Marcelo deixa aviso ao BE: “Dança quem está na roda”

23-05-2019
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Marcelo Rebelo de Sousa deixou na noite passada um recado ao Bloco de Esquerda a partir de Xangai: "danca quem está na roda".

O contexto era muito específico - o facto de o BE e o PAN não terem integrado a delegação da visita de Estado à China - mas o ditado popular soa mesmo a recado com leituras políticas.

Para Marcelo, o facto do BE e do PAN não terem integrado a comitiva presidencial "é um sinal da liberdade que existe em Portugal". Lembrou que "já não é a primeira vez que isso acontece", e que noutras visitas esses dois partidos optaram por não acompanhar o PR, mas fez uma distinção entre o caso do PAN, que o faz por "impossibilidade prática" - tem apenas um deputado, o que significa que o partido não participaria nos trabalhos parlamentares durante toda a viagem -, e o BE, que considera "que não faz sentido integrar a delegação".

"A escolha deve ser livre, não se impõe a nenhum partido a integração numa delegação nestas visitas de Estado, vêm os que querem vir", defendeu Marcelo. Porém, assinalou que as escolhas têm consequências. "O povo português diz uma coisa: dança quem está na roda, portanto quem quer estar na roda está na roda e dança, quem não quer estar na roda, não dança daquela vez, dança da próxima."

Marcelo, que ontem deixou Pequim e esta terça-feira estará em Xangai, com um seminário económico luso-chinês na agenda, para além de um encontro com alunos universitários, é acompanhado por representantes de cinco partidos - PSD, PS, CDS, PCP e Verdes.

A quase onze mil quilómetros de distância de Lisboa, o comentário presidencial pode ser entendido como referindo-se apenas a esta visita de Estado. Mas Marcelo não dá ponto sem nó. Em ano eleitoral, e com incerteza sobre os arranjos de maioria que se possam fazer a seguir às eleições, e mesmo no que resta da legislatura, o adagio popular também pode ser lido como um recado político direto para os bloquistas. Catarina Martins estará na roda, ou ficará a ver dançar?

Marcelo Rebelo de Sousa deixou na noite passada um recado ao Bloco de Esquerda a partir de Xangai: "danca quem está na roda".

O contexto era muito específico - o facto de o BE e o PAN não terem integrado a delegação da visita de Estado à China - mas o ditado popular soa mesmo a recado com leituras políticas.

Para Marcelo, o facto do BE e do PAN não terem integrado a comitiva presidencial "é um sinal da liberdade que existe em Portugal". Lembrou que "já não é a primeira vez que isso acontece", e que noutras visitas esses dois partidos optaram por não acompanhar o PR, mas fez uma distinção entre o caso do PAN, que o faz por "impossibilidade prática" - tem apenas um deputado, o que significa que o partido não participaria nos trabalhos parlamentares durante toda a viagem -, e o BE, que considera "que não faz sentido integrar a delegação".

"A escolha deve ser livre, não se impõe a nenhum partido a integração numa delegação nestas visitas de Estado, vêm os que querem vir", defendeu Marcelo. Porém, assinalou que as escolhas têm consequências. "O povo português diz uma coisa: dança quem está na roda, portanto quem quer estar na roda está na roda e dança, quem não quer estar na roda, não dança daquela vez, dança da próxima."

Marcelo, que ontem deixou Pequim e esta terça-feira estará em Xangai, com um seminário económico luso-chinês na agenda, para além de um encontro com alunos universitários, é acompanhado por representantes de cinco partidos - PSD, PS, CDS, PCP e Verdes.

A quase onze mil quilómetros de distância de Lisboa, o comentário presidencial pode ser entendido como referindo-se apenas a esta visita de Estado. Mas Marcelo não dá ponto sem nó. Em ano eleitoral, e com incerteza sobre os arranjos de maioria que se possam fazer a seguir às eleições, e mesmo no que resta da legislatura, o adagio popular também pode ser lido como um recado político direto para os bloquistas. Catarina Martins estará na roda, ou ficará a ver dançar?

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