Vítor Ramalho considera que violência no Bairro da Jamaica é "incómoda" nas relações com Luanda

03-03-2019
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O episódio de violência em janeiro mostrou a exclusão social das comunidades afrodescendentes e, em Angola, muitos foram os que acusaram Portugal de ser um país racista.

Em declarações à Lusa, Vítor Ramalho admitiu o quadro dessa zona “muitíssimo degradada” em que vivem as pessoas “não é aquele que garanta a integração plena dos angolanos em Portugal”.

A zona do bairro social, onde vivem muitos cidadãos angolanos, é “muitíssimo degradada” e, “obviamente que é incómoda, antes de mais para os portugueses, que não reponderam atempadamente à integração dos povos de língua oficial portuguesa, tão necessários ao desenvolvimento do país”, quer do ponto de vista do trabalho, quer da afirmação internacional dos portugueses, considerou o ex-deputado e membro de governos do Partido Socialista.

“Isso é sentido pelos angolanos e não é agradável. Portanto é natural que seja referido” durante a visita do Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, a Luanda esta semana, defendeu Vitor Ramalho, que foi membro da anterior direção da Casa de Angola e que agora integra uma comissão para a reestruturação dos estatutos daquela entidade.

A Comissão, criada pelo Consulado de Angola em Lisboa, após concluídos os estatutos, deverá convocar uma assembleia-geral para eleger novos corpos sociais.

A Casa de Angola, tal como referiu Vítor Ramalho, está com uma comissão de gestão desde 2011.

Na opinião do também presidente da UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa), Marcelo Rebelo de Sousa pode ser confrontado com “a necessidade de respostas do Estado português, de uma forma mais consequente, à integração dos angolanos que estão em Portugal”.

Um pedido que Vítor Ramalho considera “justo que seja feito. Porque ninguém gosta de, na sua terra, ver o estado de degradação em que as pessoas vivem. E depois revoltam-se…”, afirmou.

Para Vítor Ramalho, continua a haver “algumas fissuras nas relações entre Portugal e Angola. E é preciso conhecer-se as razões delas”, para serem tratadas.

O Presidente português inicia na terça-feira uma visita de quatro dias a Angola, onde irá estar na capital e nas províncias de Benguela e Huíla.

Marcelo Rebelo de Sousa estará acompanhado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, e da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, bem como pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro, e por uma delegação parlamentar.

O episódio de violência em janeiro mostrou a exclusão social das comunidades afrodescendentes e, em Angola, muitos foram os que acusaram Portugal de ser um país racista.

Em declarações à Lusa, Vítor Ramalho admitiu o quadro dessa zona “muitíssimo degradada” em que vivem as pessoas “não é aquele que garanta a integração plena dos angolanos em Portugal”.

A zona do bairro social, onde vivem muitos cidadãos angolanos, é “muitíssimo degradada” e, “obviamente que é incómoda, antes de mais para os portugueses, que não reponderam atempadamente à integração dos povos de língua oficial portuguesa, tão necessários ao desenvolvimento do país”, quer do ponto de vista do trabalho, quer da afirmação internacional dos portugueses, considerou o ex-deputado e membro de governos do Partido Socialista.

“Isso é sentido pelos angolanos e não é agradável. Portanto é natural que seja referido” durante a visita do Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, a Luanda esta semana, defendeu Vitor Ramalho, que foi membro da anterior direção da Casa de Angola e que agora integra uma comissão para a reestruturação dos estatutos daquela entidade.

A Comissão, criada pelo Consulado de Angola em Lisboa, após concluídos os estatutos, deverá convocar uma assembleia-geral para eleger novos corpos sociais.

A Casa de Angola, tal como referiu Vítor Ramalho, está com uma comissão de gestão desde 2011.

Na opinião do também presidente da UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa), Marcelo Rebelo de Sousa pode ser confrontado com “a necessidade de respostas do Estado português, de uma forma mais consequente, à integração dos angolanos que estão em Portugal”.

Um pedido que Vítor Ramalho considera “justo que seja feito. Porque ninguém gosta de, na sua terra, ver o estado de degradação em que as pessoas vivem. E depois revoltam-se…”, afirmou.

Para Vítor Ramalho, continua a haver “algumas fissuras nas relações entre Portugal e Angola. E é preciso conhecer-se as razões delas”, para serem tratadas.

O Presidente português inicia na terça-feira uma visita de quatro dias a Angola, onde irá estar na capital e nas províncias de Benguela e Huíla.

Marcelo Rebelo de Sousa estará acompanhado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, e da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, bem como pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro, e por uma delegação parlamentar.

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