Soares dos Santos: “grande líder empresarial”, “incontornável”, “polémico”, “acutilante”, “corajoso”, “guerreiro”

17-08-2019
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Alexandre Soares dos Santos morreu esta sexta-feira aos 84 anos vítima de cancro. A sua morte provocou várias reações ao longo deste dia, recolhidas pela agência Lusa. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi dos primeiros a reagir.

Marcelo Rebelo de Sousa: Uma "personalidade singular"

O Presidente da República enalteceu o "relevante papel na vida económica, social e cultural portuguesa" do empresário. Numa nota publicada na página da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa "evoca a personalidade singular" do antigo presidente do grupo Jerónimo Martins.

Pedro Siza Vieira: "perdeu-se um grande líder empresarial"

O ministro Adjunto e da Economia disse que com a morte de Alexandre Soares dos Santos se perdeu "um grande líder empresarial", mas que a sua obra e memória serão sempre recordadas". "Perdeu-se um grande líder empresarial, com um perfil multifacetado e um percurso incontornável na História recente de Portugal. Ao longo dos anos, transformou uma empresa familiar num dos maiores grupos empresariais portugueses, apostando sempre na formação de quadros, nas parcerias empresariais, na inovação e na internacionalização como suportes de uma estratégia de crescimento sustentado", referiu Pedro Siza Vieira.

António Horta Osório: "Visão estratégica e sentido de responsabilidade notáveis"

O presidente do Lloyds Bank, António Horta Osório, destacou a "visão estratégica e sentido de responsabilidade notáveis" de Alexandre Soares dos Santos, que aliou o sucesso empresarial a uma "forte vontade de contribuir para o desenvolvimento do país". “Alexandre Soares dos Santos foi um empresário com uma visão estratégica e sentido de responsabilidade notáveis na maneira como conduziu os negócios da sua família ao longo dos últimos 50 anos", considerou o presidente executivo do Lloyds Bank. Segundo o banqueiro, "sempre com enorme foco na constituição e desenvolvimento de bons quadros", o antigo presidente da Jerónimo Martins "tornou o seu grupo líder na distribuição em Portugal e na Polónia". António Horta Osório notou ainda que Alexandre Soares dos Santos "aliou este sucesso empresarial a uma forte vontade de contribuir para o desenvolvimento do país através das fundações que criou".

Rui Nabeiro: "Pensava sempre em querer fazer melhor e mais"

O presidente do Grupo Nabeiro, Rui Nabeiro, disse sentir-se "muito triste" com a morte de Soares dos Santos, um empresário que tinha a ambição de "prestar serviço à comunidade". Afirmou que "é com muita tristeza que se vê desaparecer um grande homem, grande empresário. É um momento de reflexão". "Eu conhecia-o bem, éramos amigos, e era meu cliente. Havia muita consideração de parte a parte. Sinto muita tristeza. É o caminho de todos, é certo, mas há homens, que, dada a sua atitude, deveriam permanecer mais tempo entre nós", comentou. Para Rui Nabeiro, o antigo presidente da Jerónimo Martins "é quase um caso único, no trabalho de retalho e de representação muito digno. Um homem com força, vontade e capacidade". "Ele pensava sempre no amanhã, e em querer fazer melhor e mais, não por uma ambição apenas de querer ter, mas de prestar serviço à comunidade", acrescentou.

Jaime Gama: "uma grande perda não só para a economia portuguesa como também para o mecenato"

O presidente do conselho de administração da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS), Jaime Gama, considerou a morte do empresário Alexandre Soares dos Santos como "uma grande perda" para a economia e para o mecenato no país. "É uma grande perda não só para a economia portuguesa como também para o mecenato em Portugal", disse à agência Lusa Jaime Gama. Para Jaime Gama, Alexandre Soares dos Santos "era um espírito livre que gostava de apresentar com frontalidade todas as suas ideias e que se manteve até ao fim da vida com uma incansável energia, a refletir não só sobre o horizonte estratégico do seu grupo empresarial como também sobre as questões relevantes do país, da Europa e do mundo". "Era um homem com um profundo apego ao empreendedorismo e à justiça social e que não punha balizas de nenhuma ordem ao pensamento livre e independente", disse ainda o presidente do conselho de administração da FFMS.

