Depois Falamos: Crédulos

11-11-2018
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Vivemos num país de gente crédula.

Gente que tem propensão para acreditar facilmente no que lhe parecem boas noticias mas resiste estoicamente,quantas vezes para lá do racionalmente admissível, a acreditar em realidades que lhe entram pelos olhos dentro e que só não veem porque não querem.

O disparar da dívida pública, a bater consecutivamente tristes recordes em termos de dimensão, a par das cativações ordenadas pelo ministro Mário Centeno (não, não somos todos Centeno)que são uma forma de austeridade indiciam claramente uma situação económico financeira em degradação o que somado às cedências do PS à extrema esquerda para aprovar o OE para 2019 irá descambar naquilo que já todos conhecemos mas acreditávamos não ter de suportar de novo.

Mas o povo parece gostar, pelo menos as sondagens assim o indicam, porque tendo circunstancialmente a sensação ilusória de ter mais dinheiro no bolso nem sequer se interroga sobre quanto isso irá custar (e como iremos todos pagar este descontrole em curso) e por isso mostra satisfação para com Costa e seus "muchachos".

Com o PR a banhos fluviais de pré campanha, o PSD remetido às longas e imperturbáveis férias do seu presidente da comissão política nacional, os partidos de esquerda domesticados pese embora as ridículas tentativas de PCP e BE de fazerem crer que exercem oposição, resta o CDS e alguns cronistas independentes para dizerem que o primeiro ministro e o governo vão completamente nus.

É pouco.

E por isso um destes dias vamos todos pagar muito cara esta irritante credulidade de muitos portugueses.

Depois Falamos

Vivemos num país de gente crédula.

Gente que tem propensão para acreditar facilmente no que lhe parecem boas noticias mas resiste estoicamente,quantas vezes para lá do racionalmente admissível, a acreditar em realidades que lhe entram pelos olhos dentro e que só não veem porque não querem.

O disparar da dívida pública, a bater consecutivamente tristes recordes em termos de dimensão, a par das cativações ordenadas pelo ministro Mário Centeno (não, não somos todos Centeno)que são uma forma de austeridade indiciam claramente uma situação económico financeira em degradação o que somado às cedências do PS à extrema esquerda para aprovar o OE para 2019 irá descambar naquilo que já todos conhecemos mas acreditávamos não ter de suportar de novo.

Mas o povo parece gostar, pelo menos as sondagens assim o indicam, porque tendo circunstancialmente a sensação ilusória de ter mais dinheiro no bolso nem sequer se interroga sobre quanto isso irá custar (e como iremos todos pagar este descontrole em curso) e por isso mostra satisfação para com Costa e seus "muchachos".

Com o PR a banhos fluviais de pré campanha, o PSD remetido às longas e imperturbáveis férias do seu presidente da comissão política nacional, os partidos de esquerda domesticados pese embora as ridículas tentativas de PCP e BE de fazerem crer que exercem oposição, resta o CDS e alguns cronistas independentes para dizerem que o primeiro ministro e o governo vão completamente nus.

É pouco.

E por isso um destes dias vamos todos pagar muito cara esta irritante credulidade de muitos portugueses.

Depois Falamos

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