A Voz do Mal — #TBRexit

24-06-2016
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«Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma» — Antoine Lavoisier. Para nosso azar, o bioquímico Tiago Brandão Rodrigues respeita a lei da conservação da massa: ejectado de Cambridge, eis que não se perde, aterra mesmo na 5 de Outubro e transforma-se em pantalha de Ministro da Educação, de gravata a condizer. E rapidamente começou a transformar: corroeu as provas de aferição, garantindo assim que não há forma externa de avaliar os professores, para lá das patéticas avaliações inter pares, onde todos são excelentes, excepto aqueles barrados pelas quotas de avaliação; reverteu o ensino vocacional, crente que todo o país é uma Câmara Municipal de Lisboa, capaz de empregar sociólogos ao quilo; presta-se à avaliação por parte de Mário Nogueira, efectivo Ministro da Educação, assalariado da CGTP e do contribuinte, financiador à força que paga o regabofe que lhe esbulha o bolso; tenta acabar com os contratos associação, último reduto da pequeníssima liberdade de escolha na educação, num sistema de ensino eminentemente soviético; e, como se isto não fosse pouco, ainda se apropria indevidamente de financiamento público, fazendo jus à máxima de que esta porra é toda do PS.

Mário Nogueira e a FENPROF aprovam o excelente trabalho do ministro. Se dúvidas havia quanto à manifesta incompetência do nome que corporiza e verbaliza o pensamento de Mário Nogueira, estas estão esclarecidas. Receber a bênção de Mário Nogueira é o toque de Midas ao contrário. Mário Nogueira não representa um sindicato independente qualquer, representa um sindicato que almeja, mais do que fazer luta económica, executar um projecto político e ideológico de subversão da sociedade. Não interessa, portanto, a uma sociedade moderna, evoluída, que não se revê nos projectos políticos falhados desde 1867 e troca o passo.

Assim, resta-nos agradecer, mas rejeitar a oferenda. Obrigado, mas não, obrigado. O Reino Unido que fique com Tiago Brandão Rodrigues, que Portugal é um país pobre, pelo que nos basta um ministro da educação. E se há uma coisa que é certa, é que com a saída de Tiago Brandão Rodrigues efectivamente nada se perde: aliás, ganhamos todos. O Reino Unido recupera um bom investigador e Portugal recupera a hipótese de voltar a ter um verdadeiro ministro da educação. Precisamos de um #TBRexit.

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«Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma» — Antoine Lavoisier. Para nosso azar, o bioquímico Tiago Brandão Rodrigues respeita a lei da conservação da massa: ejectado de Cambridge, eis que não se perde, aterra mesmo na 5 de Outubro e transforma-se em pantalha de Ministro da Educação, de gravata a condizer. E rapidamente começou a transformar: corroeu as provas de aferição, garantindo assim que não há forma externa de avaliar os professores, para lá das patéticas avaliações inter pares, onde todos são excelentes, excepto aqueles barrados pelas quotas de avaliação; reverteu o ensino vocacional, crente que todo o país é uma Câmara Municipal de Lisboa, capaz de empregar sociólogos ao quilo; presta-se à avaliação por parte de Mário Nogueira, efectivo Ministro da Educação, assalariado da CGTP e do contribuinte, financiador à força que paga o regabofe que lhe esbulha o bolso; tenta acabar com os contratos associação, último reduto da pequeníssima liberdade de escolha na educação, num sistema de ensino eminentemente soviético; e, como se isto não fosse pouco, ainda se apropria indevidamente de financiamento público, fazendo jus à máxima de que esta porra é toda do PS.

Mário Nogueira e a FENPROF aprovam o excelente trabalho do ministro. Se dúvidas havia quanto à manifesta incompetência do nome que corporiza e verbaliza o pensamento de Mário Nogueira, estas estão esclarecidas. Receber a bênção de Mário Nogueira é o toque de Midas ao contrário. Mário Nogueira não representa um sindicato independente qualquer, representa um sindicato que almeja, mais do que fazer luta económica, executar um projecto político e ideológico de subversão da sociedade. Não interessa, portanto, a uma sociedade moderna, evoluída, que não se revê nos projectos políticos falhados desde 1867 e troca o passo.

Assim, resta-nos agradecer, mas rejeitar a oferenda. Obrigado, mas não, obrigado. O Reino Unido que fique com Tiago Brandão Rodrigues, que Portugal é um país pobre, pelo que nos basta um ministro da educação. E se há uma coisa que é certa, é que com a saída de Tiago Brandão Rodrigues efectivamente nada se perde: aliás, ganhamos todos. O Reino Unido recupera um bom investigador e Portugal recupera a hipótese de voltar a ter um verdadeiro ministro da educação. Precisamos de um #TBRexit.

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