Cavaco Silva: "perdeu-se uma das vozes mais conscientes das fragilidades e capacidades" de Portugal

O ex-Presidente da República Cavaco Silva disse que “a visão estratégica de Alexandre Soares dos Santos fará muita falta” e que, com a sua morte, se “perde uma das vozes mais conscientes das fragilidades e capacidades” de Portugal. “Com a morte de Alexandre Soares dos Santos, Portugal perde a sua ímpar capacidade de liderança empresarial, mas perde simultaneamente uma das vozes mais conscientes das fragilidades e das capacidades do país, sempre acutilante e desassombrado na sua análise. A sua visão estratégica fará muita falta”, afirma Aníbal Cavaco Silva. Para o ex-Presidente da República, “Soares dos Santos soube dar um impulso extraordinário ao grupo empresarial da sua família, mas manteve em cada momento a vontade de contribuir para o bem comum, a igualdade de oportunidades, a justiça social e o progresso do nosso país”.

Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED): "contributo decisivo para a modernização do sector"

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) considera que Soares dos Santos teve “um contributo decisivo para a modernização do sector” e da “atividade empresarial” nacional. Para a associação, Soares dos Santos deixou um “legado que vai além das empresas”. “Personalidade incontornável na distribuição em Portugal, teve um contributo decisivo para a modernização não só do sector, mas também da atividade empresarial no nosso país”, assinalou a APED.

Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP): "Marcante para a evolução do comércio em Portugal"

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) lembrou o papel importante que o empresário teve na modernização do sector da distribuição em Portugal. Lembrando Alexandre Soares dos Santos como “uma personalidade polémica”, João Vieira Lopes referiu também que a Jerónimo Martins foi “o único grupo português [que teve] uma internacionalização efetiva na área alimentar, em particular na Polónia e na Colômbia”. “Penso que isso são questões marcantes e importantes para a evolução do comércio em Portugal”, afirmou. Em relação ao futuro da empresa que Alexandre Soares dos Santos fundou, João Vieira Lopes mostrou-se despreocupado, referindo que o antigo presidente “preparou a sua sucessão com antecedência” e lembrou que “todas as empresas têm mudanças geracionais”.

Associação Industrial Portuguesa (AIP): "Acutilante e corajoso"

A Associação Industrial Portuguesa (AIP) destacou a “forma acutilante e corajosa” das intervenções de Alexandre Soares dos Santos na reflexão e discussão pública. “É uma das maiores referências do empresariado português e um dos maiores investidores e empregadores da economia nacional”. “Além de ter constituído o maior grupo empresarial português, distinguiu-se pela forma acutilante e corajosa como intervinha na reflexão e discussão da política económica e sopaís”, acrescentou o presidente da AIP, José Eduardo Carvalho.

Confederação dos Serviços de Portugal (CSP): "ímpar percurso empresarial e de cidadania"

A Confederação dos Serviços de Portugal salientou hoje o "ímpar percurso" empresarial e de cidadania do antigo presidente da Jerónimo Martins. "Enaltecemos o ímpar percurso empresarial e de cidadania de um Homem que procurou estar sempre à frente do seu tempo". A CSP enalteceu também o "contributo para Portugal" de Alexandre Soares dos Santos, quer seja na área da distribuição, quer noutros sectores, onde defende que o empresário foi um símbolo de inovação e liderança. "O seu percurso empresarial foi decisivo para a modernização da economia portuguesa, a sua personalidade tornou-o numa voz respeitada e o seu dinamismo foi indispensável para a criação de um grupo que é hoje uma referência internacional", acrescenta a confederação.

