Governo sublinha aposta no Interior e regiões de baixa densidade no Portugal2020 – Observador

09-02-2018
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Portugal 2020
Governo sublinha aposta no Interior e regiões de baixa densidade no Portugal2020

7/2/2018, 13:41

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas sublinhou a aposta no Interior e nas regiões de baixa densidade no Portugal2020. Pedro Marques recordou os "recordes de apoio num único ano" em 2017.

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MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

AutorAgência Lusa

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O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, sublinhou esta quarta-feira a aposta nas regiões do Interior e de baixa densidade populacional no âmbito do programa de fundos comunitários Portugal 2020.Na intervenção inicial da sua audição regimental em comissão parlamentar, o governante notou que, “sem esperar pela reprogramação do Portugal 2020”, já há uma aposta no “interior e na baixa densidade”, ou seja na coesão territorial.Além de recordar os “recordes de apoio num único ano”, em 2017, de quase 830 milhões de euros a empresas, Pedro Marques sublinhou o “esforço de apoio à coesão territorial”.
Aos deputados da comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, o governante referiu que, no último concurso de fundos, de mil milhões de euros, “quase 300 milhões foram realizados na baixa densidade, cerca de 30%”.Já na Área Metropolitana de Lisboa, “onde se soma 30% do emprego nacional”, o peso dos fundos europeus é de “apenas 6%”, enquanto para o Norte foram 41% dos fundos e para o Centro 29%.Assim, para as regiões com menor densidade populacional têm sido destinados fundos “bem acima do peso da população e do emprego”, garantiu o ministro, referindo-se a investimento privado apoiado pelo Portugal 2020.O Governo tinha revelado hoje de manhã à Lusa que o programa de fundos comunitários Portugal 2020 proporcionou já um investimento global de 1,5 mil milhões de euros nos territórios de baixa densidade, segundo o secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão.“O essencial deste investimento foi aprovado e executado nestes últimos dois anos, ou seja, em 2016 e 2017”, afirmou Nelson de Souza.Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão disse que “a quota deste apoio às regiões de baixa densidade é de 23%, neste momento, quando o peso destas regiões de baixa densidade no total do emprego assegurado a nível nacional anda à volta dos 20%”.“Temos aqui um elemento de discriminação positiva das regiões de baixa densidade que queremos, naturalmente, alargar e aumentar com estes instrumentos e com concursos que vamos continuar a abrir exclusivamente dedicados a projetos de investimento”, adiantou o governante.No âmbito do Portugal 2020, o investimento global de 1,5 mil milhões de euros nos territórios de baixa densidade refere-se aos 1.830 projetos aprovados, informou Nelson de Souza, destacando a criação de postos de trabalho qualificados.O secretário de Estado também anunciou hoje à Lusa que os territórios de baixa densidade afetados pelos incêndios de 2017 vão dispor de 12,5 milhões de euros para apoiar a criação de micro e pequenas empresas.Nelson de Souza disse que a verba disponibilizada diz respeito ao novo concurso do Sistema de Incentivos ao Empreendedorismo e ao Emprego (SI2E), que será lançado na quinta-feira, com uma dotação de 10 milhões de euros para a região Centro e 2,5 milhões de euros para o Norte do país.“É um concurso orientado apenas e exclusivamente para os territórios afetados pelos incêndios”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, explicando que a iniciativa se destina a apoiar “micro e pequenos projetos” empresariais, de 15 mil até ao máximo de 200 mil euros, “para aproveitar os recursos endógenos, os recursos da terra, os recursos dos territórios, de forma a propiciar a criação de emprego”.O novo concurso SI2E vai decorrer no prazo de 90 dias, “sem prejuízo de poderem existir fases de decisão anteriores para os projetos submetidos antes deste prazo final”, informou o governante, indicando que tal será definido depois, “consoante o número de projetos que forem submetidos”.“Naturalmente que, face a procuras diferenciadas, teremos disponibilidade para ajustar, de alguma forma, em função daquilo que vierem a ser as candidaturas submetidas”, admitiu Nelson de Souza, referindo-se à distribuição da verba de 12,5 milhões de euros pelos territórios das regiões Centro e Norte de Portugal.Relativamente ao procedimento do concurso SI2E, o secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão revelou que vai ser aplicada “uma discriminação positiva”, em que todas as candidaturas vão ter “mais 10 pontos percentuais” na taxa de base.A ideia é “dar um sinal do empenhamento com que o Governo olha também para estes micro e pequenos projetos, que vão reforçar não só o tecido económico, mas também, de alguma forma, reforçar a coesão social nestes concelhos, nestes territórios”, declarou o governante.



