O Sindicato de Todos os Professores (STOP) exigiu hoje a demissão do ministro da Educação e da secretária de Estado adjunta, mantendo que a greve dos docentes às avaliações se prolonga até 31 de julho.
André Pestana, da direção do Sindicato de Todos os Professores, disse à agência Lusa que ?a greve vai continuar? até ao fim do mês e frisou que foi entregue um pré-aviso de greve para agosto que ?impede a eventual prepotência de diretores que ousem chamar professores? para terminarem as avaliações, prejudicando-os no gozo de férias.
Na sexta-feira, o Ministério da Educação enviou orientações às escolas para que concluam as avaliações finais dos alunos ?impreterivelmente até 26 de julho?, quinta-feira, indicando que os diretores escolares só poderão autorizar as férias aos professores depois de estes entregarem todas as notas dos alunos.
?Há aqui uma tentativa de questionar o direito à greve e às férias dos professores, o que é totalmente ilegal?, afirmou André Pestana.
O dirigente sindical revelou que, ?perante a chantagem e a gravidade de mais este ataque?, o STOP ?vai pedir a partir de hoje a demissão? do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e da secretária de Estado adjunta e da Educação, Alexandra Leitão.
?Não é sério o Governo assumir compromissos e não cumprir?, referiu igualmente.
Entretanto, este sindicato nacional, com sede em Coimbra, o único que apoia a continuação da greve dos professores às avaliações, enviou às duas centrais sindicais ? CGTP e UGT ? e às demais organizações sindicais do setor da educação um e-mail a pedir a sua solidariedade com os docentes em greve.
Para André Pestana, importa ?que todo o movimento sindical tome uma posição rápida e pública? em defesa dos direitos dos professores à greve e a férias.
A lei prevê que eventuais alterações às férias, por imposição superior, implica o "pagamento de indemnizações aos trabalhadores" por parte do Ministério da Educação, frisou André Pestana à Lusa.
O STOP promoveu hoje, nas suas instalações, em Coimbra, uma sessão pública para fazer o ?ponto da situação duma greve histórica?.
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O Sindicato de Todos os Professores (STOP) exigiu hoje a demissão do ministro da Educação e da secretária de Estado adjunta, mantendo que a greve dos docentes às avaliações se prolonga até 31 de julho.
André Pestana, da direção do Sindicato de Todos os Professores, disse à agência Lusa que ?a greve vai continuar? até ao fim do mês e frisou que foi entregue um pré-aviso de greve para agosto que ?impede a eventual prepotência de diretores que ousem chamar professores? para terminarem as avaliações, prejudicando-os no gozo de férias.
Na sexta-feira, o Ministério da Educação enviou orientações às escolas para que concluam as avaliações finais dos alunos ?impreterivelmente até 26 de julho?, quinta-feira, indicando que os diretores escolares só poderão autorizar as férias aos professores depois de estes entregarem todas as notas dos alunos.
?Há aqui uma tentativa de questionar o direito à greve e às férias dos professores, o que é totalmente ilegal?, afirmou André Pestana.
O dirigente sindical revelou que, ?perante a chantagem e a gravidade de mais este ataque?, o STOP ?vai pedir a partir de hoje a demissão? do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e da secretária de Estado adjunta e da Educação, Alexandra Leitão.
?Não é sério o Governo assumir compromissos e não cumprir?, referiu igualmente.
Entretanto, este sindicato nacional, com sede em Coimbra, o único que apoia a continuação da greve dos professores às avaliações, enviou às duas centrais sindicais ? CGTP e UGT ? e às demais organizações sindicais do setor da educação um e-mail a pedir a sua solidariedade com os docentes em greve.
Para André Pestana, importa ?que todo o movimento sindical tome uma posição rápida e pública? em defesa dos direitos dos professores à greve e a férias.
A lei prevê que eventuais alterações às férias, por imposição superior, implica o "pagamento de indemnizações aos trabalhadores" por parte do Ministério da Educação, frisou André Pestana à Lusa.
O STOP promoveu hoje, nas suas instalações, em Coimbra, uma sessão pública para fazer o ?ponto da situação duma greve histórica?.