Associação Empresarial de Portugal: “um dos maiores empresários portugueses das últimas décadas”

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) afirmou que Alexandre Soares dos Santos foi “um dos maiores empresários portugueses das últimas décadas”, sendo uma “referência incontornável” para os empreendedores. “Nesta última homenagem, a AEP recorda a figura de grande relevância de um dos maiores empresários portugueses das últimas décadas, uma referência incontornável para muitas gerações de empreendedores portugueses e estrangeiros”, refere a associação. De acordo com a AEP, o trabalho de Alexandre Soares dos Santos impulsionou ainda a “Jerónimo Martins para um reconhecimento que muito tem contribuído para a afirmação de Portugal no exterior”.

Confederação Empresarial de Portugal (CIP): "grande criador de riqueza e de emprego, defensor da iniciativa privada e dos empresários"

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, descreve Soares dos Santos como um "guerreiro" e criador de riqueza e de emprego no país. É "uma grande perda para o país, embora já fosse esperado, devido à doença prolongada", disse à Lusa. "Foi um grande criador de riqueza e de emprego, defensor da iniciativa privada e dos empresários", salientou António Saraiva. Para o presidente da CIP, Alexandre Soares dos Santos "toda a vida pautou as suas atitudes por rigor e exigência na vida privada e empresarial, que fizeram com que a empresa familiar que liderava se transformasse num grande grupo que hoje é a Jerónimo Martins, com preocupações sociais, e obra social e cultural vasta". Recorda-o ainda como "um homem acutilante, assertivo e por vezes polémico, mas interessado pelo seu país, e que nos deixa mais pobres".

União Geral de Trabalhadores (UGT): "relação de proximidade com os seus trabalhadores"

O Secretário-geral da UGT, Carlos Silva, enalteceu o mérito empresarial e a relação de proximidade de Alexandre Soares dos Santos com os seus trabalhadores. "Foi um empresário que criou muitos postos de trabalho e uma relação de proximidade com aqueles a quem dava emprego", disse, destacando ainda o facto de a sua morte ter ocorrido já depois de o empresário ter deixado a sua família à frente do seu projeto empresarial.

Alexandre Soares dos Santos morreu esta sexta-feira aos 84 anos vítima de cancro. A sua morte provocou várias reações ao longo deste dia, recolhidas pela agência Lusa. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi dos primeiros a reagir.

Marcelo Rebelo de Sousa: Uma "personalidade singular"

O Presidente da República enalteceu o "relevante papel na vida económica, social e cultural portuguesa" do empresário. Numa nota publicada na página da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa "evoca a personalidade singular" do antigo presidente do grupo Jerónimo Martins.

Pedro Siza Vieira: "perdeu-se um grande líder empresarial"

O ministro Adjunto e da Economia disse que com a morte de Alexandre Soares dos Santos se perdeu "um grande líder empresarial", mas que a sua obra e memória serão sempre recordadas". "Perdeu-se um grande líder empresarial, com um perfil multifacetado e um percurso incontornável na História recente de Portugal. Ao longo dos anos, transformou uma empresa familiar num dos maiores grupos empresariais portugueses, apostando sempre na formação de quadros, nas parcerias empresariais, na inovação e na internacionalização como suportes de uma estratégia de crescimento sustentado", referiu Pedro Siza Vieira.

António Horta Osório: "Visão estratégica e sentido de responsabilidade notáveis"

O presidente do Lloyds Bank, António Horta Osório, destacou a "visão estratégica e sentido de responsabilidade notáveis" de Alexandre Soares dos Santos, que aliou o sucesso empresarial a uma "forte vontade de contribuir para o desenvolvimento do país". “Alexandre Soares dos Santos foi um empresário com uma visão estratégica e sentido de responsabilidade notáveis na maneira como conduziu os negócios da sua família ao longo dos últimos 50 anos", considerou o presidente executivo do Lloyds Bank. Segundo o banqueiro, "sempre com enorme foco na constituição e desenvolvimento de bons quadros", o antigo presidente da Jerónimo Martins "tornou o seu grupo líder na distribuição em Portugal e na Polónia". António Horta Osório notou ainda que Alexandre Soares dos Santos "aliou este sucesso empresarial a uma forte vontade de contribuir para o desenvolvimento do país através das fundações que criou".

