Câmara Corporativa: Duas pessoas com a mesma informação e com a mesma boa-fé chegam necessariamente às mesmas conclusões

20-07-2018
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Hoje no Expresso
Admita-se, como Martim Silva no Expresso, que Cavaco convocou o Conselho de Estado “com as melhores intenções”. Considere-se, ainda como Martim Silva, que “o resultado saiu-lhe manifestamente furado”. Então, pessoas com a mesma informação e com a mesma boa-fé não hão-de chegar necessariamente às mesmas conclusões? Cavaco vai tentar prová-lo de novo, convocando para Belém, desta feita, economistas.Quem serão eles? Em princípio, é má ideia convocar Vítor Bento, que agora deu-lhe para não querer mais austeridade, o esquerdista Bagão Félix e Manuela Ferreira Leite, que se dispõe a gritar aos ouvidos da troika. Medina Carreira não é economista, mas é convocável, uma vez que sabe fazer projecções aplicando regras de três simples.Mas há certamente economistas que reúnem os requisitos necessários para aparecer na convocatória de Belém. Catroga, claro, mas também Carlos Costa, Pedro Ferraz da Costa, Braga de Macedo, João Moreira Rato (o dos swaps que aparecem e desaparecem), António Borges, César das Neves, Nogueira Leite, o próprio Álvaro do memorando do fomento económico, o Mourinho de Cavaco (director da 1.ª campanha presidencial), Luís Palha da Silva (director da 2.ª campanha presidencial), Tavares Moreira (que poderá explicar os problemas que a Justiça coloca ao empreendorismo) e, acima de todos, Oliveira Costa. Se Cavaco quiser alargar o leque de participantes, não é de descartar que a convocatória englobe Vítor Gaspar, Abebe Selassie e, talvez, Wolfgang Schäuble.Não obstante não ser previsível a convocação de Francisco Sarsfield Cabral, de Graça Franco, de Camilo Lourenço ou de José Gomes Ferreira, até porque não convém abrir mais excepções para além de Medina Carreira, é de supor que este naipe de personalidades permita a Cavaco provar que pessoas com a mesma informação e com a mesma boa-fé chegam necessariamente às mesmas conclusões. Nem que sejam economistas.

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Admita-se, como Martim Silva no Expresso, que Cavaco convocou o Conselho de Estado “com as melhores intenções”. Considere-se, ainda como Martim Silva, que “o resultado saiu-lhe manifestamente furado”. Então, pessoas com a mesma informação e com a mesma boa-fé não hão-de chegar necessariamente às mesmas conclusões? Cavaco vai tentar prová-lo de novo, convocando para Belém, desta feita, economistas.Quem serão eles? Em princípio, é má ideia convocar Vítor Bento, que agora deu-lhe para não querer mais austeridade, o esquerdista Bagão Félix e Manuela Ferreira Leite, que se dispõe a gritar aos ouvidos da troika. Medina Carreira não é economista, mas é convocável, uma vez que sabe fazer projecções aplicando regras de três simples.Mas há certamente economistas que reúnem os requisitos necessários para aparecer na convocatória de Belém. Catroga, claro, mas também Carlos Costa, Pedro Ferraz da Costa, Braga de Macedo, João Moreira Rato (o dos swaps que aparecem e desaparecem), António Borges, César das Neves, Nogueira Leite, o próprio Álvaro do memorando do fomento económico, o Mourinho de Cavaco (director da 1.ª campanha presidencial), Luís Palha da Silva (director da 2.ª campanha presidencial), Tavares Moreira (que poderá explicar os problemas que a Justiça coloca ao empreendorismo) e, acima de todos, Oliveira Costa. Se Cavaco quiser alargar o leque de participantes, não é de descartar que a convocatória englobe Vítor Gaspar, Abebe Selassie e, talvez, Wolfgang Schäuble.Não obstante não ser previsível a convocação de Francisco Sarsfield Cabral, de Graça Franco, de Camilo Lourenço ou de José Gomes Ferreira, até porque não convém abrir mais excepções para além de Medina Carreira, é de supor que este naipe de personalidades permita a Cavaco provar que pessoas com a mesma informação e com a mesma boa-fé chegam necessariamente às mesmas conclusões. Nem que sejam economistas.

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