Ana Mendes Godinho: a difícil missão de suceder a Vieira da Silva

17-10-2019
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É o principal golpe infligido ao universo socialista: José António Vieira da Silva, ministro de José Sócrates (duas vezes) e de António Costa, pediu para sair por acreditar que o seu ciclo em cargos executivos tinha chegado ao fim. Será agora substituído por Ana Mendes Godinho, até agora titular de uma tranquila e (quase) inofensiva de tão unânime Secretaria de Estado do Turismo.

Com a pasta do “Trabalho, Solidariedade e Segurança Social” tudo será diferente para Ana Mendes Godinho. É um Ministério nuclear para António Costa, sobretudo num quadro parlamentar tão incerto, onde será preciso garantir pontes mínimas à esquerda, à direita e com os parceiros sociais - sindicatos e confederações patronais. A tendência para ser impopular é enorme; sobretudo quando não se tem o estatuto e o currículo político de Vieira da Silva.

Por outro lado, António Costa já tinha dado provas de que a queria promover quando a escolheu como cabeça de lista pela Guarda - onde PS cresceu qualquer coisa como quatro mil votos. Além disso, como ex-diretora dos Serviços de Apoio à Atividade Inspetiva e Inspetora do Trabalho da Autoridade para as Condições do Trabalho entre 2012 e 2015, Mendes Godinho conhece bem a área que vai tutelar. Cereja no topo do bolo: é muito próxima de Pedro Siza Vieira, número dois do Governo e ministro da Economia - e é a economia que gera empregos. O facto de existir, em teoria, uma boa articulação entre ambos terá sido um fator importante na decisão do primeiro-ministro.

Licenciada em Direito pela Faculdade da Universidade de Lisboa, com uma pós-graduação em Direito do Trabalho e Legística e Ciência da Legislação, foi diretora dos Serviços de Apoio à Atividade Inspetiva e Inspetora do Trabalho da Autoridade para as Condições do Trabalho entre 2012 e 2015. Desempenhou, ainda, os cargos de vice-presidente do Turismo de Portugal, administradora da Turismo Capital, administradora da Turismo Fundos, vice-presidente do Conselho geral do Fundo Imobiliário de Apoio às Empresas e membro do Conselho Consultivo do INATEL. A primeira experiência política conhecida é como adjunta e chefe do Gabinete do Secretário de Estado do Turismo do XVII Governo Constitucional.

É o principal golpe infligido ao universo socialista: José António Vieira da Silva, ministro de José Sócrates (duas vezes) e de António Costa, pediu para sair por acreditar que o seu ciclo em cargos executivos tinha chegado ao fim. Será agora substituído por Ana Mendes Godinho, até agora titular de uma tranquila e (quase) inofensiva de tão unânime Secretaria de Estado do Turismo.

Com a pasta do “Trabalho, Solidariedade e Segurança Social” tudo será diferente para Ana Mendes Godinho. É um Ministério nuclear para António Costa, sobretudo num quadro parlamentar tão incerto, onde será preciso garantir pontes mínimas à esquerda, à direita e com os parceiros sociais - sindicatos e confederações patronais. A tendência para ser impopular é enorme; sobretudo quando não se tem o estatuto e o currículo político de Vieira da Silva.

Por outro lado, António Costa já tinha dado provas de que a queria promover quando a escolheu como cabeça de lista pela Guarda - onde PS cresceu qualquer coisa como quatro mil votos. Além disso, como ex-diretora dos Serviços de Apoio à Atividade Inspetiva e Inspetora do Trabalho da Autoridade para as Condições do Trabalho entre 2012 e 2015, Mendes Godinho conhece bem a área que vai tutelar. Cereja no topo do bolo: é muito próxima de Pedro Siza Vieira, número dois do Governo e ministro da Economia - e é a economia que gera empregos. O facto de existir, em teoria, uma boa articulação entre ambos terá sido um fator importante na decisão do primeiro-ministro.

Licenciada em Direito pela Faculdade da Universidade de Lisboa, com uma pós-graduação em Direito do Trabalho e Legística e Ciência da Legislação, foi diretora dos Serviços de Apoio à Atividade Inspetiva e Inspetora do Trabalho da Autoridade para as Condições do Trabalho entre 2012 e 2015. Desempenhou, ainda, os cargos de vice-presidente do Turismo de Portugal, administradora da Turismo Capital, administradora da Turismo Fundos, vice-presidente do Conselho geral do Fundo Imobiliário de Apoio às Empresas e membro do Conselho Consultivo do INATEL. A primeira experiência política conhecida é como adjunta e chefe do Gabinete do Secretário de Estado do Turismo do XVII Governo Constitucional.

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