Rio não pediu urgência na convocação do Conselho Nacional

06-05-2019
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Poucas horas depois de Luís Montenegro ter desafiado Rui Rio a marcar diretas já para uma disputa de liderança no PSD, a direção social-democrata entregou ao presidente do Conselho Nacional do partido, Paulo Mota Pinto, um requerimento para a convocação extraordinária daquele órgão.

Em declarações ao Expresso, Mota Pinto confirma que "na sexta-feira à noite" recebeu um requerimento da Comissão Política Nacional para uma reunião extraordinária do Conselho Nacional, tendo como único ponto a discussão e votação de uma moção de confiança à direção do partido.

"Foi o único requerimento que recebi", acrescenta Paulo Mota Pinto. Os críticos de Rio recolheram as assinaturas necessárias para desencadear o mesmo procedimento - mas, no seu caso, para a votação de uma moção de censura - mas esse era o plano B que tinham em carteira caso o presidente do PSD se recusasse a avançar para eleições diretas. O não de Rio era considerado previsível, por isso os apoiantes de Montenegro trabalhavam já na alternativa - Rio acabou por ser previsível no não às diretas, mas antecipou-se na marcação do Conselho Nacional.

Mota Pinto não adianta datas para a realização da reunião que ditará o futuro de liderança de Rui Rio. Informa apenas que o requerimento não pede urgência nem sugere qualquer data.

De acordo com os estatutos do PSD, uma vez desancadeado este processo, o Conselho Nacional deve acontecer no prazo máximo de quinze dias, e mínimo de três. Ou seja, tudo se decidirá entre o início da próxima semana e 26 de janeiro.

Poucas horas depois de Luís Montenegro ter desafiado Rui Rio a marcar diretas já para uma disputa de liderança no PSD, a direção social-democrata entregou ao presidente do Conselho Nacional do partido, Paulo Mota Pinto, um requerimento para a convocação extraordinária daquele órgão.

Em declarações ao Expresso, Mota Pinto confirma que "na sexta-feira à noite" recebeu um requerimento da Comissão Política Nacional para uma reunião extraordinária do Conselho Nacional, tendo como único ponto a discussão e votação de uma moção de confiança à direção do partido.

"Foi o único requerimento que recebi", acrescenta Paulo Mota Pinto. Os críticos de Rio recolheram as assinaturas necessárias para desencadear o mesmo procedimento - mas, no seu caso, para a votação de uma moção de censura - mas esse era o plano B que tinham em carteira caso o presidente do PSD se recusasse a avançar para eleições diretas. O não de Rio era considerado previsível, por isso os apoiantes de Montenegro trabalhavam já na alternativa - Rio acabou por ser previsível no não às diretas, mas antecipou-se na marcação do Conselho Nacional.

Mota Pinto não adianta datas para a realização da reunião que ditará o futuro de liderança de Rui Rio. Informa apenas que o requerimento não pede urgência nem sugere qualquer data.

De acordo com os estatutos do PSD, uma vez desancadeado este processo, o Conselho Nacional deve acontecer no prazo máximo de quinze dias, e mínimo de três. Ou seja, tudo se decidirá entre o início da próxima semana e 26 de janeiro.

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