Quem são os ministros que hoje tomam posse

22-05-2019
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Vão tomar posse na cerimónia de segunda-feira Mariana Vieira da Silva, como ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Pedro Nuno Santos, como ministro das Infraestruturas e da Habitação, e Nelson de Souza, como ministro do Planeamento.

Ao nível das secretarias de Estado, entram para o XXI Governo quatro novos elementos: Duarte Cordeiro, como Adjunto do Primeiro-Ministro e dos Assuntos Parlamentares, Maria do Céu Albuquerque, com o Desenvolvimento Regional, Jorge Moreno Delgado, Infraestruturas, e Alberto Souto de Miranda, como Adjunto e das Comunicações.

Outros quatro serão reconduzidos: Tiago Antunes, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Luís Goes Pinheiro, Adjunto e da Modernização Administrativa, Rosa Monteiro, Cidadania e a Igualdade, e Ana Pinho, secretária de Estado da Habitação.

Esta mudança do elenco governamental acontece na sequência da escolha Pedro Marques, ministro cessante do Planeamento e das Infraestruturas, para cabeça de lista do PS às eleições de 26 de maio para o Parlamento Europeu, que foi formalmente anunciada no sábado.

Deixa também o Governo nesta remodelação Maria Manuel Leitão Marques, até agora ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, que deverá igualmente integrar a lista do PS às eleições europeias.

Quem são os novos ministros de António Costa:

Mariana Vieira da Silva, a “braço-direito” de Costa que sobe agora a ministra

A nova ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, é considerada a “braço-direito” do primeiro-ministro, António Costa, no Governo e tem estado envolvida em todos os principais documentos estratégicos ao nível do PS.

Antiga praticante de natação de alta competição pelo Sporting, Mariana Vieira da Silva nasceu em 1978, em Lisboa, tem 40 anos e é filha do ministro do Trabalho e da Segurança Social, José António Vieira da Silva.

Até agora secretária de Estado Adjunta do Primeiro-ministro, a sucessora de Maria Manuel Leitão Marques nas pastas da Presidência e da Modernização Administrativa acompanha sempre António Costa nos debates quinzenais na Assembleia da República.

Nos meios socialistas, é encarada como uma das principais conselheiras do líder do Governo, sendo considerada próxima do atual presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.

No PS, já sob a liderança de António Costa, esteve envolvida na elaboração dos programas eleitoral de 2015, mas também no do Governo minoritário socialista, suportado no parlamento pelo Bloco de Esquerda, PCP e PEV.

A ascensão política de Mariana Vieira da Silva tornou-se evidente em termos públicos quando António Costa a escolheu para coordenadora da moção de estratégia que apresentou no último congresso dos socialistas em 2018 – um documento que defendia o caráter essencial das políticas de aumento do salário mínimo e de atração de imigrantes ao país para compensar a curto prazo a quebra de natalidade.

Licenciada em sociologia pelo ISCTE, Marina Vieira da Silva concluiu já a parte curricular do doutoramento em Políticas Públicas na mesma instituição de Ensino Superior de Lisboa, encontrando-se agora a terminar uma dissertação sobre políticas de saúde e de educação em Portugal.

Entre 2009 e 2011, Mariana Vieira da Silva foi Adjunta no gabinete do então primeiro-ministro, José Sócrates, tendo anteriormente trabalhado como assessora da ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues entre 2005 e 2009.

Fez parte da equipa organizadora do Fórum das Políticas Públicas, no ISCTE, e foi membro do Conselho Consultivo do Programa Gulbenkian para Cultura e Ciência, da Fundação Calouste Gulbenkian.

No plano profissional, o seu lugar de origem é na União das Mutualidades Portuguesas.

Pedro Nuno Santos, “jovem turco” da esquerda do PS que aspira suceder a Costa

O novo ministro das Infraestruturas e da Habitação, é um dos “jovens turcos” do PS, pertence à ala esquerda dos socialistas e é apontado como um potencial candidato à sucessão de António Costa.

