Salários e emprego são chave do novo Governo

20-10-2019
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Recuar no tempo ajuda a perceber melhor a organização e as prioridades do novo Governo, cuja tomada de posse devia acontecer na próxima quarta-feira, mas agora está adiada para data incerta por causa de um protesto do PSD relativo à votação na emigração. Recuemos, então, à quinta-feira antes do arranque da campanha eleitoral, dia 19 de setembro. António Costa almoçou com empresários, e João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços (CCP), fez uma reivindicação àquele que já então se percebia que continuaria a ser primeiro-ministro. No próximo Governo “queremos mais Siza Vieira e menos Centeno”, disse o presidente da CCP. Foi uma forma “politicamente incorreta” de reivindicar um Executivo com “mais Economia e menos Finanças”. O primeiro-ministro sorriu e alinhou. Apesar de Centeno ser então o poster boy do PS, Costa confessou-se “feliz” por contar na sua equipa com “dois pontas de lança, um nas Finanças e outro na Economia”.

Passado um mês, o ponta de lança da economia protagonizou uma espetacular ultrapassagem ao ponta de lança das finanças. Siza Vieira foi promovido por Costa a número dois do Governo, enquanto Centeno caiu de quarto para quinto na hierarquia. Ambos veem o seu estatuto reforçado como ministros de Estado, juntamente com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva. Um núcleo duro reforçado com a justificação de que, no primeiro semestre de 2021, Portugal vai presidir à União Europeia, o que implica maior dedicação aos assuntos externos por parte de Costa e de Santos Silva, não só nesses seis meses, como no semestre anterior.

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Recuar no tempo ajuda a perceber melhor a organização e as prioridades do novo Governo, cuja tomada de posse devia acontecer na próxima quarta-feira, mas agora está adiada para data incerta por causa de um protesto do PSD relativo à votação na emigração. Recuemos, então, à quinta-feira antes do arranque da campanha eleitoral, dia 19 de setembro. António Costa almoçou com empresários, e João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços (CCP), fez uma reivindicação àquele que já então se percebia que continuaria a ser primeiro-ministro. No próximo Governo “queremos mais Siza Vieira e menos Centeno”, disse o presidente da CCP. Foi uma forma “politicamente incorreta” de reivindicar um Executivo com “mais Economia e menos Finanças”. O primeiro-ministro sorriu e alinhou. Apesar de Centeno ser então o poster boy do PS, Costa confessou-se “feliz” por contar na sua equipa com “dois pontas de lança, um nas Finanças e outro na Economia”.

Passado um mês, o ponta de lança da economia protagonizou uma espetacular ultrapassagem ao ponta de lança das finanças. Siza Vieira foi promovido por Costa a número dois do Governo, enquanto Centeno caiu de quarto para quinto na hierarquia. Ambos veem o seu estatuto reforçado como ministros de Estado, juntamente com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva. Um núcleo duro reforçado com a justificação de que, no primeiro semestre de 2021, Portugal vai presidir à União Europeia, o que implica maior dedicação aos assuntos externos por parte de Costa e de Santos Silva, não só nesses seis meses, como no semestre anterior.

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