Ensino da Matemática: as mudanças “não podem andar a reboque de calendários políticos”

23-07-2019
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Os atuais programas e metas curriculares de Matemática para o ensino básico e para o secundário, aprovados em 2013 era então ministro da Educação Nuno Crato, são “extensos”, obrigando a que a matéria seja “dada a correr”, e exigem um nível de abstração “precoce e sem paralelo” noutros países com bons resultados à disciplina. E as aprendizagens essenciais, que foram aprovadas pela equipa de Tiago Brandão Rodrigues numa tentativa de selecionar conteúdos, “não estão a resolver o problema” porque são construídas sobre o programa, critica o coordenador do grupo de trabalho nomeado pelo Governo para avaliar o ensino da disciplina e propor recomendações de melhoria.

O extenso documento foi publicado na página da Direção-Geral da Educação e, após a análise das orientações, programas e evolução dos resultados desde os anos 90 e até um comparativo com outros sistemas educativos, termina com um conjunto de 24 recomendações. A primeira: a “elaboração urgente de um currículo de matemática para todos os ciclos de escolaridade”, que substitua a “profusão de documentos curriculares nacionais díspares que atualmente coexistem”.

Os atuais programas e metas curriculares de Matemática para o ensino básico e para o secundário, aprovados em 2013 era então ministro da Educação Nuno Crato, são “extensos”, obrigando a que a matéria seja “dada a correr”, e exigem um nível de abstração “precoce e sem paralelo” noutros países com bons resultados à disciplina. E as aprendizagens essenciais, que foram aprovadas pela equipa de Tiago Brandão Rodrigues numa tentativa de selecionar conteúdos, “não estão a resolver o problema” porque são construídas sobre o programa, critica o coordenador do grupo de trabalho nomeado pelo Governo para avaliar o ensino da disciplina e propor recomendações de melhoria.

O extenso documento foi publicado na página da Direção-Geral da Educação e, após a análise das orientações, programas e evolução dos resultados desde os anos 90 e até um comparativo com outros sistemas educativos, termina com um conjunto de 24 recomendações. A primeira: a “elaboração urgente de um currículo de matemática para todos os ciclos de escolaridade”, que substitua a “profusão de documentos curriculares nacionais díspares que atualmente coexistem”.

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