Natural de São João da Madeira, distrito de Aveiro, Pedro Nuno Santos tem 41 anos, é pai de um filho, sendo licenciado em Economia pelo ISEG, instituição da Universidade Técnica de Lisboa na qual foi presidente da Mesa da RGA (Reunião Geral de Alunos) e membro do senado desta instituição.

Pedro Nuno Santos iniciou a sua atividade política na JS aos 14 anos e, entre 2004 a 2008, foi secretário-geral desta organização de juventude, período em que esteve empenhado primeiro na legalização da Interrupção Voluntária da Gravidez e, depois, na consagração em lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Entrou no parlamento em 2005, com a primeira maioria absoluta do PS, na altura em que este partido era liderado por José Sócrates, e esteve com este antigo primeiro-ministro até à derrota eleitoral dos socialistas de junho de 2011.

Na Assembleia da República, sob a liderança de António José Seguro, foi vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS a partir de outubro de 2011, mas demitiu-se um ano depois de fazer um polémico discurso em Castelo de Paiva, durante uma festa de Natal com militantes socialistas locais, em que contestou de forma considerada radical a forma como Portugal estava a cumprir o programa de assistência financeira da “Troika”.

“Estou me marimbando para os bancos alemães que nos emprestaram dinheiro nas condições em que nos emprestaram, estou me marimbando que nos chamem irresponsáveis. Nós temos uma bomba atómica que podemos usar na cara dos alemães e dos franceses. Ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos a dívida” e se o fizermos “as pernas dos banqueiros alemães até tremem”, disse nesse discurso.

Pedro Nuno Santos foi líder da federação de Aveiro até março do ano passado e em 2011 apoiou António José Seguro contra Francisco Assis no processo de sucessão de José Sócrates no cargo de secretário-geral.

Em 2014, esteve ao lado do atual primeiro-ministro, António Costa, nas eleições primárias socialistas de setembro, em que o atual líder derrotou António José Seguro com mais de 60% dos votos.

Conotado com a ala esquerda do PS e apontando como potencial candidato à liderança deste partido, Pedro Nuno Santos pertence desde 2014 ao chamado “núcleo duro” político de António Costa, tendo estado na primeira linha em defesa da atual solução política com o PCP, Bloco de Esquerda e PEV a seguir às eleições legislativas de outubro de 2015.

Como secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos foi o membro do Governo mais diretamente responsável pela coordenação política entre o executivo, o PS e as forças que suportam esta solução política na Assembleia da República.

Entre outros processos negociais, passaram por si quatro orçamentos do Estado e a lei das 35 horas semanais de trabalho na administração pública.

No último congresso do PS, Pedro Nuno Santos defendeu que este partido deve ter como orientação política a concertação à esquerda, colocando-se estrategicamente numa posição de maior proximidade face ao Bloco de Esquerda e PCP do que em relação ao PSD.

“Não é com o PSD e o CDS que os socialistas podem avançar com leis laborais para proteger os trabalhadores. Não é com o PSD ou CDS que vamos proteger o sistema público de pensões, o mesmo com a educação, o mesmo com a saúde. Isto não é populismo, isto não é radicalismo, isto é ser socialista”, defendeu.

Com este posicionamento, Pedro Nuno Santos demarcou-se em parte da estratégia mais “centro esquerda” preconizada por António Costa, assim como pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e pelo presidente da Câmara Fernando Medina – este último apontado como o seu mais sério adversário numa futura corrida à sucessão do atual secretário-geral.

Ao longo dos últimos anos, Pedro Nuno Santos foi colocado no grupo dos chamados “jovens turcos”, juntamente com o atual secretário de Estado João Galamba e com os ex-líderes da JS Duarte Cordeiro e Pedro Delgado Alves.

