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19-10-2018
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 Jumento do Dia

   
Pedro Siza Vieira, ministro empossado ontem

Quando ouvi as primeiras palavras do novo ministro adjunto fui-me ver ao espelho, pensei que tinha dado uma porrada na cabeça e estava no outro mundo a sonhar que a Cristas era primeira-ministra. Mas não, estava mesmo lúcido e o ministro que diz que o Estado falhou e que está muito motivado é mesmo um ministro de António Costa.

Agora esperamos que o novo ministro explique ao país no que o Estado falhou, dos mais de 500 incêndios ateados no país os bombeiros apagaram 500, por mais recursos humanos e meios aéreos dificilmente o cenário teria sido outro. Onde é que Estado falhou senhor ministro?

Mas fico descansado, com este ministro motivado o Estado não voltará a falhar, calculo que o jurista já esteja a preparar o decreto-lei que proíbe o Estado de falhar. Enfim, basófias...

«Pedro Siza Vieira, o novo ministro adjunto de António Costa, é o primeiro a admitir que o Governo vive um momento de crise, nas vésperas de assumir o cargo. “Temos um país devastado, o Estado falhou e temos um Governo fragilizado. Só aceitaria este cargo estando motivado. Por isso claro que estou motivado”, disse, em declarações ao jornal “ECO” na quinta-feira.

Siza Vieira, advogado há mais de 30 anos anos e sócio do escritório Linklaters, revelou que só teve que “apenas umas horas para dar uma resposta” ao convite de António Costa”. “Estive 30 anos a servir os meus clientes, agora vou servir o meu país”, atirou.

Questionado se já teria começado a pensar sobre quem iria escolher para os lugares de secretário de Estado, o advogado –amigo de longa data de António Costa – disse que “ainda não teve tempo”.» [Expresso]

 Dúvidas que me atormentam

Quando ocorreu o incêndio de Pedrógão Grande, por causa de um único incêndio discutiu-se muito sobre se tinha sido fogo posto como sugeriu o presidente da Liga os Bombeiros ou se tinha sido causado por um relâmpago, como defendeu a PJ. O tema foi alvo de todas as investigações e Marcelo não se cansou de dizer que queria apurar todas as responsabilidades.

Agora ocorreram mais de 500 incêndios e ninguém quis saber como apareceram e Marcelo não pediu um único relatório nem exigiu que fossem apuradas as responsabilidades. Porquê?

 Jumento do Dia

   
Pedro Siza Vieira, ministro empossado ontem

Quando ouvi as primeiras palavras do novo ministro adjunto fui-me ver ao espelho, pensei que tinha dado uma porrada na cabeça e estava no outro mundo a sonhar que a Cristas era primeira-ministra. Mas não, estava mesmo lúcido e o ministro que diz que o Estado falhou e que está muito motivado é mesmo um ministro de António Costa.

Agora esperamos que o novo ministro explique ao país no que o Estado falhou, dos mais de 500 incêndios ateados no país os bombeiros apagaram 500, por mais recursos humanos e meios aéreos dificilmente o cenário teria sido outro. Onde é que Estado falhou senhor ministro?

Mas fico descansado, com este ministro motivado o Estado não voltará a falhar, calculo que o jurista já esteja a preparar o decreto-lei que proíbe o Estado de falhar. Enfim, basófias...

«Pedro Siza Vieira, o novo ministro adjunto de António Costa, é o primeiro a admitir que o Governo vive um momento de crise, nas vésperas de assumir o cargo. “Temos um país devastado, o Estado falhou e temos um Governo fragilizado. Só aceitaria este cargo estando motivado. Por isso claro que estou motivado”, disse, em declarações ao jornal “ECO” na quinta-feira.

Siza Vieira, advogado há mais de 30 anos anos e sócio do escritório Linklaters, revelou que só teve que “apenas umas horas para dar uma resposta” ao convite de António Costa”. “Estive 30 anos a servir os meus clientes, agora vou servir o meu país”, atirou.

Questionado se já teria começado a pensar sobre quem iria escolher para os lugares de secretário de Estado, o advogado –amigo de longa data de António Costa – disse que “ainda não teve tempo”.» [Expresso]

 Dúvidas que me atormentam

Quando ocorreu o incêndio de Pedrógão Grande, por causa de um único incêndio discutiu-se muito sobre se tinha sido fogo posto como sugeriu o presidente da Liga os Bombeiros ou se tinha sido causado por um relâmpago, como defendeu a PJ. O tema foi alvo de todas as investigações e Marcelo não se cansou de dizer que queria apurar todas as responsabilidades.

Agora ocorreram mais de 500 incêndios e ninguém quis saber como apareceram e Marcelo não pediu um único relatório nem exigiu que fossem apuradas as responsabilidades. Porquê?

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