Velha estação fluvial de Lisboa vai tornar-se atração turística

09-09-2016
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RPS rui soares - 10 outubro 2011 - LISBOA, terreiro do paco - estacao fluvial - sul e sueste, estacao de ligacao de lisboa a Linha do Sado. Encontra-se encerrada desde 1998, em obras de reforco

A Câmara Municipal de Lisboa assinou com o Estado um protocolo de cedência da antiga estação fluvial Sul e Sueste, que dará agora lugar a um terminal de atividade marítimo-turística, disponível a partir do próximo ano.

A antiga estação fluvial será reabilitada pela entidade responsável pela sua gestão, a Associação Turismo de Lisboa (ATL), num investimento de sete milhões de euros que a associação “irá reunir e mobilizar”, afirmou o diretor-geral.

Vítor Costa falava numa cerimónia que decorreu na estação, localizada junto ao Terreiro do Paço, e que contou com as presenças do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, do ministro das Finanças, Mário Centeno, e do ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques.

Vítor Costa explicou que a intervenção necessária abrangerá o edifício da estação e também o espaço público envolvente, até ao Torreão Nascente do Terreiro do Paço, por forma a “criar boas condições operacionais e financeiras para as atividades que aproveitam o rio para recreio”.

O objetivo “é terminar a intervenção no final do próximo ano”, sublinhou, não querendo apontar aos jornalistas datas para o início dos trabalhos.

Na zona exterior, “mantêm-se os pontões para as embarcações de maior porte” e será também construído um “novo pontão mais pequeno, para barcos de recreio, barcos tradicionais e à vela”, precisou o responsável.

Segundo o diretor-geral da ATL, o projeto para a zona exterior contempla esplanadas, a manutenção da circulação automóvel, um aumento do espaço verde “dentro do possível”, a “valorização dos espaços públicos” e ainda a retirada do “aterro que foi feito quando se construiu o metro”, o que vai permitir “a reconstrução do muro das namoradeiras”.

Já no interior, “serão recolocados os painéis de azulejos que estão guardados”, serão retirados os acrescentos que servem de contenção ao edifício e “serão repostos os elementos do projeto inicial”, do arquiteto Cottineli Telmo, dos anos 30 (do século passado).

O novo espaço, que segundo o presidente da Câmara de Lisboa será “sede para todas as empresas” destinadas a passeios turísticos, contará ainda com dois restaurantes, bilheteiras e uma loja de artigos típicos.

Para Fernando Medina, “o espaço que está há uma década subtraído à cidade vai ser recuperado na sua ideia original e vai nascer aqui uma nova pluralidade para o rio Tejo”.

“A importância deste projeto é simples, este projeto era o que faltava, é a última pedra, a última peça do amplo projeto de requalificação da frente ribeirinha de Lisboa, do Cais do Sodré até Santa Apolónia”, referiu o líder do executivo municipal de maioria socialista, acrescentando que esta estação representava “uma nódoa, uma ferida” nesta empreitada.

Medina sublinhou também que esta “nova versão” da estação vai permitir “virar Lisboa” ao rio, sendo uma “estação central das passagens marítimo-turísticas do Tejo”.

Além disso, sublinhou, vai permitir uma “ligação extraordinária entre a doca de Belém e a doca da Expo”, assim como entre as duas margens do rio.

Intervindo também na cerimónia, o ministro das Finanças lembrou que a estação, que vê do seu gabinete, “em 2012 foi classificada como Monumento de Interesse Público”.

“Impunha-se a sua reabilitação e a sua devolução à fruição pelas pessoas, em estreita ligação com o Tejo e com a cidade”, vincou Mário Centeno, acrescentando que “Lisboa vai também ser muito mais lisboeta quando esta obra estiver concluída”.

RPS rui soares - 10 outubro 2011 - LISBOA, terreiro do paco - estacao fluvial - sul e sueste, estacao de ligacao de lisboa a Linha do Sado. Encontra-se encerrada desde 1998, em obras de reforco

A Câmara Municipal de Lisboa assinou com o Estado um protocolo de cedência da antiga estação fluvial Sul e Sueste, que dará agora lugar a um terminal de atividade marítimo-turística, disponível a partir do próximo ano.

A antiga estação fluvial será reabilitada pela entidade responsável pela sua gestão, a Associação Turismo de Lisboa (ATL), num investimento de sete milhões de euros que a associação “irá reunir e mobilizar”, afirmou o diretor-geral.

Vítor Costa falava numa cerimónia que decorreu na estação, localizada junto ao Terreiro do Paço, e que contou com as presenças do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, do ministro das Finanças, Mário Centeno, e do ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques.

Vítor Costa explicou que a intervenção necessária abrangerá o edifício da estação e também o espaço público envolvente, até ao Torreão Nascente do Terreiro do Paço, por forma a “criar boas condições operacionais e financeiras para as atividades que aproveitam o rio para recreio”.

O objetivo “é terminar a intervenção no final do próximo ano”, sublinhou, não querendo apontar aos jornalistas datas para o início dos trabalhos.

Na zona exterior, “mantêm-se os pontões para as embarcações de maior porte” e será também construído um “novo pontão mais pequeno, para barcos de recreio, barcos tradicionais e à vela”, precisou o responsável.

Segundo o diretor-geral da ATL, o projeto para a zona exterior contempla esplanadas, a manutenção da circulação automóvel, um aumento do espaço verde “dentro do possível”, a “valorização dos espaços públicos” e ainda a retirada do “aterro que foi feito quando se construiu o metro”, o que vai permitir “a reconstrução do muro das namoradeiras”.

Já no interior, “serão recolocados os painéis de azulejos que estão guardados”, serão retirados os acrescentos que servem de contenção ao edifício e “serão repostos os elementos do projeto inicial”, do arquiteto Cottineli Telmo, dos anos 30 (do século passado).

O novo espaço, que segundo o presidente da Câmara de Lisboa será “sede para todas as empresas” destinadas a passeios turísticos, contará ainda com dois restaurantes, bilheteiras e uma loja de artigos típicos.

Para Fernando Medina, “o espaço que está há uma década subtraído à cidade vai ser recuperado na sua ideia original e vai nascer aqui uma nova pluralidade para o rio Tejo”.

“A importância deste projeto é simples, este projeto era o que faltava, é a última pedra, a última peça do amplo projeto de requalificação da frente ribeirinha de Lisboa, do Cais do Sodré até Santa Apolónia”, referiu o líder do executivo municipal de maioria socialista, acrescentando que esta estação representava “uma nódoa, uma ferida” nesta empreitada.

Medina sublinhou também que esta “nova versão” da estação vai permitir “virar Lisboa” ao rio, sendo uma “estação central das passagens marítimo-turísticas do Tejo”.

Além disso, sublinhou, vai permitir uma “ligação extraordinária entre a doca de Belém e a doca da Expo”, assim como entre as duas margens do rio.

Intervindo também na cerimónia, o ministro das Finanças lembrou que a estação, que vê do seu gabinete, “em 2012 foi classificada como Monumento de Interesse Público”.

“Impunha-se a sua reabilitação e a sua devolução à fruição pelas pessoas, em estreita ligação com o Tejo e com a cidade”, vincou Mário Centeno, acrescentando que “Lisboa vai também ser muito mais lisboeta quando esta obra estiver concluída”.

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