Filho de um empresário de material industrial para as fábricas de calçado, antigo ativista da Frente Eleitoral dos Comunistas (marxistas-leninistas) [FEC-ml] dos tempos do Processo Revolucionário Em Curso (PREC), o novo ministro, na anterior legislatura, destacou-se como coordenador da bancada socialista na comissão parlamentar de inquérito ao BES

“Ladri di Biciclette” (Ladrões de Bicicletas), a película de 1948 do realizador italiano Vittorio De Sica é o seu filme favorito e deu nome ao blogue em que participa. Além daquele exemplar do neorrealismo transalpino, o parlamentar socialista não perde um novo título de outro italiano: Nani Moretti.

Nelson de Souza, um ministro experiente na gestão dos fundos comunitários

O novo ministro do Planeamento, é um homem experimentado na gestão dos fundos comunitários, depois de ter liderado os programas do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) entre 2005 e 2011.

Nascido na Índia há 64 anos, Ângelo Nelson Rosário de Souza é licenciado em Finanças pelo Instituto Superior de Economia (então ISE e atual ISEG, em Lisboa) e desempenhava desde novembro de 2015 o cargo de secretário de Estado de Desenvolvimento e Coesão. Já tinha integrado um governo, o de António Guterres, entre 2000 e 2001, como secretário de Estado das Pequenas e Médias e Empresas (PME) e do Comércio e Serviços.

Nelson de Souza tem uma vida dedicada às empresas a partir da administração pública. Esteve na administração do IAPMEI (Agência para a Competitividade e Inovação), etre 1996 e 2000, foi dirigente na então designada Direção-geral da Indústria, entre 1977 e 1995, e durante os executivos de José Sócrates, entre 2005 e 2011, geriu os programas de fundos comunitários PRIME e COMPETE.

A vida profissional de Nelson de Souza passou também pelo setor privado. Foi diretor-geral executivo da AIP — Associação Industrial Portuguesa entre 2012 e 2013.

Antes de entrar para o Governo de António Costa, o agora ministro do Planeamento foi diretor municipal de Finanças na Câmara Municipal de Lisboa, entre 2013 e 2015.

Vão tomar posse na cerimónia de segunda-feira Mariana Vieira da Silva, como ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Pedro Nuno Santos, como ministro das Infraestruturas e da Habitação, e Nelson de Souza, como ministro do Planeamento.

Ao nível das secretarias de Estado, entram para o XXI Governo quatro novos elementos: Duarte Cordeiro, como Adjunto do Primeiro-Ministro e dos Assuntos Parlamentares, Maria do Céu Albuquerque, com o Desenvolvimento Regional, Jorge Moreno Delgado, Infraestruturas, e Alberto Souto de Miranda, como Adjunto e das Comunicações.

Outros quatro serão reconduzidos: Tiago Antunes, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Luís Goes Pinheiro, Adjunto e da Modernização Administrativa, Rosa Monteiro, Cidadania e a Igualdade, e Ana Pinho, secretária de Estado da Habitação.

Esta mudança do elenco governamental acontece na sequência da escolha Pedro Marques, ministro cessante do Planeamento e das Infraestruturas, para cabeça de lista do PS às eleições de 26 de maio para o Parlamento Europeu, que foi formalmente anunciada no sábado.

Deixa também o Governo nesta remodelação Maria Manuel Leitão Marques, até agora ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, que deverá igualmente integrar a lista do PS às eleições europeias.

Quem são os novos ministros de António Costa:

Mariana Vieira da Silva, a “braço-direito” de Costa que sobe agora a ministra

A nova ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, é considerada a “braço-direito” do primeiro-ministro, António Costa, no Governo e tem estado envolvida em todos os principais documentos estratégicos ao nível do PS.

Antiga praticante de natação de alta competição pelo Sporting, Mariana Vieira da Silva nasceu em 1978, em Lisboa, tem 40 anos e é filha do ministro do Trabalho e da Segurança Social, José António Vieira da Silva.

