O Ministro da Ciência e Ensino Superior não quer que as instituições de ensino superior reconheçam as comissões de praxe e outros órgãos que regulam as praxes académicas. Numa carta aberta, que também foi enviada no final da semana passada às universidades e politécnicos, Manuel Heitor critica o “abuso e humilhação” associados às tradições académicas e defende que devem ser feitos programas de recepção aos novos alunos centrados na cultura e na ciência que sirvam de “alternativa” aos ritos habituais no início do ano lectivo.
A carta de Manuel Heitor foi enviada a todos os reitores e presidentes de politécnicos, quer públicos quer privados, bem como a todos os dirigentes das associações estudantis e às lideranças das unidades de investigação do sistema científico nacional. A missiva foi também divulgada como “carta aberta” na última edição do semanário Expresso. O governante considera que “as manifestações de abuso, humilhação e subserviência a que assistimos na praxe académica” põem em causa “a credibilidade do ensino superior”.
“Não posso aceitar mais uma vez o ciclo repetitivo de imagens degradantes que nos envergonham”, prossegue Manuel Heitor, mostrando o seu “sincero apoio” a todos quantos têm combatido as manifestações “de carácter boçal e grosseiro” que existem nas instituições de ensino superior.
Esta não é a primeira vez que um ministro do ensino superior toma uma posição contra as praxes académicas. Em 2008, José Mariano Gago – de quem Manuel Heitor foi secretário de Estado – também escreveu aos líderes das instituições de ensino superior pedindo uma "nova atitude de responsabilidade colectiva" que não permita "qualquer complacência" com os abusos nas praxes.
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O Ministro da Ciência e Ensino Superior não quer que as instituições de ensino superior reconheçam as comissões de praxe e outros órgãos que regulam as praxes académicas. Numa carta aberta, que também foi enviada no final da semana passada às universidades e politécnicos, Manuel Heitor critica o “abuso e humilhação” associados às tradições académicas e defende que devem ser feitos programas de recepção aos novos alunos centrados na cultura e na ciência que sirvam de “alternativa” aos ritos habituais no início do ano lectivo.
A carta de Manuel Heitor foi enviada a todos os reitores e presidentes de politécnicos, quer públicos quer privados, bem como a todos os dirigentes das associações estudantis e às lideranças das unidades de investigação do sistema científico nacional. A missiva foi também divulgada como “carta aberta” na última edição do semanário Expresso. O governante considera que “as manifestações de abuso, humilhação e subserviência a que assistimos na praxe académica” põem em causa “a credibilidade do ensino superior”.
“Não posso aceitar mais uma vez o ciclo repetitivo de imagens degradantes que nos envergonham”, prossegue Manuel Heitor, mostrando o seu “sincero apoio” a todos quantos têm combatido as manifestações “de carácter boçal e grosseiro” que existem nas instituições de ensino superior.
Esta não é a primeira vez que um ministro do ensino superior toma uma posição contra as praxes académicas. Em 2008, José Mariano Gago – de quem Manuel Heitor foi secretário de Estado – também escreveu aos líderes das instituições de ensino superior pedindo uma "nova atitude de responsabilidade colectiva" que não permita "qualquer complacência" com os abusos nas praxes.
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