Quem manda no OPART, a Cultura ou as Finanças?

07-07-2019
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O novo conselho de administração (CA) do Opart, empresa pública que gere o Teatro Nacional de São Carlos e a Companhia Nacional de Bailado, foi nomeado terça-feira, mas quem o compõe não representa a sua tutela, o Ministério da Cultura. Representa sim, o Ministério das Finanças. Graça Fonseca (na foto), que liderava há meses um confronto duro com os trabalhadores daquele organismo, acabou por ‘ceder’ a Mário Centeno (quem não o faz) e ‘deixou’ que André Caldas, chefe de gabinete do ministro das Finanças, assumisse a presidência do CA. De resto, para quem tem de dar a cara pela posição de outrem durante as negociações com os sindicatos, esta não deixa de ser a solução mais fácil. A ministra da Cultura, que não conseguiu convencer os mais de 300 trabalhadores do Opart a aceitarem voltar a trabalhar 40 horas semanais e impediu a harmonização salarial que todos pretendiam, vai agora ver como isso se faz. Em causa está precisamente uma decisão do Ministério de Centeno que não autoriza os bailarinos a trabalharem 35 horas, acusando-os de quererem um aumento de cerca de 10% e de porem em causa o impacto financeiro que isso tem no Orçamento do Estado. / ALEXANDRA CARITA

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O novo conselho de administração (CA) do Opart, empresa pública que gere o Teatro Nacional de São Carlos e a Companhia Nacional de Bailado, foi nomeado terça-feira, mas quem o compõe não representa a sua tutela, o Ministério da Cultura. Representa sim, o Ministério das Finanças. Graça Fonseca (na foto), que liderava há meses um confronto duro com os trabalhadores daquele organismo, acabou por ‘ceder’ a Mário Centeno (quem não o faz) e ‘deixou’ que André Caldas, chefe de gabinete do ministro das Finanças, assumisse a presidência do CA. De resto, para quem tem de dar a cara pela posição de outrem durante as negociações com os sindicatos, esta não deixa de ser a solução mais fácil. A ministra da Cultura, que não conseguiu convencer os mais de 300 trabalhadores do Opart a aceitarem voltar a trabalhar 40 horas semanais e impediu a harmonização salarial que todos pretendiam, vai agora ver como isso se faz. Em causa está precisamente uma decisão do Ministério de Centeno que não autoriza os bailarinos a trabalharem 35 horas, acusando-os de quererem um aumento de cerca de 10% e de porem em causa o impacto financeiro que isso tem no Orçamento do Estado. / ALEXANDRA CARITA

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