Costa procura convencer Ucrânia e Nova Zelândia sobre Guterres

09-08-2016
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O Presidente Tayyip Erdogan (o nono à esquerda) e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a seu lado, na abertura da Cimeira. Costa está à direita

O primeiro-ministro português tem esta segunda-feira reuniões bilaterais com o Presidente ucraniano e com o chefe da diplomacia neozelandesa, para sensibilizá-los para os objetivos da candidatura de António Guterres ao cargo de secretário-geral das Nações Unidas, apesar dos neozelandeses terem, por sua vez, também uma candidata no terreno, Helen Clark.

Fonte do executivo português disse à agência Lusa que estes encontros bilaterais de António Costa vão ocorrer à margem dos trabalhos da Cimeira Humanitária das Nações Unidas, que decorre até terça-feira em Istambul, na qual o ex-alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres, também está presente, integrando a comitiva oficial de Portugal.

Além de outras conversações de caráter mais informal, ao longo da manhã desta segunda-feira, António Costa vai reunir-se com o Presidente da República da Ucrânia, Petro Poroshenko, e com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Nova Zelândia, Murray McCully.

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Ucrânia e Nova Zelândia são dois dos países-membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, cujos embaixadores farão provavelmente a 25 de julho uma primeira votação informal sobre os diferentes candidatos ao lugar de secretário-geral das Nações Unidas.

Nessa votação, que está a ser preparada diplomaticamente pelo executivo português, cada embaixador dos países que fazem parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas pronuncia-se em relação a cada um dos candidatos ao cargo de secretário-geral, deixando uma de três indicações possíveis: "Encorajamento", "desencorajamento" ou "indiferença". No fundo, é um voto que serve mais para deixar pelo caminho candidatos do que os apoiar, como já explicaram fontes diplomáticas ao DN.

A ideia do executivo português é que o seu antigo primeiro-ministro socialista, António Guterres, consiga obter logo aí o máximo possível de indicações de "encorajamento", de forma a colocar-se na primeira linha de candidatos com possibilidades reais de disputar o lugar de secretário-geral das Nações Unidas, um facto que é expectável, depois de audições informais aos candidatos realizadas em abril, segundo avançaram então fontes conhecedoras do processo junto da Reuters.

Além dos cinco membros permanentes (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido), fazem agora parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas o Egito, Senegal, Japão, Uruguai, Ucrânia, Espanha, Nova Zelândia, Malásia, Angola e Venezuela.

O Presidente Tayyip Erdogan (o nono à esquerda) e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a seu lado, na abertura da Cimeira. Costa está à direita

O primeiro-ministro português tem esta segunda-feira reuniões bilaterais com o Presidente ucraniano e com o chefe da diplomacia neozelandesa, para sensibilizá-los para os objetivos da candidatura de António Guterres ao cargo de secretário-geral das Nações Unidas, apesar dos neozelandeses terem, por sua vez, também uma candidata no terreno, Helen Clark.

Fonte do executivo português disse à agência Lusa que estes encontros bilaterais de António Costa vão ocorrer à margem dos trabalhos da Cimeira Humanitária das Nações Unidas, que decorre até terça-feira em Istambul, na qual o ex-alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres, também está presente, integrando a comitiva oficial de Portugal.

Além de outras conversações de caráter mais informal, ao longo da manhã desta segunda-feira, António Costa vai reunir-se com o Presidente da República da Ucrânia, Petro Poroshenko, e com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Nova Zelândia, Murray McCully.

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Ucrânia e Nova Zelândia são dois dos países-membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, cujos embaixadores farão provavelmente a 25 de julho uma primeira votação informal sobre os diferentes candidatos ao lugar de secretário-geral das Nações Unidas.

Nessa votação, que está a ser preparada diplomaticamente pelo executivo português, cada embaixador dos países que fazem parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas pronuncia-se em relação a cada um dos candidatos ao cargo de secretário-geral, deixando uma de três indicações possíveis: "Encorajamento", "desencorajamento" ou "indiferença". No fundo, é um voto que serve mais para deixar pelo caminho candidatos do que os apoiar, como já explicaram fontes diplomáticas ao DN.

A ideia do executivo português é que o seu antigo primeiro-ministro socialista, António Guterres, consiga obter logo aí o máximo possível de indicações de "encorajamento", de forma a colocar-se na primeira linha de candidatos com possibilidades reais de disputar o lugar de secretário-geral das Nações Unidas, um facto que é expectável, depois de audições informais aos candidatos realizadas em abril, segundo avançaram então fontes conhecedoras do processo junto da Reuters.

Além dos cinco membros permanentes (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido), fazem agora parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas o Egito, Senegal, Japão, Uruguai, Ucrânia, Espanha, Nova Zelândia, Malásia, Angola e Venezuela.

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