Herança de Lagarde: divisões e resgates

30-08-2019
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Uma coisa parece estar certa na corrida ao lugar de 12º diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI): só um possível candidato se pôs fora de jogo: Mario Draghi, o ainda presidente do BCE, disse claramente esta semana que não está nessa corrida. De resto, a corrida está ao rubro. Da Europa mantêm-se quatro protocandidatos: a ministra espanhola, Nadia Calvino, o português Mário Centeno, o holandês Jeroen Dijsselbloem e o finlandês Olli Rehn, antigo vice-presidente da Comissão Europeia. E mais uma: a búlgara Kristalina Georgieva, atual diretora-executiva do Banco Mundial, que tem o apoio francês mas um óbice que França ainda não conseguiu desbloquear no board do Fundo: tem mais de 65 anos e as regras do FMI não permitem candidaturas acima dessa idade.

Sem desistências, os pré-candidatos passaram a semana à procura de apoios. O holandês tem o centro da UE (Alemanha incluída) e alguns países do norte; Rehn os escandinavos; Centeno e Calvino dividem o apoio do sul, tentando cativar os neutrais. Sem um acordo a 27, o tema pode ser central na cimeira do G7, em Biarritz, no fim de agosto. O risco? É que a desunião do bloco europeu abra espaço a que seja posto em causa o ‘duopólio’ que tem reinado desde que norte-americanos e britânicos acordaram em Bretton Woods: a direção do FMI para um europeu, a do Banco Mundial para um norte-americano.

Uma coisa parece estar certa na corrida ao lugar de 12º diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI): só um possível candidato se pôs fora de jogo: Mario Draghi, o ainda presidente do BCE, disse claramente esta semana que não está nessa corrida. De resto, a corrida está ao rubro. Da Europa mantêm-se quatro protocandidatos: a ministra espanhola, Nadia Calvino, o português Mário Centeno, o holandês Jeroen Dijsselbloem e o finlandês Olli Rehn, antigo vice-presidente da Comissão Europeia. E mais uma: a búlgara Kristalina Georgieva, atual diretora-executiva do Banco Mundial, que tem o apoio francês mas um óbice que França ainda não conseguiu desbloquear no board do Fundo: tem mais de 65 anos e as regras do FMI não permitem candidaturas acima dessa idade.

Sem desistências, os pré-candidatos passaram a semana à procura de apoios. O holandês tem o centro da UE (Alemanha incluída) e alguns países do norte; Rehn os escandinavos; Centeno e Calvino dividem o apoio do sul, tentando cativar os neutrais. Sem um acordo a 27, o tema pode ser central na cimeira do G7, em Biarritz, no fim de agosto. O risco? É que a desunião do bloco europeu abra espaço a que seja posto em causa o ‘duopólio’ que tem reinado desde que norte-americanos e britânicos acordaram em Bretton Woods: a direção do FMI para um europeu, a do Banco Mundial para um norte-americano.

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