“É preciso que o mercado reconheça o esforço da banca”

22-05-2019
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Depois de anos em forte pressão, a banca portuguesa começa a dar sinais de recuperação. A maior parte dos bancos regressou aos lucros — uma das exceções é o Novo Banco que continua no vermelho — e vai voltar à distribuição de dividendos. Mário Centeno conta até com cerca de €200 milhões vindos da Caixa Geral de Depósitos para o défice deste ano. Um dos dados positivos é a redução do malparado e ativos problemáticos conhecidos no jargão financeiro como NPL, o acrónimo em inglês de non-performing loans. São créditos e ativos que não geram retorno. E, pior, que implicam muitas vezes novas perdas. Os bancos vão assumindo perdas, através das chamadas imparidades, mas quando dão como perdido o crédito ou vendem as carteiras a entidades especializadas podem ser obrigados a reconhecer prejuízos adicionais em função do preço do negócio.

O dado positivo é que, apesar dos problemas que ainda persistem, os NPL da banca portuguesa estão a encolher. De acordo com as últimas estatísticas publicadas esta semana pelo Banco de Portugal, passaram de €50,4 mil milhões em junho de 2016 para €25,8 mil milhões no final do ano passado. Trata-se de valores brutos, isto é, sem descontar as imparidades. O rácio face ao total de crédito caiu de 17,9% para 9,4%. Em termos líquidos, a redução foi de 10,2% para 4,5%.

Depois de anos em forte pressão, a banca portuguesa começa a dar sinais de recuperação. A maior parte dos bancos regressou aos lucros — uma das exceções é o Novo Banco que continua no vermelho — e vai voltar à distribuição de dividendos. Mário Centeno conta até com cerca de €200 milhões vindos da Caixa Geral de Depósitos para o défice deste ano. Um dos dados positivos é a redução do malparado e ativos problemáticos conhecidos no jargão financeiro como NPL, o acrónimo em inglês de non-performing loans. São créditos e ativos que não geram retorno. E, pior, que implicam muitas vezes novas perdas. Os bancos vão assumindo perdas, através das chamadas imparidades, mas quando dão como perdido o crédito ou vendem as carteiras a entidades especializadas podem ser obrigados a reconhecer prejuízos adicionais em função do preço do negócio.

O dado positivo é que, apesar dos problemas que ainda persistem, os NPL da banca portuguesa estão a encolher. De acordo com as últimas estatísticas publicadas esta semana pelo Banco de Portugal, passaram de €50,4 mil milhões em junho de 2016 para €25,8 mil milhões no final do ano passado. Trata-se de valores brutos, isto é, sem descontar as imparidades. O rácio face ao total de crédito caiu de 17,9% para 9,4%. Em termos líquidos, a redução foi de 10,2% para 4,5%.

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