Vital Moreira defende que a escola é onde primeiro se aprendem e praticam os direitos humanos

14-12-2018
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Vital Moreira defende que a escola é onde primeiro se aprendem e praticam os direitos humanos 10 dez 2018 19:49 MadreMedia / Lusa Atualidade Escola Vital Moreira Declaração Universal dos Direitos Humanos comentários Partilhar Partilhar Partilhar MadreMedia / Lusa · Atualidade · 10 dez 2018 14:57 Obra Vicentina de Auxílio aos Reclusos denuncia violações dos direitos humanos nas prisões MadreMedia / Lusa · Atualidade · 10 dez 2018 10:49 No Dia Internacional dos Direitos Humanos, Portugal reflete sobre o caminho que ainda falta percorrer O primeiro lugar de aprendizagem, mas sobretudo de prática, dos direitos humanos é a escola, defendeu hoje o constitucionalista e comissário das comemorações do 70.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, Vital Moreira. MANUEL DE ALMEIDA / LUSA “O lugar dos direitos humanos começa por ser a escola. Nascemos com eles, mas não nascemos ensinados neles”, afirmou hoje Vital Moreira, defendendo o “papel incontornável da escola” no ensino dos direitos humanos e da educação para a cidadania, não apenas da perspetiva da aprendizagem, mas da prática.Vital Moreira, comissário das comemorações dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e dos 40 anos da adesão de Portugal à Convenção dos Direitos Humanos, falava no encerramento da iniciativa ‘A Voz dos Alunos’ dedicada ao tema dos direitos humanos, para uma plateia de alunos, professores, mas também governantes, que esta tarde marcaram presença na escola secundária José Gomes Ferreira, em Benfica, Lisboa.Recordando o amigo e escritor que dá nome à escola, José Gomes Ferreira, e o seu poema ‘Acordai’, “um hino da resistência” na ditadura, Vital Moreira disse que era impossível entrar na escola e não recordar esses tempos “em que não havia liberdade, em que não havia política, nem educação, nem Serviço Nacional de Saúde” e em que o Estado era “um Estado de não direitos humanos”.“Para quem teve a experiência desses tempos é bom ver o quanto Portugal evoluiu”, disse.   Continuar a ler   Durante a tarde várias escolas e agrupamentos de todo o país participaram na iniciativa ‘A Voz dos Alunos’, apresentando, com a mediação do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, as conclusões dos grupos de discussão criados nas escolas para debater os direitos humanos.Os alunos partiram da sua realidade e vivência escolar para propor melhorias aos seus direitos, focando-se em temas tão concretos como o acesso à alimentação de qualidade ou tão abstratos como a felicidade dos jovens.No final houve atribuição de prémios para os projetos apresentados ao concurso ‘Livres e Iguais: Escolas pelos Direitos Humanos’, com o primeiro prémio a ser entregue ao agrupamento de Escolas Marinha Grande-Nascente e ao grupo de alunos multicultural que o representou, que levou Vital Moreira, também presidente do júri do concurso, a dizer que este era também “um prémio à diversidade e à inclusão” e “um prémio que diz muito dos tempos e do Portugal que queremos”.Para além da entrega dos prémios aos vencedores, pela mão de Paulo Macedo, presidente da Caixa Geral de Depósitos, que patrocinou o concurso, foram também entregues os documentos com as conclusões resultantes do trabalho desenvolvido pelos grupos de discussão.Vital Moreira, mas também o ministro da Educação - com a missão de divulgar essas conclusões junto do Governo – e o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos – com a missão de as divulgar junto dos grupos parlamentares – foram os fiéis depositários dos documentos entregues pelos alunos.Nas intervenções de encerramento, Pedro Nuno Santos fez o elogio da cooperação em detrimento da competição, não porque esta não cumpra um papel fundamental no progresso da sociedade, mas porque é na cooperação que reside a explicação de sermos “a espécie mais bem-sucedida” no planeta.Seja nas notas escolares ou até no ‘ranking’ das escolas, “vivemos numa sociedade que tem estimulado de forma exacerbada a competição e anulado a cooperação”, disse o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, numa adequação do discurso à plateia, que terminou dizendo que a Declaração Universal dos Direitos Humanos é uma forma “muito exigente” de cooperação, ao obrigar a sociedade a traduzir num documento “empatia por quem não conhecemos nem nunca vamos conhecer”.O ministro da Educação acabou por não se cruzar com uma manifestação de cerca de uma dezena de sindicalistas do Sindicato de Professores da Grande Lisboa (SPGL), afeto à Fenprof, que pelas 15:00 se encontrava à porta da escola, tendo chegado depois do ministro e saído antes do fim do evento.   Partilhar Partilhar Partilhar   Veja também MadreMedia / Lusa · Atualidade · 10 dez 2018 14:57 Obra Vicentina de Auxílio aos Reclusos denuncia violações dos direitos humanos nas prisões MadreMedia / Lusa · Atualidade · 10 dez 2018 10:49 No Dia Internacional dos Direitos Humanos, Portugal reflete sobre o caminho que ainda falta percorrer Em destaque Aceita, custa menos Sendo assim Missão Katowice: Pela Europa fora à boleia de um carro elétrico Local Mais próximo de si. escolha um distrito Açores Aveiro Beja Braga Bragança Castelo Branco Coimbra Évora Faro Guarda Leiria Lisboa Madeira Portalegre Porto Santarém Setúbal Viana do Castelo Vila Real Viseu Mais populares Não foi possível obter a lista dos mais populares Últimas MadreMedia · Desporto · 13 dez 2018 23:45 Numa noite gelada em que não havia nada a disputar, a Academia voltou a sorrir MadreMedia / Lusa · Atualidade · 13 dez 2018 22:52 França. Estado Islâmico reivindicou atentado de Estrasburgo MadreMedia / Lusa · Atualidade · 13 dez 2018 22:46 Ministro diz que simulador de pensões na função pública estará pronto no início do ano MadreMedia / Lusa · Atualidade · 13 dez 2018 22:38 Greve dos enfermeiros. Presidente da República defende equilíbrio entre razões dos profissionais e sacrifícios para portugueses MadreMedia / Lusa · Atualidade · 13 dez 2018 22:25 Manuel Valls lançou campanha como candidato à Câmara de Barcelona Comentários