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O ministro do Planeamento e das Infraestruturas sublinhou a aposta no Interior e nas regiões de baixa densidade no Portugal2020. Pedro Marques recordou os "recordes de apoio num único ano" em 2017.

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O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, sublinhou esta quarta-feira a aposta nas regiões do Interior e de baixa densidade populacional no âmbito do programa de fundos comunitários Portugal 2020.Na intervenção inicial da sua audição regimental em comissão parlamentar, o governante notou que, “sem esperar pela reprogramação do Portugal 2020”, já há uma aposta no “interior e na baixa densidade”, ou seja na coesão territorial.Além de recordar os “recordes de apoio num único ano”, em 2017, de quase 830 milhões de euros a empresas, Pedro Marques sublinhou o “esforço de apoio à coesão territorial”.
Aos deputados da comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, o governante referiu que, no último concurso de fundos, de mil milhões de euros, “quase 300 milhões foram realizados na baixa densidade, cerca de 30%”.Já na Área Metropolitana de Lisboa, “onde se soma 30% do emprego nacional”, o peso dos fundos europeus é de “apenas 6%”, enquanto para o Norte foram 41% dos fundos e para o Centro 29%.Assim, para as regiões com menor densidade populacional têm sido destinados fundos “bem acima do peso da população e do emprego”, garantiu o ministro, referindo-se a investimento privado apoiado pelo Portugal 2020.O Governo tinha revelado hoje de manhã à Lusa que o programa de fundos comunitários Portugal 2020 proporcionou já um investimento global de 1,5 mil milhões de euros nos territórios de baixa densidade, segundo o secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão.“O essencial deste investimento foi aprovado e executado nestes últimos dois anos, ou seja, em 2016 e 2017”, afirmou Nelson de Souza.Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão disse que “a quota deste apoio às regiões de baixa densidade é de 23%, neste momento, quando o peso destas regiões de baixa densidade no total do emprego assegurado a nível nacional anda à volta dos 20%”.“Temos aqui um elemento de discriminação positiva das regiões de baixa densidade que queremos, naturalmente, alargar e aumentar com estes instrumentos e com concursos que vamos continuar a abrir exclusivamente dedicados a projetos de investimento”, adiantou o governante.No âmbito do Portugal 2020, o investimento global de 1,5 mil milhões de euros nos territórios de baixa densidade refere-se aos 1.830 projetos aprovados, informou Nelson de Souza, destacando a criação de postos de trabalho qualificados.O secretário de Estado também anunciou hoje à Lusa que os territórios de baixa densidade afetados pelos incêndios de 2017 vão dispor de 12,5 milhões de euros para apoiar a criação de micro e pequenas empresas.Nelson de Souza disse que a verba disponibilizada diz respeito ao novo concurso do Sistema de Incentivos ao Empreendedorismo e ao Emprego (SI2E), que será lançado na quinta-feira, com uma dotação de 10 milhões de euros para a região Centro e 2,5 milhões de euros para o Norte do país.“É um concurso orientado apenas e exclusivamente para os territórios afetados pelos incêndios”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, explicando que a iniciativa se destina a apoiar “micro e pequenos projetos” empresariais, de 15 mil até ao máximo de 200 mil euros, “para aproveitar os recursos endógenos, os recursos da terra, os recursos dos territórios, de forma a propiciar a criação de emprego”.O novo concurso SI2E vai decorrer no prazo de 90 dias, “sem prejuízo de poderem existir fases de decisão anteriores para os projetos submetidos antes deste prazo final”, informou o governante, indicando que tal será definido depois, “consoante o número de projetos que forem submetidos”.“Naturalmente que, face a procuras diferenciadas, teremos disponibilidade para ajustar, de alguma forma, em função daquilo que vierem a ser as candidaturas submetidas”, admitiu Nelson de Souza, referindo-se à distribuição da verba de 12,5 milhões de euros pelos territórios das regiões Centro e Norte de Portugal.Relativamente ao procedimento do concurso SI2E, o secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão revelou que vai ser aplicada “uma discriminação positiva”, em que todas as candidaturas vão ter “mais 10 pontos percentuais” na taxa de base.A ideia é “dar um sinal do empenhamento com que o Governo olha também para estes micro e pequenos projetos, que vão reforçar não só o tecido económico, mas também, de alguma forma, reforçar a coesão social nestes concelhos, nestes territórios”, declarou o governante.



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