Governo faz campanha para trazer a gala Michelin

06-11-2017
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A melhor classificação de sempre obtida por restaurantes portugueses — com a atribuição de mais duas estrelas a dois espaços e a estreia de outros sete com a classificação de uma estrela — fez crescer o empenho do Governo em trazer para Portugal a gala de apresentação da edição ibérica do “Guia Michelin”. Quinta-feira, à margem do jantar comemorativo dos 25 anos da Academia Portuguesa de Gastronomia, o primeiro-ministro, António Costa, confirmou esse desejo: “Seria um enorme orgulho e um grande prémio para a nossa gastronomia. Estamos empenhados e apresentámos a nossa candidatura.” E acrescentou que o objetivo é a realização do evento em Portugal já em 2017.

A operação começou a ser preparada com a presença, inédita, de um responsável governativo na cerimónia de apresentação do “Guia Michelin”, na quarta-feira, em Girona, cidade que fica 85 quilómetros a sul de Barcelona. A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, explicou a sua viagem à Catalunha: “Valorizamos a nossa gastronomia como um pilar essencial do nosso turismo.” Quanto à realização da gala em Portugal apenas referiu estar “a trabalhar nisso, vamos correr atrás”, acrescentando que o primeiro-ministro acompanhou à distância o anúncio dos resultados através de SMS. No final da cerimónia, a diretora comercial do “Guia Michelin”, Mayte Carreño, confidenciou ter recebido uma mensagem de António Costa a felicitá-la pelo evento e não escondia o entusiasmo com o gesto de proximidade: “É a primeira vez que recebo uma mensagem WhatsApp de um primeiro-ministro.”

A intenção de realizar em Lisboa a gala em que se anunciam os chefes e restaurantes consagrados pelo “Guia Michelin Espanha & Portugal” havia sido estudada em 2015, quando António Costa ainda era presidente da autarquia. Após uma visita a alguns espaços na capital, os responsáveis da Michelin optaram por Santiago de Compostela. As cerimónias de apresentação da edição ibérica do guia têm sido sempre efetuadas em diferentes cidades espanholas, que de ano para ano disputam entre si a organização daquela que é considerada a noite mais mediática da gastronomia na Península Ibérica. Além das quatro centenas de convidados, a gala atrai a atenção de cerca de cem meios de comunicação, entre os quais 25 estações de televisão, o que para as regiões anfitriãs resulta numa notoriedade expressa em milhares de notícias antes, durante e depois da cerimónia. No entanto, a comunicação social presente não teve tarefa fácil devido à não existência de uma sala destinada à imprensa, nem acesso à internet no espaço Mas Marroch do restaurante El Celler de Can Roca (três estrelas), onde este ano decorreu o evento.

Apesar de chover e trovejar, os céus de Girona não deixaram de se iluminar com as ‘estrelas’ que brilharam sobre as mesas portuguesas. A secretária de Estado, Ana Mendes Godinho, fez um balanço positivo com base no destaque dado a Portugal em inúmeras referências à inovação que, neste momento, está a suceder na área da gastronomia e, de saída, acrescentou: “Não podia deixar de estar aqui para apoiar estes nossos chefes num momento tão especial.” E foi de facto visível o brilho no olhar e alegria dos vários cozinheiros que estiveram presentes, cujo trabalho efetuado nos restaurantes portugueses que chefiam se traduziu no aumento de 17 para 26 estrelas na nova edição do guia para 2017.

A melhor classificação de sempre obtida por restaurantes portugueses — com a atribuição de mais duas estrelas a dois espaços e a estreia de outros sete com a classificação de uma estrela — fez crescer o empenho do Governo em trazer para Portugal a gala de apresentação da edição ibérica do “Guia Michelin”. Quinta-feira, à margem do jantar comemorativo dos 25 anos da Academia Portuguesa de Gastronomia, o primeiro-ministro, António Costa, confirmou esse desejo: “Seria um enorme orgulho e um grande prémio para a nossa gastronomia. Estamos empenhados e apresentámos a nossa candidatura.” E acrescentou que o objetivo é a realização do evento em Portugal já em 2017.

A operação começou a ser preparada com a presença, inédita, de um responsável governativo na cerimónia de apresentação do “Guia Michelin”, na quarta-feira, em Girona, cidade que fica 85 quilómetros a sul de Barcelona. A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, explicou a sua viagem à Catalunha: “Valorizamos a nossa gastronomia como um pilar essencial do nosso turismo.” Quanto à realização da gala em Portugal apenas referiu estar “a trabalhar nisso, vamos correr atrás”, acrescentando que o primeiro-ministro acompanhou à distância o anúncio dos resultados através de SMS. No final da cerimónia, a diretora comercial do “Guia Michelin”, Mayte Carreño, confidenciou ter recebido uma mensagem de António Costa a felicitá-la pelo evento e não escondia o entusiasmo com o gesto de proximidade: “É a primeira vez que recebo uma mensagem WhatsApp de um primeiro-ministro.”

A intenção de realizar em Lisboa a gala em que se anunciam os chefes e restaurantes consagrados pelo “Guia Michelin Espanha & Portugal” havia sido estudada em 2015, quando António Costa ainda era presidente da autarquia. Após uma visita a alguns espaços na capital, os responsáveis da Michelin optaram por Santiago de Compostela. As cerimónias de apresentação da edição ibérica do guia têm sido sempre efetuadas em diferentes cidades espanholas, que de ano para ano disputam entre si a organização daquela que é considerada a noite mais mediática da gastronomia na Península Ibérica. Além das quatro centenas de convidados, a gala atrai a atenção de cerca de cem meios de comunicação, entre os quais 25 estações de televisão, o que para as regiões anfitriãs resulta numa notoriedade expressa em milhares de notícias antes, durante e depois da cerimónia. No entanto, a comunicação social presente não teve tarefa fácil devido à não existência de uma sala destinada à imprensa, nem acesso à internet no espaço Mas Marroch do restaurante El Celler de Can Roca (três estrelas), onde este ano decorreu o evento.

Apesar de chover e trovejar, os céus de Girona não deixaram de se iluminar com as ‘estrelas’ que brilharam sobre as mesas portuguesas. A secretária de Estado, Ana Mendes Godinho, fez um balanço positivo com base no destaque dado a Portugal em inúmeras referências à inovação que, neste momento, está a suceder na área da gastronomia e, de saída, acrescentou: “Não podia deixar de estar aqui para apoiar estes nossos chefes num momento tão especial.” E foi de facto visível o brilho no olhar e alegria dos vários cozinheiros que estiveram presentes, cujo trabalho efetuado nos restaurantes portugueses que chefiam se traduziu no aumento de 17 para 26 estrelas na nova edição do guia para 2017.

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