MNE diz que só recebeu pedidos de repatriamento de adultos ligados ao Daesh e admite "dificuldades muito consideráveis"

01-07-2019
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O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, afirmou esta segunda-feira que o Governo recebeu pedidos de repatriamento de adultos ligados ao grupo extremista autoproclamado Estado Islâmico (Daesh), admitindo que o apelo causa muitas dificuldades.

“Esse pedido coloca dificuldades muito consideráveis, porque, por um lado, há o nosso dever de proteção consular, mas, por outro, há também um dever de proteção da segurança do país”, afirmou à margem de um almoço-conferência da Associação Amizade Portugal-EUA, onde participou nesta segunda-feira.

Augusto Santos Silva garantiu que os pedidos recebidos foram só de pessoas adultas e nunca de “crianças menores não acompanhadas”.

Santos Silva acrescentou ainda que “até ao momento nenhum país aliado de Portugal procedeu ao repatriamento de qualquer combatente, chamados combatentes estrangeiros associados ao Daesh” ou Estado Islâmico.

Portugal, como outros governos europeus, está a preparar o regresso de mulheres e crianças que se encontram nos campos de detenças de ‘jihadistas’, mas a operação levanta muitas dúvidas e poderá obrigar a criar um regime de reintegração.

Segundo avançou o Ministério dos Negócios Estrangeiros em finais de abril, havia pelo menos 20 crianças portuguesas ou lusodescendentes localizadas em três campos de detenção e oito mulheres que viajaram para a Síria com os portugueses que se juntaram ao grupo ‘jihadista’.

O Governo já tinha reconhecido estar a analisar a situação das mulheres e das crianças portuguesas que estiveram voluntariamente ligadas ao grupo 'jihadista' e que estão em campos de detenção, sem adiantar, no entanto, qual a decisão.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, afirmou esta segunda-feira que o Governo recebeu pedidos de repatriamento de adultos ligados ao grupo extremista autoproclamado Estado Islâmico (Daesh), admitindo que o apelo causa muitas dificuldades.

“Esse pedido coloca dificuldades muito consideráveis, porque, por um lado, há o nosso dever de proteção consular, mas, por outro, há também um dever de proteção da segurança do país”, afirmou à margem de um almoço-conferência da Associação Amizade Portugal-EUA, onde participou nesta segunda-feira.

Augusto Santos Silva garantiu que os pedidos recebidos foram só de pessoas adultas e nunca de “crianças menores não acompanhadas”.

Santos Silva acrescentou ainda que “até ao momento nenhum país aliado de Portugal procedeu ao repatriamento de qualquer combatente, chamados combatentes estrangeiros associados ao Daesh” ou Estado Islâmico.

Portugal, como outros governos europeus, está a preparar o regresso de mulheres e crianças que se encontram nos campos de detenças de ‘jihadistas’, mas a operação levanta muitas dúvidas e poderá obrigar a criar um regime de reintegração.

Segundo avançou o Ministério dos Negócios Estrangeiros em finais de abril, havia pelo menos 20 crianças portuguesas ou lusodescendentes localizadas em três campos de detenção e oito mulheres que viajaram para a Síria com os portugueses que se juntaram ao grupo ‘jihadista’.

O Governo já tinha reconhecido estar a analisar a situação das mulheres e das crianças portuguesas que estiveram voluntariamente ligadas ao grupo 'jihadista' e que estão em campos de detenção, sem adiantar, no entanto, qual a decisão.

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