​Mário Centeno. "Não acho nada que haja uma crise de regime"

10-07-2019
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O ministro das Finanças considera que não há uma crise de regime, em reação às palavras do líder do PSD, Rui Rio. Em declarações este domingo à tarde, na Feira do Livro de Lisboa, Mário Centeno admite, contudo, que a Europa vive um clima de incerteza político que tem de ser ultrapassado.

O ministro falava à margem do lançamento do livro "A Europa não é um pais Estrangeiro", do economista José Tavares, editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Como ministro das Finanças não fala sobre questões internas, mas deixa saltar a visão do presidente do Eurogrupo. Mário Centeno recusa a ideia de crise de regime, prefere falar numa Europa em clima de incerteza.

“Eu não acho nada que haja uma crise de regime, a representação está muito bem desenhada nas nossas democracias. Portugal, orgulhosamente, faz parte desse grupo. Temos apenas de, com os instrumentos que temos, com base na situação económica e financeira muito positiva que hoje todos os países vivem, reduzir a incerteza política. Andamos há três anos a discutir o Brexit, é preciso apenas que se use a tal palavra compromisso e capacidade de decisão.”

Mário Centeno também não comenta as palavras do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, mas acha que a fragmentação da direita vai exigir na Europa debates mais longos e maiores compromissos.

“O que posso dizer é que o resultado das eleições reafirma o trajeto de construção europeia que temos vindo a desenhar, houve uma maior fragmentação da representação no Parlamento Europeu, simplesmente, significa que os debates vão ser mais vivos, que vai ser preciso usar mais daquilo que é o ingrediente essencial das democracias: o compromisso”, declarou o ministro das Finanças.

O ministro das Finanças considera que não há uma crise de regime, em reação às palavras do líder do PSD, Rui Rio. Em declarações este domingo à tarde, na Feira do Livro de Lisboa, Mário Centeno admite, contudo, que a Europa vive um clima de incerteza político que tem de ser ultrapassado.

O ministro falava à margem do lançamento do livro "A Europa não é um pais Estrangeiro", do economista José Tavares, editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Como ministro das Finanças não fala sobre questões internas, mas deixa saltar a visão do presidente do Eurogrupo. Mário Centeno recusa a ideia de crise de regime, prefere falar numa Europa em clima de incerteza.

“Eu não acho nada que haja uma crise de regime, a representação está muito bem desenhada nas nossas democracias. Portugal, orgulhosamente, faz parte desse grupo. Temos apenas de, com os instrumentos que temos, com base na situação económica e financeira muito positiva que hoje todos os países vivem, reduzir a incerteza política. Andamos há três anos a discutir o Brexit, é preciso apenas que se use a tal palavra compromisso e capacidade de decisão.”

Mário Centeno também não comenta as palavras do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, mas acha que a fragmentação da direita vai exigir na Europa debates mais longos e maiores compromissos.

“O que posso dizer é que o resultado das eleições reafirma o trajeto de construção europeia que temos vindo a desenhar, houve uma maior fragmentação da representação no Parlamento Europeu, simplesmente, significa que os debates vão ser mais vivos, que vai ser preciso usar mais daquilo que é o ingrediente essencial das democracias: o compromisso”, declarou o ministro das Finanças.

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