Até agora secretária de Estado Adjunta do Primeiro-ministro, a sucessora de Maria Manuel Leitão Marques nas pastas da Presidência e da Modernização Administrativa acompanha sempre António Costa nos debates quinzenais na Assembleia da República.

Nos meios socialistas, é encarada como uma das principais conselheiras do líder do Governo, sendo considerada próxima do atual presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.

No PS, já sob a liderança de António Costa, esteve envolvida na elaboração dos programas eleitoral de 2015, mas também no do Governo minoritário socialista, suportado no parlamento pelo Bloco de Esquerda, PCP e PEV.

A ascensão política de Mariana Vieira da Silva tornou-se evidente em termos públicos quando António Costa a escolheu para coordenadora da moção de estratégia que apresentou no último congresso dos socialistas em 2018 – um documento que defendia o caráter essencial das políticas de aumento do salário mínimo e de atração de imigrantes ao país para compensar a curto prazo a quebra de natalidade.

Licenciada em sociologia pelo ISCTE, Marina Vieira da Silva concluiu já a parte curricular do doutoramento em Políticas Públicas na mesma instituição de Ensino Superior de Lisboa, encontrando-se agora a terminar uma dissertação sobre políticas de saúde e de educação em Portugal.

Entre 2009 e 2011, Mariana Vieira da Silva foi Adjunta no gabinete do então primeiro-ministro, José Sócrates, tendo anteriormente trabalhado como assessora da ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues entre 2005 e 2009.

Fez parte da equipa organizadora do Fórum das Políticas Públicas, no ISCTE, e foi membro do Conselho Consultivo do Programa Gulbenkian para Cultura e Ciência, da Fundação Calouste Gulbenkian.

No plano profissional, o seu lugar de origem é na União das Mutualidades Portuguesas.

Pedro Nuno Santos, “jovem turco” da esquerda do PS que aspira suceder a Costa

O novo ministro das Infraestruturas e da Habitação, é um dos “jovens turcos” do PS, pertence à ala esquerda dos socialistas e é apontado como um potencial candidato à sucessão de António Costa.

Natural de São João da Madeira, distrito de Aveiro, Pedro Nuno Santos tem 41 anos, é pai de um filho, sendo licenciado em Economia pelo ISEG, instituição da Universidade Técnica de Lisboa na qual foi presidente da Mesa da RGA (Reunião Geral de Alunos) e membro do senado desta instituição.

Pedro Nuno Santos iniciou a sua atividade política na JS aos 14 anos e, entre 2004 a 2008, foi secretário-geral desta organização de juventude, período em que esteve empenhado primeiro na legalização da Interrupção Voluntária da Gravidez e, depois, na consagração em lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Entrou no parlamento em 2005, com a primeira maioria absoluta do PS, na altura em que este partido era liderado por José Sócrates, e esteve com este antigo primeiro-ministro até à derrota eleitoral dos socialistas de junho de 2011.

Na Assembleia da República, sob a liderança de António José Seguro, foi vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS a partir de outubro de 2011, mas demitiu-se um ano depois de fazer um polémico discurso em Castelo de Paiva, durante uma festa de Natal com militantes socialistas locais, em que contestou de forma considerada radical a forma como Portugal estava a cumprir o programa de assistência financeira da “Troika”.

“Estou me marimbando para os bancos alemães que nos emprestaram dinheiro nas condições em que nos emprestaram, estou me marimbando que nos chamem irresponsáveis. Nós temos uma bomba atómica que podemos usar na cara dos alemães e dos franceses. Ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos a dívida” e se o fizermos “as pernas dos banqueiros alemães até tremem”, disse nesse discurso.

Pedro Nuno Santos foi líder da federação de Aveiro até março do ano passado e em 2011 apoiou António José Seguro contra Francisco Assis no processo de sucessão de José Sócrates no cargo de secretário-geral.

Em 2014, esteve ao lado do atual primeiro-ministro, António Costa, nas eleições primárias socialistas de setembro, em que o atual líder derrotou António José Seguro com mais de 60% dos votos.

