Estado entrega 1,5 milhões para Serralves comprar obras de arte

27-02-2017
marcar artigo

O Estado vai contribuir com 1,5 milhões de euros para o fundo para aquisição de obras de arte para a colecção do museu de arte contemporânea da Fundação de Serralves, a constituir até ao final de 2018.

Numa portaria publicada esta segunda-feira, 9 de Janeiro, em Diário da República, o Governo autoriza a repartição plurianual do encargo financeiro relativo ao financiamento deste fundo, de que beneficia a instituição cultural portuense, correspondente a 500 mil euros anuais durante três anos.

Esta contribuição do Fundo de Fomento Cultural (FFC) concretiza o protocolo celebrado a 6 de Dezembro de 2016 entre o Ministério da Cultura e a Fundação de Serralves. O diploma assinado pelo ministro da tutela, Luís Filipe Castro Mendes, e pelo secretário de Estado do Orçamento, João Leão, prevê que os encargos relativos a 2017 e 2018 "serão satisfeitos por verbas adequadas, inscritas ou a inscrever no orçamento" do FFC.

Lembrando que o Estado é um dos fundadores de Serralves, nesta portaria o Executivo justifica que "a relevância da colecção do Museu implica a sua permanente actualização através de novas aquisições e da sua apresentação pública, através da realização de exposições regulares, de programas de itinerância e do empréstimo de algumas das suas obras para exposições realizadas noutros museus, nacionais e estrangeiros".

Em 2016, o orçamento da Fundação de Serralves aumentou para oito milhões de euros, face aos 7,5 milhões de euros que tinham sido orçamentados no ano anterior. A compartição do Estado já pesa menos de 40% do total, tendo a administradora, Ana Pinho Macedo Silva, referido há um ano que "era bom que o Estado pudesse contribuir mais para a [sua] actividade porque podemos chegar mais longe naquilo que queremos fazer".

A 30 de Setembro do ano passado, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, anunciou que a colecção de obras de Joan Miró provenientes do antigo Banco Português de Negócios (BPN) vai permanecer na Casa de Serralves. Na inauguração da exposição "Joan Miró: Materialidade e Metamorfose", o primeiro-ministro, António Costa, destacou que a colecção do pintor catalão mostrou que "os bancos podem-se ir", mas criação cultural é intemporal.

O Estado vai contribuir com 1,5 milhões de euros para o fundo para aquisição de obras de arte para a colecção do museu de arte contemporânea da Fundação de Serralves, a constituir até ao final de 2018.

Numa portaria publicada esta segunda-feira, 9 de Janeiro, em Diário da República, o Governo autoriza a repartição plurianual do encargo financeiro relativo ao financiamento deste fundo, de que beneficia a instituição cultural portuense, correspondente a 500 mil euros anuais durante três anos.

Esta contribuição do Fundo de Fomento Cultural (FFC) concretiza o protocolo celebrado a 6 de Dezembro de 2016 entre o Ministério da Cultura e a Fundação de Serralves. O diploma assinado pelo ministro da tutela, Luís Filipe Castro Mendes, e pelo secretário de Estado do Orçamento, João Leão, prevê que os encargos relativos a 2017 e 2018 "serão satisfeitos por verbas adequadas, inscritas ou a inscrever no orçamento" do FFC.

Lembrando que o Estado é um dos fundadores de Serralves, nesta portaria o Executivo justifica que "a relevância da colecção do Museu implica a sua permanente actualização através de novas aquisições e da sua apresentação pública, através da realização de exposições regulares, de programas de itinerância e do empréstimo de algumas das suas obras para exposições realizadas noutros museus, nacionais e estrangeiros".

Em 2016, o orçamento da Fundação de Serralves aumentou para oito milhões de euros, face aos 7,5 milhões de euros que tinham sido orçamentados no ano anterior. A compartição do Estado já pesa menos de 40% do total, tendo a administradora, Ana Pinho Macedo Silva, referido há um ano que "era bom que o Estado pudesse contribuir mais para a [sua] actividade porque podemos chegar mais longe naquilo que queremos fazer".

A 30 de Setembro do ano passado, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, anunciou que a colecção de obras de Joan Miró provenientes do antigo Banco Português de Negócios (BPN) vai permanecer na Casa de Serralves. Na inauguração da exposição "Joan Miró: Materialidade e Metamorfose", o primeiro-ministro, António Costa, destacou que a colecção do pintor catalão mostrou que "os bancos podem-se ir", mas criação cultural é intemporal.

marcar artigo