O procurador-geral da República já definiu os três candidatos para a liderança da procuradoria-geral distrital de Lisboa, cuja eleição deverá ser efectuada na próxima semana, em reunião do Conselho Superior do Ministério Público (CSMP). Pinto Monteiro propôs Boaventura Marques da Costa, Francisca Van Dunem e António Santos Soares para ocupar o lugar deixado vago por João Dias Borges, aposentado há dois meses. Boaventura Marques da Costa, de 51 anos, trabalha presentemente na procuradoria distrital de Lisboa. É conhecido por ter sido, durante vários anos, o magistrado responsável pela investigação de Camarate. Já Francisca Van Dunem, também com 51 anos, é desde há vários anos a coordenadora do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa. Tem sido ainda representante do Ministério Público junto da Unidade de Missão para a Reforma Penal. Já Santos Soares, de 58 anos, é um magistrado presentemente a cumprir comissão de serviço como auditor jurídico junto do Ministério da Defesa. Não é a primeira vez que Fernando Pinto Monteiro propõe para cargos no Ministério Público procuradores com experiência junto do Governo. O actual vice-procurador-geral, Mário Gomes Dias, foi durante 20 anos auditor jurídico no Ministério da Administração Interna, tendo sido eleito só à segunda votação e envolto em grande polémica no CSMP. Estes três nomes, escolhidos de entre os magistrados com a categoria de procurador-geral adjunto (a mais elevada), são os candidatos propostos pelo responsável máximo do MP. Mas nada impede que, até à votação, os restantes membros do CSMP proponham outros nomes. Há menos de um ano, o antigo procurador-geral, José Souto Moura, viu ser eleito procurador-geral distrital um magistrado (Alberto Pinto Nogueira) indicado por António Rodrigues Maximiano e Filipe Fraústo da Silva. in Jornal de Notícias
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O procurador-geral da República já definiu os três candidatos para a liderança da procuradoria-geral distrital de Lisboa, cuja eleição deverá ser efectuada na próxima semana, em reunião do Conselho Superior do Ministério Público (CSMP). Pinto Monteiro propôs Boaventura Marques da Costa, Francisca Van Dunem e António Santos Soares para ocupar o lugar deixado vago por João Dias Borges, aposentado há dois meses. Boaventura Marques da Costa, de 51 anos, trabalha presentemente na procuradoria distrital de Lisboa. É conhecido por ter sido, durante vários anos, o magistrado responsável pela investigação de Camarate. Já Francisca Van Dunem, também com 51 anos, é desde há vários anos a coordenadora do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa. Tem sido ainda representante do Ministério Público junto da Unidade de Missão para a Reforma Penal. Já Santos Soares, de 58 anos, é um magistrado presentemente a cumprir comissão de serviço como auditor jurídico junto do Ministério da Defesa. Não é a primeira vez que Fernando Pinto Monteiro propõe para cargos no Ministério Público procuradores com experiência junto do Governo. O actual vice-procurador-geral, Mário Gomes Dias, foi durante 20 anos auditor jurídico no Ministério da Administração Interna, tendo sido eleito só à segunda votação e envolto em grande polémica no CSMP. Estes três nomes, escolhidos de entre os magistrados com a categoria de procurador-geral adjunto (a mais elevada), são os candidatos propostos pelo responsável máximo do MP. Mas nada impede que, até à votação, os restantes membros do CSMP proponham outros nomes. Há menos de um ano, o antigo procurador-geral, José Souto Moura, viu ser eleito procurador-geral distrital um magistrado (Alberto Pinto Nogueira) indicado por António Rodrigues Maximiano e Filipe Fraústo da Silva. in Jornal de Notícias