, e onde o mercado britânico tem mais peso", explica ao Expresso a secretária de Estado do Turismo.

Repôr a "capacidade perdida" com as falências da Monarch, Air Berlin e Niki

O plano agora aprovado para o Algarve e a Madeira também tem como meta repôr "a capacidade aérea perdida com as falências da Monarch, Air Berlin e Niki, que tiveram um impacto relevante na redução da capacidade aérea destas duas regiões".

Basicamente, vai envolver "ações concretas junto de operadores turísticos, companhias aéreas e agências de viagens online para a época baixa no Algarve e na Madeira", adianta Ana Mendes Godinho. Ao todo, estão contempladas ações de promoção e marketing a desenvolver com 53 entidades.

O investimento de €1 milhão do Turismo de Portugal será distribuído em duas partes iguais de €500 mil para a Madeira e para o Algarve, prefazendo 70% do orçamento global desta iniciativa, e sendo o restante assumido pelas próprias regiões.

Sazonalidade baixou de 38,5% em 2015 para 36,5% em 2017

Os mercados identificados como "estratégicos" para avançar esta promoção especial na época baixa foram, no caso do Algarve, o Reino Unido, a Alemanha, Holanda, Escandinávia, Irlanda, Espanha, Bélgica, Luxemburgo e França. No caso da Madeira, os mercados-alvo definos são o Reino Unido, Alemanha, França, Holanda, Escandinávia, Polónia, Suíça, EUA, Brasil e Rússia.

Combater a sazonalidade no turismo é um dos principais objetivos do plano, apesar desta tendência ter vindo a melhorar. O índice de sazonalidade em Portugal, que em 2015 era de 38,7%, baixou para 36,5% em 2017. E reduzir o índice de sazonalidade no para 33,5% é uma das metas avançadas na Estratégia Turismo para 2027.

O foco é também combater os efeitos do Brexit. Os ingleses continuam a ser o principal mercado turístico em Portugal, assumindo um peso de 20,9% no total de dormidas. Os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), reportados a abril, dão conta de um recuo de 8,9% nas dormidas dos turistas britânicos, "mantendo a tendência dos últimos meses".

No acumulado de 2018, de janeiro a abril, a queda de turistas britânicos em Portugal atingiu 7%, na comparação com o período homólogo do ano passado, segundo o INE.

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