Às críticas ao "colapso" do Estado, feitas pelo PSD durante o debate do Estado da Nação esta quarta-feira, Augusto Santos Silva respondeu apontando o dedo à oposição. "Como a direita deveria saber, o Estado sai enfraquecido quando se ataca as suas instituições", afirmou, no encerramento do debate na Assembleia da República, que durou cerca de quatro horas.
"Soou tanto a falso hoje a ladainha da oposição sobre a degradação do Estado", acrescentou Santos Silva. Sobretudo porque o programa dos partidos da direita, explicou, "continua a ser no sentido de retirar do Estado funções, pessoas e recursos".
"No sobressalto por que recentemente passámos foi tanta a sofreguidão do aproveitamento político que um dos partidos do lado direito desta câmara chegou a fazer seu o questionamento da autoridade de um chefe militar. Uma vergonha."
Santos Silva defendeu que a solução não passa por "paralisar os sistemas, nem decapitar as instituições". "A solução está no apuramento rigoroso e imparcial das responsabilidades."
O ministro aproveitou para deixar críticas ao discurso do PSD: "Pedro Passos Coelho terminou a sua intervenção no exato momento em que podia falar do futuro", disse.
Reconhecendo que o país passou recentemente por um "sobressalto", Santos Silva refere o "muito que há a fazer", tanto na matéria de proteção das populações, como desenvolvimento do interior e melhoria dos serviços.
O debate do Estado da Nação arrancou esta quarta-feira às 14h30 e terminou quatro horas depois, perto das 18h30. Resta ainda uma sessão plenária antes do final desta sessão legislativa.
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Às críticas ao "colapso" do Estado, feitas pelo PSD durante o debate do Estado da Nação esta quarta-feira, Augusto Santos Silva respondeu apontando o dedo à oposição. "Como a direita deveria saber, o Estado sai enfraquecido quando se ataca as suas instituições", afirmou, no encerramento do debate na Assembleia da República, que durou cerca de quatro horas.
"Soou tanto a falso hoje a ladainha da oposição sobre a degradação do Estado", acrescentou Santos Silva. Sobretudo porque o programa dos partidos da direita, explicou, "continua a ser no sentido de retirar do Estado funções, pessoas e recursos".
"No sobressalto por que recentemente passámos foi tanta a sofreguidão do aproveitamento político que um dos partidos do lado direito desta câmara chegou a fazer seu o questionamento da autoridade de um chefe militar. Uma vergonha."
Santos Silva defendeu que a solução não passa por "paralisar os sistemas, nem decapitar as instituições". "A solução está no apuramento rigoroso e imparcial das responsabilidades."
O ministro aproveitou para deixar críticas ao discurso do PSD: "Pedro Passos Coelho terminou a sua intervenção no exato momento em que podia falar do futuro", disse.
Reconhecendo que o país passou recentemente por um "sobressalto", Santos Silva refere o "muito que há a fazer", tanto na matéria de proteção das populações, como desenvolvimento do interior e melhoria dos serviços.
O debate do Estado da Nação arrancou esta quarta-feira às 14h30 e terminou quatro horas depois, perto das 18h30. Resta ainda uma sessão plenária antes do final desta sessão legislativa.