Paulo Morais: “Uma das vantagens da atual PGR é não andar no circuito de croquetes com ministros e deputados”

01-06-2018
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O mandato de Joana Marques Vidal, Procuradora Geral da República, deve ser renovado, apesar das declarações de Francisca Van Dunem no sentido contrário, há alguns meses, defende Paulo Morais, presidente da Frente Cívica, em entrevista ao “i” esta segunda-feira.

“Uma das vantagens da atual PGR é não andar no circuito de croquetes com ministros e deputados”, atirou. Ou seja, a atual PGR está afastada dos nichos políticos e dos interesses estabelecidos, ao contrário do antigo procurador. Pinto-Monteiro “estava ali para branquear todo um conjunto de situações”, denunciou.

Segundo Paulo Morais, quando a ministra da Justiça, no início do ano, deu uma entrevista a dizer que ia mudar a PGR, esta “devia ter sido demitida”.

Para o líder da Frente Cívica, que, neste momento, está a recolher assinaturas para apresentar a iniciativa legislativa que pretende pôr fim aos contratos das PPP rodoviárias, Joana Marques Vidal contribuiu muito para o combate à corrupção no país, nos últimos anos. “O atual regime tem de fingir de vez em quando que combate a corrupção”, afirmou.

Ainda na mesma conversa, Morais afirmou que “independentemente do julgamento [da Operação Marquês] para mim Sócrates é um político corrupto” ou que “gostava de ver parte do património de Salgado consignado ao combate à corrupção”, declarações, no mínimo, polémicas.

Talvez por isso, Paulo Morais, voz intempestiva de longa data na praça pública, lembrou, em entrevista ao “i”, que já tinha 17 vitórias em tribunal “por casos de denúncias que são feitas pelos visados”.

“Colocam-me processos por difamação, denúncia caluniosa, ofensa à pessoa colectiva, mas até agora ganhei-os todos. Estas vitórias são importantes para mim, mas sobretudo para a higiene democrática e para a liberdade de expressão”, disse.

O mandato de Joana Marques Vidal, Procuradora Geral da República, deve ser renovado, apesar das declarações de Francisca Van Dunem no sentido contrário, há alguns meses, defende Paulo Morais, presidente da Frente Cívica, em entrevista ao “i” esta segunda-feira.

“Uma das vantagens da atual PGR é não andar no circuito de croquetes com ministros e deputados”, atirou. Ou seja, a atual PGR está afastada dos nichos políticos e dos interesses estabelecidos, ao contrário do antigo procurador. Pinto-Monteiro “estava ali para branquear todo um conjunto de situações”, denunciou.

Segundo Paulo Morais, quando a ministra da Justiça, no início do ano, deu uma entrevista a dizer que ia mudar a PGR, esta “devia ter sido demitida”.

Para o líder da Frente Cívica, que, neste momento, está a recolher assinaturas para apresentar a iniciativa legislativa que pretende pôr fim aos contratos das PPP rodoviárias, Joana Marques Vidal contribuiu muito para o combate à corrupção no país, nos últimos anos. “O atual regime tem de fingir de vez em quando que combate a corrupção”, afirmou.

Ainda na mesma conversa, Morais afirmou que “independentemente do julgamento [da Operação Marquês] para mim Sócrates é um político corrupto” ou que “gostava de ver parte do património de Salgado consignado ao combate à corrupção”, declarações, no mínimo, polémicas.

Talvez por isso, Paulo Morais, voz intempestiva de longa data na praça pública, lembrou, em entrevista ao “i”, que já tinha 17 vitórias em tribunal “por casos de denúncias que são feitas pelos visados”.

“Colocam-me processos por difamação, denúncia caluniosa, ofensa à pessoa colectiva, mas até agora ganhei-os todos. Estas vitórias são importantes para mim, mas sobretudo para a higiene democrática e para a liberdade de expressão”, disse.

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