Depois da Coudelaria de Alter, a Vila Galé quer recuperar um convento em Portalegre

16-09-2019
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Atrair turistas brasileiros é o principal foco do hotel que a Vila Galé vai fazer recuperando a Coudelaria de Alter-do-Chão, cuja cerimónia de lançamento da primeira pedra decorreu esta sexta-feira, onde participaram três ministros (Economia, Agricultura e Cultura) e três secretários de Estado (Turismo, Agricultura e Valorização do Interior").

O hotel da Vila Galé no interior do Alentejo resultou do segundo concurso ganho no âmbito do programa Revive, para concessão de património público ao abandono ou sem utilização (e depois do grupo ter ganho o concurso do Convento de São Paulo em Elvas, cujo hotel está em construção e irá abrir em abril). E a Vila Galé tem na mira concorrer a mais projetos do Revive.

"No Alentejo provavelmente podemos vir a fazer mais alguma coisa recuperando o Convento de São Francisco em Portalegre", adianta Jorge Rebelo de Almeida, presidente da Vila Galé, frisando ainda que "tem de haver voluntários para fazer coisas no interior do país ".

Em Lisboa, o grupo desistiu de concorrer ao projeto hoteleiro no Centro Cultural de Belém (CCB) e mantém o interesse no Quartel da Graça, também um projeto do Revive que já tem o concurso aberto com um valor base de. €29,7 milhões. "Vamos concorrer ao Quartel da Graça apesar de ser caríssimo", adianta Jorge Rebelo de Almeida. "E vamos desistir do CCB, além do preço tinha uma coisa que me irrita: é preciso pagar renda enquanto se está a fazer a obra".

"Portugal é o país da Europa com a sazonalidade mais baixa", diz o ministro da Economia

Segundo o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, "esta aposta no interior tem de ser de todo o país, não pode ser só da Vila Galé", e "se queremos reduzir a sazonalidade e que os turistas venham todo o ano, é preciso aproveitar o extraordinário património cultural que temos no território e valorizá-lo com novas funções adaptá-las a quem nos procura, o que é a essência do programa Revive".

Pedro Siza Vieira enfatiza que "Portugal é o país da Europa que tem a sazonalidade mais baixa, só 35% dos turistas vêm na época alta, os restantes 65% vêm noutras épocas do ano, e o Revive é uma peça fundamental nesta estratégia".

Até à data já foram lançados 16 concursos do Revive, e até ao final do ano vão ser lançados mais 17, adianta o ministro da Economia. "Nesta aposta no interior já disponibilizamos apoios que permitiram investimentos turísticos de €81 milhões no âmbito do programa Valorizar e de €229 milhões do Portugal 2020", salienta.

Com o hotel em Alter-do-Chão, que deverá ficar concluído no primeiro semestre de 2020, o objetivo do presidente da Vila Galé é "criar um pacote alentejano" envolvendo também os seus outros hotéis em Elvas, Évora e Beja, na mira de atrair turistas de mercados distantes, nomeadamente brasileiros ou norte-americanos.

"Estamos a ajudar a fazer ressurgir coisas que no país estavam abandonadas e que vão gerar emprego. Em Alter-do-Chão vamos criar 40 postos de trabalho diretos", adianta o presidente da Vila Galé, frisando que "o interior do país precisa desesperadamente de ter condições para se valorizar".

Atrair turistas brasileiros é o principal foco do hotel que a Vila Galé vai fazer recuperando a Coudelaria de Alter-do-Chão, cuja cerimónia de lançamento da primeira pedra decorreu esta sexta-feira, onde participaram três ministros (Economia, Agricultura e Cultura) e três secretários de Estado (Turismo, Agricultura e Valorização do Interior").

O hotel da Vila Galé no interior do Alentejo resultou do segundo concurso ganho no âmbito do programa Revive, para concessão de património público ao abandono ou sem utilização (e depois do grupo ter ganho o concurso do Convento de São Paulo em Elvas, cujo hotel está em construção e irá abrir em abril). E a Vila Galé tem na mira concorrer a mais projetos do Revive.

"No Alentejo provavelmente podemos vir a fazer mais alguma coisa recuperando o Convento de São Francisco em Portalegre", adianta Jorge Rebelo de Almeida, presidente da Vila Galé, frisando ainda que "tem de haver voluntários para fazer coisas no interior do país ".

Em Lisboa, o grupo desistiu de concorrer ao projeto hoteleiro no Centro Cultural de Belém (CCB) e mantém o interesse no Quartel da Graça, também um projeto do Revive que já tem o concurso aberto com um valor base de. €29,7 milhões. "Vamos concorrer ao Quartel da Graça apesar de ser caríssimo", adianta Jorge Rebelo de Almeida. "E vamos desistir do CCB, além do preço tinha uma coisa que me irrita: é preciso pagar renda enquanto se está a fazer a obra".

"Portugal é o país da Europa com a sazonalidade mais baixa", diz o ministro da Economia

Segundo o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, "esta aposta no interior tem de ser de todo o país, não pode ser só da Vila Galé", e "se queremos reduzir a sazonalidade e que os turistas venham todo o ano, é preciso aproveitar o extraordinário património cultural que temos no território e valorizá-lo com novas funções adaptá-las a quem nos procura, o que é a essência do programa Revive".

Pedro Siza Vieira enfatiza que "Portugal é o país da Europa que tem a sazonalidade mais baixa, só 35% dos turistas vêm na época alta, os restantes 65% vêm noutras épocas do ano, e o Revive é uma peça fundamental nesta estratégia".

Até à data já foram lançados 16 concursos do Revive, e até ao final do ano vão ser lançados mais 17, adianta o ministro da Economia. "Nesta aposta no interior já disponibilizamos apoios que permitiram investimentos turísticos de €81 milhões no âmbito do programa Valorizar e de €229 milhões do Portugal 2020", salienta.

Com o hotel em Alter-do-Chão, que deverá ficar concluído no primeiro semestre de 2020, o objetivo do presidente da Vila Galé é "criar um pacote alentejano" envolvendo também os seus outros hotéis em Elvas, Évora e Beja, na mira de atrair turistas de mercados distantes, nomeadamente brasileiros ou norte-americanos.

"Estamos a ajudar a fazer ressurgir coisas que no país estavam abandonadas e que vão gerar emprego. Em Alter-do-Chão vamos criar 40 postos de trabalho diretos", adianta o presidente da Vila Galé, frisando que "o interior do país precisa desesperadamente de ter condições para se valorizar".

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