Conotado com a ala esquerda do PS e apontando como potencial candidato à liderança deste partido, Pedro Nuno Santos pertence desde 2014 ao chamado “núcleo duro” político de António Costa, tendo estado na primeira linha em defesa da atual solução política com o PCP, Bloco de Esquerda e PEV a seguir às eleições legislativas de outubro de 2015.

Como secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos foi o membro do Governo mais diretamente responsável pela coordenação política entre o executivo, o PS e as forças que suportam esta solução política na Assembleia da República.

Entre outros processos negociais, passaram por si quatro orçamentos do Estado e a lei das 35 horas semanais de trabalho na administração pública.

No último congresso do PS, Pedro Nuno Santos defendeu que este partido deve ter como orientação política a concertação à esquerda, colocando-se estrategicamente numa posição de maior proximidade face ao Bloco de Esquerda e PCP do que em relação ao PSD.

“Não é com o PSD e o CDS que os socialistas podem avançar com leis laborais para proteger os trabalhadores. Não é com o PSD ou CDS que vamos proteger o sistema público de pensões, o mesmo com a educação, o mesmo com a saúde. Isto não é populismo, isto não é radicalismo, isto é ser socialista”, defendeu.

Com este posicionamento, Pedro Nuno Santos demarcou-se em parte da estratégia mais “centro esquerda” preconizada por António Costa, assim como pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e pelo presidente da Câmara Fernando Medina – este último apontado como o seu mais sério adversário numa futura corrida à sucessão do atual secretário-geral.

Ao longo dos últimos anos, Pedro Nuno Santos foi colocado no grupo dos chamados “jovens turcos”, juntamente com o atual secretário de Estado João Galamba e com os ex-líderes da JS Duarte Cordeiro e Pedro Delgado Alves.

Filho de um empresário de material industrial para as fábricas de calçado, antigo ativista da Frente Eleitoral dos Comunistas (marxistas-leninistas) [FEC-ml] dos tempos do Processo Revolucionário Em Curso (PREC), o novo ministro, na anterior legislatura, destacou-se como coordenador da bancada socialista na comissão parlamentar de inquérito ao BES

“Ladri di Biciclette” (Ladrões de Bicicletas), a película de 1948 do realizador italiano Vittorio De Sica é o seu filme favorito e deu nome ao blogue em que participa. Além daquele exemplar do neorrealismo transalpino, o parlamentar socialista não perde um novo título de outro italiano: Nani Moretti.

Nelson de Souza, um ministro experiente na gestão dos fundos comunitários

O novo ministro do Planeamento, é um homem experimentado na gestão dos fundos comunitários, depois de ter liderado os programas do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) entre 2005 e 2011.

Nascido na Índia há 64 anos, Ângelo Nelson Rosário de Souza é licenciado em Finanças pelo Instituto Superior de Economia (então ISE e atual ISEG, em Lisboa) e desempenhava desde novembro de 2015 o cargo de secretário de Estado de Desenvolvimento e Coesão. Já tinha integrado um governo, o de António Guterres, entre 2000 e 2001, como secretário de Estado das Pequenas e Médias e Empresas (PME) e do Comércio e Serviços.

Nelson de Souza tem uma vida dedicada às empresas a partir da administração pública. Esteve na administração do IAPMEI (Agência para a Competitividade e Inovação), etre 1996 e 2000, foi dirigente na então designada Direção-geral da Indústria, entre 1977 e 1995, e durante os executivos de José Sócrates, entre 2005 e 2011, geriu os programas de fundos comunitários PRIME e COMPETE.

A vida profissional de Nelson de Souza passou também pelo setor privado. Foi diretor-geral executivo da AIP — Associação Industrial Portuguesa entre 2012 e 2013.

Antes de entrar para o Governo de António Costa, o agora ministro do Planeamento foi diretor municipal de Finanças na Câmara Municipal de Lisboa, entre 2013 e 2015.

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