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Nascemos com eles, mas não nascemos ensinados neles”, afirmou hoje Vital Moreira, defendendo o “papel incontornável da escola” no ensino dos direitos humanos e da educação para a cidadania, não apenas da perspetiva da aprendizagem, mas da prática.Vital Moreira, comissário das comemorações dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e dos 40 anos da adesão de Portugal à Convenção dos Direitos Humanos, falava no encerramento da iniciativa ‘A Voz dos Alunos’ dedicada ao tema dos direitos humanos, para uma plateia de alunos, professores, mas também governantes, que esta tarde marcaram presença na escola secundária José Gomes Ferreira, em Benfica, Lisboa.Recordando o amigo e escritor que dá nome à escola, José Gomes Ferreira, e o seu poema ‘Acordai’, “um hino da resistência” na ditadura, Vital Moreira disse que era impossível entrar na escola e não recordar esses tempos “em que não havia liberdade, em que não havia política, nem educação, nem Serviço Nacional de Saúde” e em que o Estado era “um Estado de não direitos humanos”.“Para quem teve a experiência desses tempos é bom ver o quanto Portugal evoluiu”, disse.   Continuar a ler   Durante a tarde várias escolas e agrupamentos de todo o país participaram na iniciativa ‘A Voz dos Alunos’, apresentando, com a mediação do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, as conclusões dos grupos de discussão criados nas escolas para debater os direitos humanos.Os alunos partiram da sua realidade e vivência escolar para propor melhorias aos seus direitos, focando-se em temas tão concretos como o acesso à alimentação de qualidade ou tão abstratos como a felicidade dos jovens.No final houve atribuição de prémios para os projetos apresentados ao concurso ‘Livres e Iguais: Escolas pelos Direitos Humanos’, com o primeiro prémio a ser entregue ao agrupamento de Escolas Marinha Grande-Nascente e ao grupo de alunos multicultural que o representou, que levou Vital Moreira, também presidente do júri do concurso, a dizer que este era também “um prémio à diversidade e à inclusão” e “um prémio que diz muito dos tempos e do Portugal que queremos”.Para além da entrega dos prémios aos vencedores, pela mão de Paulo Macedo, presidente da Caixa Geral de Depósitos, que patrocinou o concurso, foram também entregues os documentos com as conclusões resultantes do trabalho desenvolvido pelos grupos de discussão.Vital Moreira, mas também o ministro da Educação - com a missão de divulgar essas conclusões junto do Governo – e o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos – com a missão de as divulgar junto dos grupos parlamentares – foram os fiéis depositários dos documentos entregues pelos alunos.Nas intervenções de encerramento, Pedro Nuno Santos fez o elogio da cooperação em detrimento da competição, não porque esta não cumpra um papel fundamental no progresso da sociedade, mas porque é na cooperação que reside a explicação de sermos “a espécie mais bem-sucedida” no planeta.Seja nas notas escolares ou até no ‘ranking’ das escolas, “vivemos numa sociedade que tem estimulado de forma exacerbada a competição e anulado a cooperação”, disse o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, numa adequação do discurso à plateia, que terminou dizendo que a Declaração Universal dos Direitos Humanos é uma forma “muito exigente” de cooperação, ao obrigar a sociedade a traduzir num documento “empatia por quem não conhecemos nem nunca vamos conhecer”.O ministro da Educação acabou por não se cruzar com uma manifestação de cerca de uma dezena de sindicalistas do Sindicato de Professores da Grande Lisboa (SPGL), afeto à Fenprof, que pelas 15:00 se encontrava à porta da escola, tendo chegado depois do ministro e saído antes do fim do evento.   Partilhar Partilhar Partilhar   Veja também MadreMedia / Lusa · Atualidade · 10 dez 2018 14:57 Obra Vicentina de Auxílio aos Reclusos denuncia violações dos direitos humanos nas prisões MadreMedia / Lusa · Atualidade · 10 dez 2018 10:49 No Dia Internacional dos Direitos Humanos, Portugal reflete sobre o caminho que ainda falta percorrer Em destaque Aceita, custa menos Sendo assim Missão Katowice: Pela Europa fora à boleia de um carro elétrico Local Mais próximo de si. escolha um distrito Açores Aveiro Beja Braga Bragança Castelo Branco Coimbra Évora Faro Guarda Leiria Lisboa Madeira Portalegre Porto Santarém Setúbal Viana do Castelo Vila Real Viseu Mais populares Não foi possível obter a lista dos mais populares Últimas MadreMedia · Desporto · 13 dez 2018 23:45 Numa noite gelada em que não havia nada a disputar, a Academia voltou a sorrir MadreMedia / Lusa · Atualidade · 13 dez 2018 22:52 França. 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