Cada vez mais estranho, este caso de Tancos…

28-09-2019
marcar artigo

Demitem-se todos, prendem-se alguns. Arranjam-se uns cabeças de turco do rés-do-chão da hierarquia militar para arcar com as maiores consequências, mas, a verdade parece estar ainda por contar…

Havia um ministro da Defesa Nacional que não sabia de nada mas que, depois de bamboleios frouxos na corda bamba, apresentou a sua demissão. Um chefe-de gabinete que de nada sabia (?) e que, naturalmente, caiu com ele. Um secretário de Estado do grupo “pesado”, Marques Perestrelo, que, sem nada ter a ver com o caso, foi no arrastão.

Finalmente, faltava o CEME. Relutante em sair, ouviu da boca de Carlos César, no decurso de uma entrevista à TSF que esperava “consequências do ponto de vista das Forças Armadas, em particular, do Exército”. Mais taxativo não podia ser. De seguida, soube-se que o novo ministro da tutela, João Gomes Cravinho, havia sido irredutível quanto à saída de Rovisco Duarte.

Francisco José Rovisco Duarte, ziguezagueou e foi-se desviando das balas enquanto militar experimentado que é. Porém, face à intensidade do fogo cerrado acabou por apresentar a carta de demissão invocando “motivos pessoais”. Motivos pessoais?

Estes são os efeitos de um roubo. As causas, em todos os seus verdadeiros contornos estão por esclarecer. Como é possível isto acontecer? Que tipo de segurança existe em locais destes, um paiol de armamentos de alta segurança? Quem está verdadeiramente envolvido? Quem é o cérebro da operação? A quem se destinava o armamento roubado? Que verbas estão envolvidas? Etc…

Agora, depois daquilo que em gíria se chama de “consequências políticas“, aguarda-se pelas consequências de toda a investigação e do procedimento jurídico desencadeado.

Desacreditada ficou a PJM. Injustamente beliscado ficou o Exército português, a floresta, pela podridão de meia dúzia de árvores.

A mentira veste calça curta e a inabilidade de alguns “cabeça de cartaz” indicia, em última análise, a sua incapacidade e impreparação para lidarem com mais do que paradas, desfiles e apresentação de armas.

Para terminar o escrito… Ana Santos Pinto foi nomeada Secretária de estado da Defesa Nacional. Boa sorte.

(Fotos DR)

Demitem-se todos, prendem-se alguns. Arranjam-se uns cabeças de turco do rés-do-chão da hierarquia militar para arcar com as maiores consequências, mas, a verdade parece estar ainda por contar…

Havia um ministro da Defesa Nacional que não sabia de nada mas que, depois de bamboleios frouxos na corda bamba, apresentou a sua demissão. Um chefe-de gabinete que de nada sabia (?) e que, naturalmente, caiu com ele. Um secretário de Estado do grupo “pesado”, Marques Perestrelo, que, sem nada ter a ver com o caso, foi no arrastão.

Finalmente, faltava o CEME. Relutante em sair, ouviu da boca de Carlos César, no decurso de uma entrevista à TSF que esperava “consequências do ponto de vista das Forças Armadas, em particular, do Exército”. Mais taxativo não podia ser. De seguida, soube-se que o novo ministro da tutela, João Gomes Cravinho, havia sido irredutível quanto à saída de Rovisco Duarte.

Francisco José Rovisco Duarte, ziguezagueou e foi-se desviando das balas enquanto militar experimentado que é. Porém, face à intensidade do fogo cerrado acabou por apresentar a carta de demissão invocando “motivos pessoais”. Motivos pessoais?

Estes são os efeitos de um roubo. As causas, em todos os seus verdadeiros contornos estão por esclarecer. Como é possível isto acontecer? Que tipo de segurança existe em locais destes, um paiol de armamentos de alta segurança? Quem está verdadeiramente envolvido? Quem é o cérebro da operação? A quem se destinava o armamento roubado? Que verbas estão envolvidas? Etc…

Agora, depois daquilo que em gíria se chama de “consequências políticas“, aguarda-se pelas consequências de toda a investigação e do procedimento jurídico desencadeado.

Desacreditada ficou a PJM. Injustamente beliscado ficou o Exército português, a floresta, pela podridão de meia dúzia de árvores.

A mentira veste calça curta e a inabilidade de alguns “cabeça de cartaz” indicia, em última análise, a sua incapacidade e impreparação para lidarem com mais do que paradas, desfiles e apresentação de armas.

Para terminar o escrito… Ana Santos Pinto foi nomeada Secretária de estado da Defesa Nacional. Boa sorte.

(Fotos DR)

marcar artigo