Rui Nabeiro: "Pensava sempre em querer fazer melhor e mais"

O presidente do Grupo Nabeiro, Rui Nabeiro, disse sentir-se "muito triste" com a morte de Soares dos Santos, um empresário que tinha a ambição de "prestar serviço à comunidade". Afirmou que "é com muita tristeza que se vê desaparecer um grande homem, grande empresário. É um momento de reflexão". "Eu conhecia-o bem, éramos amigos, e era meu cliente. Havia muita consideração de parte a parte. Sinto muita tristeza. É o caminho de todos, é certo, mas há homens, que, dada a sua atitude, deveriam permanecer mais tempo entre nós", comentou. Para Rui Nabeiro, o antigo presidente da Jerónimo Martins "é quase um caso único, no trabalho de retalho e de representação muito digno. Um homem com força, vontade e capacidade". "Ele pensava sempre no amanhã, e em querer fazer melhor e mais, não por uma ambição apenas de querer ter, mas de prestar serviço à comunidade", acrescentou.

Jaime Gama: "uma grande perda não só para a economia portuguesa como também para o mecenato"

O presidente do conselho de administração da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS), Jaime Gama, considerou a morte do empresário Alexandre Soares dos Santos como "uma grande perda" para a economia e para o mecenato no país. "É uma grande perda não só para a economia portuguesa como também para o mecenato em Portugal", disse à agência Lusa Jaime Gama. Para Jaime Gama, Alexandre Soares dos Santos "era um espírito livre que gostava de apresentar com frontalidade todas as suas ideias e que se manteve até ao fim da vida com uma incansável energia, a refletir não só sobre o horizonte estratégico do seu grupo empresarial como também sobre as questões relevantes do país, da Europa e do mundo". "Era um homem com um profundo apego ao empreendedorismo e à justiça social e que não punha balizas de nenhuma ordem ao pensamento livre e independente", disse ainda o presidente do conselho de administração da FFMS.

Cavaco Silva: "perdeu-se uma das vozes mais conscientes das fragilidades e capacidades" de Portugal

O ex-Presidente da República Cavaco Silva disse que “a visão estratégica de Alexandre Soares dos Santos fará muita falta” e que, com a sua morte, se “perde uma das vozes mais conscientes das fragilidades e capacidades” de Portugal. “Com a morte de Alexandre Soares dos Santos, Portugal perde a sua ímpar capacidade de liderança empresarial, mas perde simultaneamente uma das vozes mais conscientes das fragilidades e das capacidades do país, sempre acutilante e desassombrado na sua análise. A sua visão estratégica fará muita falta”, afirma Aníbal Cavaco Silva. Para o ex-Presidente da República, “Soares dos Santos soube dar um impulso extraordinário ao grupo empresarial da sua família, mas manteve em cada momento a vontade de contribuir para o bem comum, a igualdade de oportunidades, a justiça social e o progresso do nosso país”.

Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED): "contributo decisivo para a modernização do sector"

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) considera que Soares dos Santos teve “um contributo decisivo para a modernização do sector” e da “atividade empresarial” nacional. Para a associação, Soares dos Santos deixou um “legado que vai além das empresas”. “Personalidade incontornável na distribuição em Portugal, teve um contributo decisivo para a modernização não só do sector, mas também da atividade empresarial no nosso país”, assinalou a APED.

Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP): "Marcante para a evolução do comércio em Portugal"

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) lembrou o papel importante que o empresário teve na modernização do sector da distribuição em Portugal. Lembrando Alexandre Soares dos Santos como “uma personalidade polémica”, João Vieira Lopes referiu também que a Jerónimo Martins foi “o único grupo português [que teve] uma internacionalização efetiva na área alimentar, em particular na Polónia e na Colômbia”. “Penso que isso são questões marcantes e importantes para a evolução do comércio em Portugal”, afirmou. Em relação ao futuro da empresa que Alexandre Soares dos Santos fundou, João Vieira Lopes mostrou-se despreocupado, referindo que o antigo presidente “preparou a sua sucessão com antecedência” e lembrou que “todas as empresas têm mudanças geracionais”.

Associação Industrial Portuguesa (AIP): "Acutilante e corajoso"

A Associação Industrial Portuguesa (AIP) destacou a “forma acutilante e corajosa” das intervenções de Alexandre Soares dos Santos na reflexão e discussão pública. “É uma das maiores referências do empresariado português e um dos maiores investidores e empregadores da economia nacional”. “Além de ter constituído o maior grupo empresarial português, distinguiu-se pela forma acutilante e corajosa como intervinha na reflexão e discussão da política económica e sopaís”, acrescentou o presidente da AIP, José Eduardo Carvalho.

Confederação dos Serviços de Portugal (CSP): "ímpar percurso empresarial e de cidadania"

A Confederação dos Serviços de Portugal salientou hoje o "ímpar percurso" empresarial e de cidadania do antigo presidente da Jerónimo Martins. "Enaltecemos o ímpar percurso empresarial e de cidadania de um Homem que procurou estar sempre à frente do seu tempo". A CSP enalteceu também o "contributo para Portugal" de Alexandre Soares dos Santos, quer seja na área da distribuição, quer noutros sectores, onde defende que o empresário foi um símbolo de inovação e liderança. "O seu percurso empresarial foi decisivo para a modernização da economia portuguesa, a sua personalidade tornou-o numa voz respeitada e o seu dinamismo foi indispensável para a criação de um grupo que é hoje uma referência internacional", acrescenta a confederação.

Associação Empresarial de Portugal: “um dos maiores empresários portugueses das últimas décadas”

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) afirmou que Alexandre Soares dos Santos foi “um dos maiores empresários portugueses das últimas décadas”, sendo uma “referência incontornável” para os empreendedores. “Nesta última homenagem, a AEP recorda a figura de grande relevância de um dos maiores empresários portugueses das últimas décadas, uma referência incontornável para muitas gerações de empreendedores portugueses e estrangeiros”, refere a associação. De acordo com a AEP, o trabalho de Alexandre Soares dos Santos impulsionou ainda a “Jerónimo Martins para um reconhecimento que muito tem contribuído para a afirmação de Portugal no exterior”.

Confederação Empresarial de Portugal (CIP): "grande criador de riqueza e de emprego, defensor da iniciativa privada e dos empresários"

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, descreve Soares dos Santos como um "guerreiro" e criador de riqueza e de emprego no país. É "uma grande perda para o país, embora já fosse esperado, devido à doença prolongada", disse à Lusa. "Foi um grande criador de riqueza e de emprego, defensor da iniciativa privada e dos empresários", salientou António Saraiva. Para o presidente da CIP, Alexandre Soares dos Santos "toda a vida pautou as suas atitudes por rigor e exigência na vida privada e empresarial, que fizeram com que a empresa familiar que liderava se transformasse num grande grupo que hoje é a Jerónimo Martins, com preocupações sociais, e obra social e cultural vasta". Recorda-o ainda como "um homem acutilante, assertivo e por vezes polémico, mas interessado pelo seu país, e que nos deixa mais pobres".

União Geral de Trabalhadores (UGT): "relação de proximidade com os seus trabalhadores"

O Secretário-geral da UGT, Carlos Silva, enalteceu o mérito empresarial e a relação de proximidade de Alexandre Soares dos Santos com os seus trabalhadores. "Foi um empresário que criou muitos postos de trabalho e uma relação de proximidade com aqueles a quem dava emprego", disse, destacando ainda o facto de a sua morte ter ocorrido já depois de o empresário ter deixado a sua família à frente do seu projeto empresarial.

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