Remodelação do Governo demonstra instabilidade e desorientação

14-10-2019
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“Esta remodelação passa uma imagem de instabilidade e até de uma certa desorientação ao país e ao exterior. Deparamo-nos com a sexta remodelação governativa em apenas quatro anos e o mandato ainda não terminou“, afirmou este domingo André Coelho Lima, em declarações à Lusa.

Para o vogal da Comissão Política Nacional do PSD, é incompreensível que haja “uma remodelação a apenas seis meses das eleições“. Neste curto espaço de tempo, “basta que as pessoas se perguntem o que farão os novos titulares das pastas com apenas seis meses pela frente para poderem implementar as suas políticas. De facto, não se imagina que possam fazer algo mais do que gestão corrente“.

“Há uma priorização da estratégia partidária em detrimento da estratégia governativa“, afirmou Coelho Lima, dado que Pedro Marques, que foi a cara do “roadshow do Plano Nacional de Investimentos que o Governo apresentou como a grande revolução urbanística no país, ao nível das obras públicas, até 2030 deste plano e agora abandona o Governo” é o mesmo que agora sai este projeto.

Para o PSD, há também uma “curiosidade” na remodelação anunciada por António Costa: “traz-nos à memória aquela fantástica série dos anos 80, protagonizada pelo Archie Bunker, que se chamava “All in the Family”. Se nós já tínhamos no Governo marido e mulher, agora temos pai e filha. É de facto tudo em família“, disse, referindo-se a Mariana Vieira da Silva e José António Vieira da Silva.

Esta decisão representa a antítese do que o PSD tem vindo a fazer, pois na convenção do Conselho Estratégico Nacional de sábado, ficou demonstrado que se pretende “abrir o partido, abrir o programa do partido para além da própria militância“.

“Temos um Partido que se está a abrir ao país e um Governo que se está a fechar sobre si próprio“, concluiu.

“Esta remodelação passa uma imagem de instabilidade e até de uma certa desorientação ao país e ao exterior. Deparamo-nos com a sexta remodelação governativa em apenas quatro anos e o mandato ainda não terminou“, afirmou este domingo André Coelho Lima, em declarações à Lusa.

Para o vogal da Comissão Política Nacional do PSD, é incompreensível que haja “uma remodelação a apenas seis meses das eleições“. Neste curto espaço de tempo, “basta que as pessoas se perguntem o que farão os novos titulares das pastas com apenas seis meses pela frente para poderem implementar as suas políticas. De facto, não se imagina que possam fazer algo mais do que gestão corrente“.

“Há uma priorização da estratégia partidária em detrimento da estratégia governativa“, afirmou Coelho Lima, dado que Pedro Marques, que foi a cara do “roadshow do Plano Nacional de Investimentos que o Governo apresentou como a grande revolução urbanística no país, ao nível das obras públicas, até 2030 deste plano e agora abandona o Governo” é o mesmo que agora sai este projeto.

Para o PSD, há também uma “curiosidade” na remodelação anunciada por António Costa: “traz-nos à memória aquela fantástica série dos anos 80, protagonizada pelo Archie Bunker, que se chamava “All in the Family”. Se nós já tínhamos no Governo marido e mulher, agora temos pai e filha. É de facto tudo em família“, disse, referindo-se a Mariana Vieira da Silva e José António Vieira da Silva.

Esta decisão representa a antítese do que o PSD tem vindo a fazer, pois na convenção do Conselho Estratégico Nacional de sábado, ficou demonstrado que se pretende “abrir o partido, abrir o programa do partido para além da própria militância“.

“Temos um Partido que se está a abrir ao país e um Governo que se está a fechar sobre si próprio“, concluiu.

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