João Gomes Cravinho: “Em outubro de 2019 veremos quais os resultados e o primeiro-ministro da altura”

08-02-2019
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João Gomes Cravinho, atual ministro da Defesa e ex-secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros entre 2005 e 2011, nos governos de José Sócrates, não se compromete em continuar no cargo numa próxima legislatura. Em entrevista ao “Público” esta sexta-feira, o governante diz que em primeiro lugar o primeiro-ministro deve ser António Costa. “Deve no sentido de ser mais provável e de ser desejável. Agora, em outubro de 2019 veremos quais os resultados e o primeiro-ministro da altura. O novo Governo escolherá como lhe compete”, afirma.

Cravinho aceitou o convite para ministro da Defesa pois este era um “desafio ao qual não podia dizer que não”. “António Costa é um ponto de referência para mim, politicamente, e é-o há muitos anos, décadas”, frisa.

A aliança com PCP e o Bloco de Esquerda não veio alterar a sua opinião sobre o secretário-geral do PS. Sinto-me “perfeitamente confortável”, diz.

“O Ministério da Defesa é o único que é referido no seu nome como é, nacional, ou seja, temos a obrigação, nestas funções, de nos mantermos acima das intrigas e dos conflitos partidários, acima dos ciclos políticos mais imediatos, pensar no médio e longo prazo, procurar sempre que haja a convergência possível. Às vezes, sabemos que não é possível a convergência com esta ou aquela força partidária, mas o esforço tem de lá estar. Portanto, embora me sinta perfeitamente confortável neste enquadramento, não é esse enquadramento político que me move. Da minha parte vou sempre procurar convergência à direita e à esquerda, o Ministério é da Defesa Nacional”, explica.

Questionado quanto ao processo judicial em curso que incide sobre José Sócrates, de quem foi secretário de Estado, João Cravinho confessa um “enorme desconforto”.

“As acusações são graves. O que eu espero, acima de tudo, é que a verdade venha ao de cima, agora nesta próxima fase, no julgamento e que as consequências apropriadas sejam tiradas. Não posso ir além disso. As acusações que são feitas são de matéria que me é completamente alheia, desconheço, nunca tive qualquer tipo de conhecimento dessas matérias e, portanto, foi com surpresa que tive conhecimento das acusações”, diz.

João Gomes Cravinho, atual ministro da Defesa e ex-secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros entre 2005 e 2011, nos governos de José Sócrates, não se compromete em continuar no cargo numa próxima legislatura. Em entrevista ao “Público” esta sexta-feira, o governante diz que em primeiro lugar o primeiro-ministro deve ser António Costa. “Deve no sentido de ser mais provável e de ser desejável. Agora, em outubro de 2019 veremos quais os resultados e o primeiro-ministro da altura. O novo Governo escolherá como lhe compete”, afirma.

Cravinho aceitou o convite para ministro da Defesa pois este era um “desafio ao qual não podia dizer que não”. “António Costa é um ponto de referência para mim, politicamente, e é-o há muitos anos, décadas”, frisa.

A aliança com PCP e o Bloco de Esquerda não veio alterar a sua opinião sobre o secretário-geral do PS. Sinto-me “perfeitamente confortável”, diz.

“O Ministério da Defesa é o único que é referido no seu nome como é, nacional, ou seja, temos a obrigação, nestas funções, de nos mantermos acima das intrigas e dos conflitos partidários, acima dos ciclos políticos mais imediatos, pensar no médio e longo prazo, procurar sempre que haja a convergência possível. Às vezes, sabemos que não é possível a convergência com esta ou aquela força partidária, mas o esforço tem de lá estar. Portanto, embora me sinta perfeitamente confortável neste enquadramento, não é esse enquadramento político que me move. Da minha parte vou sempre procurar convergência à direita e à esquerda, o Ministério é da Defesa Nacional”, explica.

Questionado quanto ao processo judicial em curso que incide sobre José Sócrates, de quem foi secretário de Estado, João Cravinho confessa um “enorme desconforto”.

“As acusações são graves. O que eu espero, acima de tudo, é que a verdade venha ao de cima, agora nesta próxima fase, no julgamento e que as consequências apropriadas sejam tiradas. Não posso ir além disso. As acusações que são feitas são de matéria que me é completamente alheia, desconheço, nunca tive qualquer tipo de conhecimento dessas matérias e, portanto, foi com surpresa que tive conhecimento das acusações”, diz.

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