Marques Mendes faz balanço dos três anos de governo e dá notas aos ministros

23-12-2018
marcar artigo

Numa semana marcada pela tragédia de Borba e pela visita oficial de João Lourenço a Portugal, Luís Marques Mendes aproveitou o seu espaço de comentário no "Jornal da Noite" da SIC para fazer o balanço de três anos de governo de António Costa. Numa altura em que a maior parte da legislatura está já cumprida e que o PS faz da maioria absoluta o seu alvo — Carlos César desfez o tabu este fim de semana —, Marques Mendes fez o seu top de preferências governativas e atribuiu notas aos governantes.

Para o analista político são cinco os melhores ministros, com Mário Centeno (que “a par do primeiro-ministro é o grande trunfo do Governo: dá-lhe credibilidade, contas certas e prestígio na Europa e nos mercados”) na dianteira. Segue-lhe os passos Santos Silva, “o ministro com mais peso político” junto de Costa e aquele que “tem o pensamento político mais sólido e estruturado”.

Maria Manuel Leitão Marques, ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, e conhecida pelo Simplex, é a terceira a ser mencionada por Marques Mendes, que deixa a nota de pela mão da governante Portugal ter entrado para o Club D9 (o clube dos nove países mais avançados do mundo no governo digital). Vieira da Silva, que “pode ser o ministro das Finanças do próximo Governo” caso Centeno saia, e Matos Fernandes fecham a lista da excelência.

Na parte da pauta dedicada ao ministros que satisfazem, Marques Mendes apresenta os nomes de Pedro Siza Vieira, “que tem grande peso junto do primeiro-ministro”, Francisca Van Dunen (“magistrada muito competente, que em termos de resultados fica aquém das expectativas”), Pedro Marques, um “Satisfaz Menos” que ultimamente acumula várias desilusões, Capoulas Santos, “um Satisfaz Mais”, a “técnica competente” Ana Paula Vitorino e Eduardo Cabrita, “que está muito melhor como MAI do que antes como ministro adjunto”.

O “Não Satisfaz” é entregue por Luís Marques Mendes aos ministros da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Manuel Heitor) e da Educação (Tiago Brandão Rodrigues). O primeiro “prometeu muito à partida mas à chegada acumula problemas, desilusões e grandes descontentamentos nos setores que tutela”, ao passo que o segundo é “um erro de casting”. Embora seja “amado na geringonça“ é “mal-amado no país” e “não deixará saudades um dia que saia”. Fora do período de avaliação ficaram os ministros recém-chegados.

Nos secretários de Estado em destaque, Marques Mendes mencionou Mariana Vieira da Silva, Ana Mendes Godinho, Alexandra Leitão, Cláudia Joaquim e Mourinho Félix, que poderão crescer dentro de pouco tempo. Na categoria “mais do que secretário de Estado” fica Pedro Nuno Santos. “Responsável pela área da coordenação da geringonça, tem pensamento estruturado, é leal e será provavelmente sucessor de António Costa.”

Sobre o líder do governo, Marques Mendes diz que “é o grande abono de família do Governo e tem feito história”: perdeu as eleições mas foi primeiro-ministro, construiu uma solução inédita de Governo e vai cumprir os quatro anos da legislatura, com défice controlado, salvando o PS de oito anos seguidos na oposição.

Numa semana marcada pela tragédia de Borba e pela visita oficial de João Lourenço a Portugal, Luís Marques Mendes aproveitou o seu espaço de comentário no "Jornal da Noite" da SIC para fazer o balanço de três anos de governo de António Costa. Numa altura em que a maior parte da legislatura está já cumprida e que o PS faz da maioria absoluta o seu alvo — Carlos César desfez o tabu este fim de semana —, Marques Mendes fez o seu top de preferências governativas e atribuiu notas aos governantes.

Para o analista político são cinco os melhores ministros, com Mário Centeno (que “a par do primeiro-ministro é o grande trunfo do Governo: dá-lhe credibilidade, contas certas e prestígio na Europa e nos mercados”) na dianteira. Segue-lhe os passos Santos Silva, “o ministro com mais peso político” junto de Costa e aquele que “tem o pensamento político mais sólido e estruturado”.

Maria Manuel Leitão Marques, ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, e conhecida pelo Simplex, é a terceira a ser mencionada por Marques Mendes, que deixa a nota de pela mão da governante Portugal ter entrado para o Club D9 (o clube dos nove países mais avançados do mundo no governo digital). Vieira da Silva, que “pode ser o ministro das Finanças do próximo Governo” caso Centeno saia, e Matos Fernandes fecham a lista da excelência.

Na parte da pauta dedicada ao ministros que satisfazem, Marques Mendes apresenta os nomes de Pedro Siza Vieira, “que tem grande peso junto do primeiro-ministro”, Francisca Van Dunen (“magistrada muito competente, que em termos de resultados fica aquém das expectativas”), Pedro Marques, um “Satisfaz Menos” que ultimamente acumula várias desilusões, Capoulas Santos, “um Satisfaz Mais”, a “técnica competente” Ana Paula Vitorino e Eduardo Cabrita, “que está muito melhor como MAI do que antes como ministro adjunto”.

O “Não Satisfaz” é entregue por Luís Marques Mendes aos ministros da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Manuel Heitor) e da Educação (Tiago Brandão Rodrigues). O primeiro “prometeu muito à partida mas à chegada acumula problemas, desilusões e grandes descontentamentos nos setores que tutela”, ao passo que o segundo é “um erro de casting”. Embora seja “amado na geringonça“ é “mal-amado no país” e “não deixará saudades um dia que saia”. Fora do período de avaliação ficaram os ministros recém-chegados.

Nos secretários de Estado em destaque, Marques Mendes mencionou Mariana Vieira da Silva, Ana Mendes Godinho, Alexandra Leitão, Cláudia Joaquim e Mourinho Félix, que poderão crescer dentro de pouco tempo. Na categoria “mais do que secretário de Estado” fica Pedro Nuno Santos. “Responsável pela área da coordenação da geringonça, tem pensamento estruturado, é leal e será provavelmente sucessor de António Costa.”

Sobre o líder do governo, Marques Mendes diz que “é o grande abono de família do Governo e tem feito história”: perdeu as eleições mas foi primeiro-ministro, construiu uma solução inédita de Governo e vai cumprir os quatro anos da legislatura, com défice controlado, salvando o PS de oito anos seguidos na oposição.

marcar artigo