Tiradas de Campeão: Eleições sob suspeita... de fraude

06-09-2019
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As eleições para a presidência da
Associação Académica de Coimbra (AAC) foram suspensas por fortes
indícios de fraude eleitoral.
Após o encerramento das urnas, por
volta das 00h00, não chegou a haver qualquer contagem dos votos para
as eleições da AAC, que decorreram na segunda (26) e terça-feira
(27 de Novembro), tendo-se decidido suspender o processo eleitoral
por “fortes indícios de fraude eleitoral”, informou o presidente
da Comissão Eleitoral, Pedro Matos Filipe, que se recusou a avançar
com mais pormenores, justificando que essa questão será tratada
pelo órgão fiscalizador.
Agora pretende-se perceber se será
“necessário marcar eleições ou não”, após uma “análise
cuidadosa” dos indícios de possível fraude das eleições, com o
presidente da Comissão Disciplinar da AAC,
João Leão, a referir que, “no final
da selagem [das urnas], encontraram-se incongruências que são
bastante complicadas”, sem avançar em detalhe sobre essa questão.
Mas esta não é a primeira vez que as
eleições da AAC estão envoltas em polémica e, já em 2013, o
Tribunal Cível de Coimbra não deixou de chamar a atenção para “o
modo incipiente, quase doméstico, como decorre todo o acto
eleitoral” da AAC, considerando que o processo eleitoral está
“envolvido num certo amadorismo”, nomeadamente pela falta de
rigor nas horas de abertura das urnas, no preenchimento de actas, no
acompanhamento dos elementos da Comissão Eleitoral por membros
previamente designados pelas listas, assim como a “forma simples”
como são fechadas as urnas e o transporte das mesmas “em carros
particulares”.

As eleições para a presidência da
Associação Académica de Coimbra (AAC) foram suspensas por fortes
indícios de fraude eleitoral.
Após o encerramento das urnas, por
volta das 00h00, não chegou a haver qualquer contagem dos votos para
as eleições da AAC, que decorreram na segunda (26) e terça-feira
(27 de Novembro), tendo-se decidido suspender o processo eleitoral
por “fortes indícios de fraude eleitoral”, informou o presidente
da Comissão Eleitoral, Pedro Matos Filipe, que se recusou a avançar
com mais pormenores, justificando que essa questão será tratada
pelo órgão fiscalizador.
Agora pretende-se perceber se será
“necessário marcar eleições ou não”, após uma “análise
cuidadosa” dos indícios de possível fraude das eleições, com o
presidente da Comissão Disciplinar da AAC,
João Leão, a referir que, “no final
da selagem [das urnas], encontraram-se incongruências que são
bastante complicadas”, sem avançar em detalhe sobre essa questão.
Mas esta não é a primeira vez que as
eleições da AAC estão envoltas em polémica e, já em 2013, o
Tribunal Cível de Coimbra não deixou de chamar a atenção para “o
modo incipiente, quase doméstico, como decorre todo o acto
eleitoral” da AAC, considerando que o processo eleitoral está
“envolvido num certo amadorismo”, nomeadamente pela falta de
rigor nas horas de abertura das urnas, no preenchimento de actas, no
acompanhamento dos elementos da Comissão Eleitoral por membros
previamente designados pelas listas, assim como a “forma simples”
como são fechadas as urnas e o transporte das mesmas “em carros
particulares”.

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