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Ministro da Defesa diz que "clima de desconfiança" devido ao caso de Tancos foi ultrapassado
João Gomes Cravinho apontou a restauração de um contexto de tranquilidade nas Forças Armadas como o primeiro desafio do seu mandato depois da demissão de Azeredo Lopes.
Agência Lusa
Texto
20 Feb 2019, 13:42
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▲Para o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, o primeiro desafio consistia em ajudar ao regresso à normalidade
ANTÓNIO COTRIM/LUSA
▲Para o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, o primeiro desafio consistia em ajudar ao regresso à normalidade
ANTÓNIO COTRIM/LUSA
O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, sustentou esta quarta-feira que o “clima de desconfiança” em relação às Forças Armadas na sequência do furto de Tancos, ocorrido em 2017, está “plenamente ultrapassado”.João Gomes Cravinho apontou o “virar de página” e a restauração de um “contexto de tranquilidade nas Forças Armadas” como o primeiro desafio do seu mandato, iniciado em outubro de 2018, após a demissão de Azeredo Lopes, na sequência da polémica do furto de material militar em Tancos.
“Havia alguma intranquilidade que era prejudicial ao desempenho das suas tarefas, em particular no Exército. O primeiro desafio consistia em ajudar ao regresso à normalidade, creio que o clima de desconfiança em relação às Forças Armadas está hoje plenamente ultrapassado”, declarou, numa declaração inicial na primeira audição regimental sobre a política de Defesa, no parlamento.Sem mencionar diretamente o furto de material militar dos paióis de Tancos, em junho de 2017, o ministro da Defesa frisou que as questões que “suscitavam mais ansiedades” estão a ser “tratadas em sede própria, no processo judicial em curso e a nível político na comissão parlamentar de inquérito”.De acordo com o governante, nas Forças Armadas “as necessárias lições foram aprendidas e absorvidas e os procedimentos foram corrigidos”. Para o ministro da Defesa, “virou-se a página e hoje todos os ramos estão concentrados no cumprimento das suas missões”.O furto de material de guerra dos paióis nacionais de Tancos foi divulgado pelo Exército a 29 de junho de 2017.
Assalto em Tancos
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O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, sustentou esta quarta-feira que o “clima de desconfiança” em relação às Forças Armadas na sequência do furto de Tancos, ocorrido em 2017, está “plenamente ultrapassado”.João Gomes Cravinho apontou o “virar de página” e a restauração de um “contexto de tranquilidade nas Forças Armadas” como o primeiro desafio do seu mandato, iniciado em outubro de 2018, após a demissão de Azeredo Lopes, na sequência da polémica do furto de material militar em Tancos.
“Havia alguma intranquilidade que era prejudicial ao desempenho das suas tarefas, em particular no Exército. O primeiro desafio consistia em ajudar ao regresso à normalidade, creio que o clima de desconfiança em relação às Forças Armadas está hoje plenamente ultrapassado”, declarou, numa declaração inicial na primeira audição regimental sobre a política de Defesa, no parlamento.Sem mencionar diretamente o furto de material militar dos paióis de Tancos, em junho de 2017, o ministro da Defesa frisou que as questões que “suscitavam mais ansiedades” estão a ser “tratadas em sede própria, no processo judicial em curso e a nível político na comissão parlamentar de inquérito”.De acordo com o governante, nas Forças Armadas “as necessárias lições foram aprendidas e absorvidas e os procedimentos foram corrigidos”. Para o ministro da Defesa, “virou-se a página e hoje todos os ramos estão concentrados no cumprimento das suas missões”.O furto de material de guerra dos paióis nacionais de Tancos foi divulgado pelo Exército a 29 de junho de 2017.
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