Sindicato inquieto com cursos de português em França

12-05-2017
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O Ministro da Educação assinou a 28 de março um acordo com a sua congénere do governo francês, destinado a desenvolver cursos de português em França. Na visita, Tiago Brandão Rodrigues visitou a École Maternelle Saint-Jacques, em Paris, onde o português já não faz parte dos cursos ELCO (Enseignement de Langues et Cultures d’Origine) mas sim parte do curso ELEI (Enseignement International des Langues Étrangéres). Ou seja, passou a ser incluído nas línguas estrangeiros das escolas públicas franceses, possibilitando assim que tanto alunos portugueses como franceses tenham acesso. O problema é que apenas os alunos portugueses pagam propina para poderem ter acesso.

Numa carta enviada ao Ministro da Educação, o Sindicato dos Professores nas Comunidades Lusíadas alerta, no entanto, que “a diferença real entre estes dois tipos de cursos é que, em vez de ser lecionado nos mesmos o Português como língua materna (…), será agora ensinada tanto a alunos portugueses como franceses na vertente de língua estrangeira, com professores remunerados pelo Instituto Camões”.

A discriminação, para o Sindicato, é a “propina” aplicada aos alunos portugueses, uma propina lançada por Nuno Crato e que Tiago Brandão Rodrigues agora pretende manter excetuando os alunos franceses. Assim, o ensino de português será acessível como língua estrangeira a todos os alunos nas escolas franceses e com os professores pagos pelo Instituto Camões, com a diferença de que os portugueses pagam a propina.

Para o Sindicato, “tendo o Ministro decidido dar prioridade aos alunos franceses e ao ensino do Português como língua estrangeira, ignorando o quadro restante do ensino do português em França, (…), é lícito inquirir se o nosso atual governo considera mais importantes os estrangeiros que os portugueses no estrangeiro, atitude que já caracterizava o governo anterior, e que permitiu brutais reduções no Ensino do Português no Estrangeiro”.

Para dar perspetiva, o Sindicato refere que “em 2006 lecionavam em França 120 professores, a cargo do Ministério da Educação, dos quais restam atualmetne apenas 86″. E, acrescentam, em 2012 havia 14 mil alunos lusodescendentes nos cursos de Língua e Cultura Portuguesas, sendo que no presente são cerca de 11 mil alunos.”

E questionam a decisão de o governo português garantir o acesso à língua portuguesa a estrangeiros “quando mais de 15 mil alunos portugueses nas Comunidades ficaram privados” do mesmo.

O Ministro da Educação assinou a 28 de março um acordo com a sua congénere do governo francês, destinado a desenvolver cursos de português em França. Na visita, Tiago Brandão Rodrigues visitou a École Maternelle Saint-Jacques, em Paris, onde o português já não faz parte dos cursos ELCO (Enseignement de Langues et Cultures d’Origine) mas sim parte do curso ELEI (Enseignement International des Langues Étrangéres). Ou seja, passou a ser incluído nas línguas estrangeiros das escolas públicas franceses, possibilitando assim que tanto alunos portugueses como franceses tenham acesso. O problema é que apenas os alunos portugueses pagam propina para poderem ter acesso.

Numa carta enviada ao Ministro da Educação, o Sindicato dos Professores nas Comunidades Lusíadas alerta, no entanto, que “a diferença real entre estes dois tipos de cursos é que, em vez de ser lecionado nos mesmos o Português como língua materna (…), será agora ensinada tanto a alunos portugueses como franceses na vertente de língua estrangeira, com professores remunerados pelo Instituto Camões”.

A discriminação, para o Sindicato, é a “propina” aplicada aos alunos portugueses, uma propina lançada por Nuno Crato e que Tiago Brandão Rodrigues agora pretende manter excetuando os alunos franceses. Assim, o ensino de português será acessível como língua estrangeira a todos os alunos nas escolas franceses e com os professores pagos pelo Instituto Camões, com a diferença de que os portugueses pagam a propina.

Para o Sindicato, “tendo o Ministro decidido dar prioridade aos alunos franceses e ao ensino do Português como língua estrangeira, ignorando o quadro restante do ensino do português em França, (…), é lícito inquirir se o nosso atual governo considera mais importantes os estrangeiros que os portugueses no estrangeiro, atitude que já caracterizava o governo anterior, e que permitiu brutais reduções no Ensino do Português no Estrangeiro”.

Para dar perspetiva, o Sindicato refere que “em 2006 lecionavam em França 120 professores, a cargo do Ministério da Educação, dos quais restam atualmetne apenas 86″. E, acrescentam, em 2012 havia 14 mil alunos lusodescendentes nos cursos de Língua e Cultura Portuguesas, sendo que no presente são cerca de 11 mil alunos.”

E questionam a decisão de o governo português garantir o acesso à língua portuguesa a estrangeiros “quando mais de 15 mil alunos portugueses nas Comunidades ficaram privados” do mesmo.

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