A tertúlia liberal e secreta que senta o poder à mesa

15-10-2019
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À medida que os partidos foram sofrendo desgaste e perdendo adesão junto dos eleitores (os números da abstenção que o digam) foram nascendo tertúlias, think tanks, grupos de reflexão, grupos promotores de manifestos, todos eles sinal de uma sociedade civil à procura de válvulas de escape e de ‘outras’ formas de influência à margem da vida partidária. Há tertúlias de ex-ministros (o socialista Jorge Coelho ou o social-democrata Luís Marques Mendes são exemplos), há think tanks de potenciais candidatos a líderes partidários (Jorge Moreira da Silva e Pedro Duarte, ambos do PSD), há grupos de reflexão que promovem debates públicos (o Movimento Europa e Liberdade, com liberais de direita e de esquerda, é um deles), há tertúlias de jovens mais ou menos desconhecidos (Política XXI ou O Senado) que se reúnem regularmente para debater o país e há “A Tertúlia”, um grupo que há 10 anos se reúne sob sigilo e que tem a particularidade de ter conseguido sentar à mesa quase tudo quanto é poder político, económico, sindical e religioso e que agora se alarga ao poder académico.

Desde 2009, mobilizaram para os seus jantares-debates (sempre no restaurante Vela Latina, em Lisboa, junto ao Tejo) Presidentes da República, primeiros-ministros, ministros das Finanças, Economia e Negócios Estrangeiros, autarcas, comentadores, sindicalistas, o governador do Banco de Portugal, o cardeal-patriarca, e até dois responsáveis da troika — Subir Lall e Abe Selassie (ambos do FMI), com quem, por mais do que uma vez, analisaram o estado do programa de ajustamento português.

À medida que os partidos foram sofrendo desgaste e perdendo adesão junto dos eleitores (os números da abstenção que o digam) foram nascendo tertúlias, think tanks, grupos de reflexão, grupos promotores de manifestos, todos eles sinal de uma sociedade civil à procura de válvulas de escape e de ‘outras’ formas de influência à margem da vida partidária. Há tertúlias de ex-ministros (o socialista Jorge Coelho ou o social-democrata Luís Marques Mendes são exemplos), há think tanks de potenciais candidatos a líderes partidários (Jorge Moreira da Silva e Pedro Duarte, ambos do PSD), há grupos de reflexão que promovem debates públicos (o Movimento Europa e Liberdade, com liberais de direita e de esquerda, é um deles), há tertúlias de jovens mais ou menos desconhecidos (Política XXI ou O Senado) que se reúnem regularmente para debater o país e há “A Tertúlia”, um grupo que há 10 anos se reúne sob sigilo e que tem a particularidade de ter conseguido sentar à mesa quase tudo quanto é poder político, económico, sindical e religioso e que agora se alarga ao poder académico.

Desde 2009, mobilizaram para os seus jantares-debates (sempre no restaurante Vela Latina, em Lisboa, junto ao Tejo) Presidentes da República, primeiros-ministros, ministros das Finanças, Economia e Negócios Estrangeiros, autarcas, comentadores, sindicalistas, o governador do Banco de Portugal, o cardeal-patriarca, e até dois responsáveis da troika — Subir Lall e Abe Selassie (ambos do FMI), com quem, por mais do que uma vez, analisaram o estado do programa de ajustamento português.

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