Catarina Martins lamenta rutura de Costa. Mas mantém reuniões e abertura para negociar

14-10-2019
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Pouco mais de 24 horas depois de sair da sede do Bloco de Esquerda, António Costa reuniu a Comissão Política do PS e recusou o acordo escrito proposto pelo Bloco. Menos de 17 horas depois, Catarina Martins convocou os jornalistas para uma conferência de imprensa que marca mais um afastamento entre os dois líderes. Mas o Bloco mediu palavras: depois de um deputado ter falado de um "golpe de teatro" no Facebook ("Ontem percebemos que a juras de amor à geringonça do PS na noite eleitoral foram aquilo a que António Costa chamaria um golpe de teatro. A peça esteve em exibição menos de uma semana", escreveu José Gusmão), Catarina Martins limitou-se a "lamentar" e garantir disponibilidade para negociar.

"Na quarta-feira apresentei um documento propondo as bases políticas para um acordo de legislatura". Era um guião de continuidade, porque "o Bloco não esquece nunca os seus compromissos".

Essas bases eram estas: eliminar cortes de férias e horas extra impostas pela troika; uma trajetória para salário mínimo; fim da discriminação de contratação de jovens em período experiental; excluir cortes de salários e pensões, também qualquer agravamento fiscal sobre bens e serviços essenciais e não haver privatizações nem mudanças no código laboral ou da Constituição com a direita". Tinha sido "uma boa solução, era a que preferíamos. O PS preferiu não seguir esse caminho", lamentou a líder do Bloco, recusando que se tenha sequer chegado à fase das negociações em que se discutiam as contas das propostas do Bloco. E deu um exemplo: a subida do salário mínimo ainda não estava quantificada - "seria feito depois".

"Ao decidir ponto final à geringonça, o PS recusou um modelo que impediu recuos e respeitou direitos e rendimentos. Foram garantia de estabilidade. O Bloco lamenta", afirmou a bloquista, mas mostrando disponibilidade para continuar a falar, lei a lei, no Parlamento. "O nosso mandato é para em cada votação defender um país mais justos na economia e ambiente. O Bloco atuará com disponibilidade para encontrar as melhores soluções".

Até as negociações prévias vão prosseguir: se o PS já pediu uma reunião para prosseguir negociações, ela "terá lugar brevemente", disse Catarina Martins. Na próxima semana.

Pouco mais de 24 horas depois de sair da sede do Bloco de Esquerda, António Costa reuniu a Comissão Política do PS e recusou o acordo escrito proposto pelo Bloco. Menos de 17 horas depois, Catarina Martins convocou os jornalistas para uma conferência de imprensa que marca mais um afastamento entre os dois líderes. Mas o Bloco mediu palavras: depois de um deputado ter falado de um "golpe de teatro" no Facebook ("Ontem percebemos que a juras de amor à geringonça do PS na noite eleitoral foram aquilo a que António Costa chamaria um golpe de teatro. A peça esteve em exibição menos de uma semana", escreveu José Gusmão), Catarina Martins limitou-se a "lamentar" e garantir disponibilidade para negociar.

"Na quarta-feira apresentei um documento propondo as bases políticas para um acordo de legislatura". Era um guião de continuidade, porque "o Bloco não esquece nunca os seus compromissos".

Essas bases eram estas: eliminar cortes de férias e horas extra impostas pela troika; uma trajetória para salário mínimo; fim da discriminação de contratação de jovens em período experiental; excluir cortes de salários e pensões, também qualquer agravamento fiscal sobre bens e serviços essenciais e não haver privatizações nem mudanças no código laboral ou da Constituição com a direita". Tinha sido "uma boa solução, era a que preferíamos. O PS preferiu não seguir esse caminho", lamentou a líder do Bloco, recusando que se tenha sequer chegado à fase das negociações em que se discutiam as contas das propostas do Bloco. E deu um exemplo: a subida do salário mínimo ainda não estava quantificada - "seria feito depois".

"Ao decidir ponto final à geringonça, o PS recusou um modelo que impediu recuos e respeitou direitos e rendimentos. Foram garantia de estabilidade. O Bloco lamenta", afirmou a bloquista, mas mostrando disponibilidade para continuar a falar, lei a lei, no Parlamento. "O nosso mandato é para em cada votação defender um país mais justos na economia e ambiente. O Bloco atuará com disponibilidade para encontrar as melhores soluções".

Até as negociações prévias vão prosseguir: se o PS já pediu uma reunião para prosseguir negociações, ela "terá lugar brevemente", disse Catarina Martins. Na próxima semana.

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