Provas de aferição em vez de exame no 4.º ano

15-01-2016
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Alunos do 2.º e 4.º anos de escolaridade do Ensino Básico vão ser submetidos de novo a provas de aferição sem efeitos na nota final a Matemática e Português. Avaliação de desempenho substitui os polémicos exames obrigatórios da era Nuno Crato

Os exames a Português e Matemática no final do 1º clico do Ensino Básico, extintos após o 25 de Abril e reintroduzidos há três anos pelo ex-ministro da Educação, voltam a passar à história, substituídos por testes de aferição sem peso na avaliação final dos alunos.

O modelo de avaliação não sumativa dos estudantes praticado pelo ministério Maria de Lurdes Rodrigues é de novo a fórmula escolhida por Tiago Brandão Rodrigues. Segundo o “JN”, o atual ministro da Educação prepara-se para anunciar o regresso das provas de aferiação, um modelo não classificativo mas que irá permitir ao ministério apurar se os programas curriculares estão a ser ser cumpridos pelos professores e assimilados pelos alunos.

Realizadas por 97 mil alunos no último ano letivo, o resultado das provas de Matemática e Portugês valia 30% na classificação final, sistema de avaliação que Nuno Crato defendia ser benéfico pno final de cada ciclo de ensino. Criticados à nascença e contestados até ao fim pelas associações de pais e pelos partidos de oposição à coligação de Passos Coelho, os exames foram uma das primeiras medidas herdadas do anterior Governo e enterradas pela maioria de esquerda.

Anunciado por António Costa há um mês, o chumbo aos exames foi aprovado em Assembleia da República no final de novembro com os votos favoráveis do PS, PCP e BE, partidos que alegam que as provas com carater classificativo até ao 4º ano não resolvem os problemas de ensino e aprendizagem.

“Para nós, não há confusões entre a existência de mecanismos de aferição e provas de avaliação que não se destinam a melhorar a qualidade do sistema, mas simplesmente selecionar os meninos que passam para o nível seguinte”, sustentou então o primeiro-ministro, que defende que a diferença entre aferição e avaliação no desempenho de uma criança não é um mero jogo de palavras, mas “uma visão completamente distinta da função da escola”.

Os contributos da Federação Nacional de Educação (FNE) estão ainda a ser conclídos, sustentando João Dias da Silva que o principal está feito, que foi acabar “com uma prova que não estava correta”. Tal como os alunos do 4.º anos, também os 2.º ano serão submetidos a provas de aferição.

O Conselho Nacional de Educação, liderado por David Justino, vai tomar posição sobre esta questão nos próximos dias, medida do agrado da Confederação Nacional das Associações de Pais e da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação.

Além de os testes de aferição não contarem para nota, deixarão ainda de ser obrigatórios.

Alunos do 2.º e 4.º anos de escolaridade do Ensino Básico vão ser submetidos de novo a provas de aferição sem efeitos na nota final a Matemática e Português. Avaliação de desempenho substitui os polémicos exames obrigatórios da era Nuno Crato

Os exames a Português e Matemática no final do 1º clico do Ensino Básico, extintos após o 25 de Abril e reintroduzidos há três anos pelo ex-ministro da Educação, voltam a passar à história, substituídos por testes de aferição sem peso na avaliação final dos alunos.

O modelo de avaliação não sumativa dos estudantes praticado pelo ministério Maria de Lurdes Rodrigues é de novo a fórmula escolhida por Tiago Brandão Rodrigues. Segundo o “JN”, o atual ministro da Educação prepara-se para anunciar o regresso das provas de aferiação, um modelo não classificativo mas que irá permitir ao ministério apurar se os programas curriculares estão a ser ser cumpridos pelos professores e assimilados pelos alunos.

Realizadas por 97 mil alunos no último ano letivo, o resultado das provas de Matemática e Portugês valia 30% na classificação final, sistema de avaliação que Nuno Crato defendia ser benéfico pno final de cada ciclo de ensino. Criticados à nascença e contestados até ao fim pelas associações de pais e pelos partidos de oposição à coligação de Passos Coelho, os exames foram uma das primeiras medidas herdadas do anterior Governo e enterradas pela maioria de esquerda.

Anunciado por António Costa há um mês, o chumbo aos exames foi aprovado em Assembleia da República no final de novembro com os votos favoráveis do PS, PCP e BE, partidos que alegam que as provas com carater classificativo até ao 4º ano não resolvem os problemas de ensino e aprendizagem.

“Para nós, não há confusões entre a existência de mecanismos de aferição e provas de avaliação que não se destinam a melhorar a qualidade do sistema, mas simplesmente selecionar os meninos que passam para o nível seguinte”, sustentou então o primeiro-ministro, que defende que a diferença entre aferição e avaliação no desempenho de uma criança não é um mero jogo de palavras, mas “uma visão completamente distinta da função da escola”.

Os contributos da Federação Nacional de Educação (FNE) estão ainda a ser conclídos, sustentando João Dias da Silva que o principal está feito, que foi acabar “com uma prova que não estava correta”. Tal como os alunos do 4.º anos, também os 2.º ano serão submetidos a provas de aferição.

O Conselho Nacional de Educação, liderado por David Justino, vai tomar posição sobre esta questão nos próximos dias, medida do agrado da Confederação Nacional das Associações de Pais e da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação.

Além de os testes de aferição não contarem para nota, deixarão ainda de ser obrigatórios.

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